- Ana...
Christian se arrasta pra perto de mim e sinto meu corpo se acender.
- Christian...
Digo seu nome em um sussurro quase gemendo.
Estamos nos olhando de forma intensa e desejosa e antes que eu possa reagir sinto seus lábios nos meus e sua língua invadindo a minha boca e eu correspondo o beijo.
Isso é errado.
Somos irmãos.
Mas o desejo é mais forte que a minha razão.
Me entrego ao beijo, levo minhas mãos para seu pescoço e acaricio seu rosto enquanto nos beijamos.
Christian pressiona seu corpo contra o meu e eu sinto sua ereção.
-Não!
O empurro e me levanto.
- O que houve?
- Christian isso é errado...
Seco minhas lagrimas e ele me olha sem entender.
- Por quê?
Ele caminha até mim.
- Nós nos amamos.
- Christian para...
Me afasto dele.
- Por que está fugindo de mim Ana?
- Christian nós não podemos...
Me viro ficando de costas pra ele e encarando a multidão la em baixo dançado e se divertindo.
- O que nos impede?
Ele pergunta como se não soubesse.
- Nós somos irmãos!
Me viro e o encaro.
Seu olhar e vazio e triste.
- Isso não é verdade!
- Christian, por favor, não se engane, tanto eu quanto você, sabemos que isso é verdade.
- Não, isso não é verdade!
Ele diz com tanta certeza, uma certeza que ele criou para não aceitar a verdade.
- Se você prefere se cegar ao enxergar a verdade eu não posso fazer nada.
Pego minha bolsa e saio.
- Ana!
Ouço sua voz atrás de mim, mas ignoro e caminho em direção a saída.
- Ana!
Ele segura meu braço e nossos corpos se chocam.
- Por favor, me ouça!
- Aqui não!
Solto meu braço de suas mãos e volto a caminhar em direção a saída.
Assim que passamos pelas portas ele volta a me segurar pelos braços.
- Solta meu braço.
O olho com raiva.
- Não, se somos irmãos eu posso segurar seu braço e te defender desses abutres.
Christian aponta com a cabeça um grupinho de três homens me comendo com os olhos.
- Larga de ser ogro.
- Para se andar com essas roupas.
- Você não é meu pai!
- Mas sou seu irmão, não foi isso que acabou de me afirmar?
Não acredito que estamos discutindo isso.
Bufo e reviro meus olhos.
- Eu quero ir pra casa, posso?
- Eu te levo!
Christian pegou seu carro e me levou para o apartamento, durante o caminho fomos calados, o silencio entre nos era estranhamente doloroso.
- Se veste primeiro, depois conversamos.
- Eu estou vestida!
- Se continuar com esse vestido, eu esqueço que somos irmãos e te agarro.
O olho incrédula pra ele e subo as escadas e caminho em direção ao quarto, tiro o vestido e coloco o primeiro moletom que vejo.
- Assim está melhor.
Digo ao entrar na sala.
- Sim, agora você está broxante!
- idiota!
Jogo uma almofada nele que desvia.
- Como descobriu que somos irmãos?
- Eu paguei um detetive para investigar a minha vida e ele descobriu...
Conto a mesma versão que disse a Kate, não quero que ele saiba que ouvi sua conversa.
- Isso foi antes ou depois de ir para Montesano?
- Depois, por quê?
O encaro.
- Pensei que tivesse sido esse o motivo para ter ido embora daquele jeito.
Desvio o olhar do dele.
- Ana!
Christian caminha até mim e segura minhas mãos.
- Olha pra mim...
A sua voz me aquece, seu toque me causam sensações, mas tudo isso é proibido.
- Sermos irmãos, não nós proíbe de nos ver...
Christian sobe suas mãos para o meu rosto e limpa minhas lagrimas.
- Podemos ser amigos.
Eu não quero ser sua amiga, eu o amo.
- Por favor, não...
Afasto suas mãos de mim e me levanto.
- E melhor você ir...
Caminho até a porta e a abro e espero ele passar.
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Laços do Destino
Fiksi PenggemarAnastácia Steele, 21 anos, saiu de casa ao dezesseis anos para estudar em Vancouver, recém formada, se muda para Seattle com a melhor amiga Katherine para trabalhar nas empresas GEH ,mas ela não esperava que isso fosse mudar sua vida. Segredos do p...