CAPITULO 36 - PROIBIDO

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- Ana...

Christian se arrasta pra perto de mim e sinto meu corpo se acender.

- Christian...

Digo seu nome em um sussurro quase gemendo.

Estamos nos olhando de forma intensa e desejosa e antes que eu possa reagir sinto seus lábios nos meus e sua língua invadindo a minha boca e eu correspondo o beijo.

Isso é errado.

Somos irmãos.

Mas o desejo é mais forte que a minha razão.

Me entrego ao beijo, levo minhas mãos para seu pescoço e acaricio seu rosto enquanto nos beijamos.

Christian pressiona seu corpo contra o meu e eu sinto sua ereção.

-Não!

O empurro e me levanto.

- O que houve?

- Christian isso é errado...

Seco minhas lagrimas e ele me olha sem entender.

- Por quê?

Ele caminha até mim.

- Nós nos amamos.

- Christian para...

Me afasto dele.

- Por que está fugindo de mim Ana?

- Christian nós não podemos...

Me viro ficando de costas pra ele e encarando a multidão la em baixo dançado e se divertindo.

- O que nos impede?

Ele pergunta como se não soubesse.

- Nós somos irmãos!

Me viro e o encaro.

Seu olhar e vazio e triste.

- Isso não é verdade!

- Christian, por favor, não se engane, tanto eu quanto você, sabemos que isso é verdade.

- Não, isso não é verdade!

Ele diz com tanta certeza, uma certeza que ele criou para não aceitar a verdade.

- Se você prefere se cegar ao enxergar a verdade eu não posso fazer nada.

Pego minha bolsa e saio.

- Ana!

Ouço sua voz atrás de mim, mas ignoro e caminho em direção a saída.

- Ana!

Ele segura meu braço e nossos corpos se chocam.

- Por favor, me ouça!

- Aqui não!

Solto meu braço de suas mãos e volto a caminhar em direção a saída.

Assim que passamos pelas portas ele volta a me segurar pelos braços.

- Solta meu braço.

O olho com raiva.

- Não, se somos irmãos eu posso segurar seu braço e te defender desses abutres.

Christian aponta com a cabeça um grupinho de três homens me comendo com os olhos.

- Larga de ser ogro.

- Para se andar com essas roupas.

- Você não é meu pai!

- Mas sou seu irmão, não foi isso que acabou de me afirmar?

Não acredito que estamos discutindo isso.

Bufo e reviro meus olhos.

- Eu quero ir pra casa, posso?

- Eu te levo!

Christian pegou seu carro e me levou para o apartamento, durante o caminho fomos calados, o silencio entre nos era estranhamente doloroso.

- Se veste primeiro, depois conversamos.

- Eu estou vestida!

- Se continuar com esse vestido, eu esqueço que somos irmãos e te agarro.

O olho incrédula pra ele e subo as escadas e caminho em direção ao quarto, tiro o vestido e coloco o primeiro moletom que vejo.

- Assim está melhor.

Digo ao entrar na sala.

- Sim, agora você está broxante!

- idiota!

Jogo uma almofada nele que desvia.

- Como descobriu que somos irmãos?

- Eu paguei um detetive para investigar a minha vida e ele descobriu...

Conto a mesma versão que disse a Kate, não quero que ele saiba que ouvi sua conversa.

- Isso foi antes ou depois de ir para Montesano?

- Depois, por quê?

O encaro.

- Pensei que tivesse sido esse o motivo para ter ido embora daquele jeito.

Desvio o olhar do dele.

- Ana!

Christian caminha até mim e segura minhas mãos.

- Olha pra mim...

A sua voz me aquece, seu toque me causam sensações, mas tudo isso é proibido.

- Sermos irmãos, não nós proíbe de nos ver...

Christian sobe suas mãos para o meu rosto e limpa minhas lagrimas.

- Podemos ser amigos.

Eu não quero ser sua amiga, eu o amo.

- Por favor, não...

Afasto suas mãos de mim e me levanto.

- E melhor você ir...

Caminho até a porta e a abro e espero ele passar.

Laços do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora