Laços do Destino

CAPITULO 27 - CEO DO MEU CORAÇÃO

Os dias passam devagar de mais, estar em casa sem poder fazer nada é um verdadeiro tédio o que me salva é o bom humor do Sr. Sebastian Steele, vovô é mesmo a alegria da casa.

Christian tem vindo aqui para casa todos os dias depois de sair da empresa e fica aqui até que eu durma, cada dia que passa eu me apaixono mais e mais e também já começo a sofrer com a sua ausência, não quero nem imaginar como vai ser meus dias em Montesano longe dele.

- Um doce pelos seus pensamentos!

- Pai!

- Então em que você tanto pensa?

- Em como eu vou sentir saudades de tudo aqui.

- Você não quer voltar não é?

- Sim e Não.

Papai me olha pedindo para que eu continue.

- Eu não quero ir, mas ao mesmo tempo eu não quero ficar, eu preciso de um tempo, colocar as coisas no lugar, em Montesano vai ser difícil só que aqui vai ser mais.

- E se nós viajássemos por alguns dias.

- Viajar?

-É já faz algum tempo que eu não tiro férias!

- E viajaríamos para?

- Surpresa!

Papai beija minha testa e se levanta.

- Sairemos para o hospital em quinze minutos.

- Estarei pronta.

Hoje é o dia em que tiro os pontos e nossa viagem de volta para Montesano foi adiada em alguns dias para que eu possa participar do noivado de Kate e Elliot.

Dr. Jim retira meus pontos e me receita uma pomada para ajudar na cicatrização.

- Mesmo tendo tirado os pontos eu ainda quero que você faça repouso e evite pegar peso, por fora já está cicatrizado, mas por dentro ainda levará mais algum tempo.

- Pode deixar, terei um ótimo enfermeiro que se certificará que eu não moverei um dedo sem necessidade.

- Acho isso ótimo.

Nos despedimos e seguimos de volta para casa.

- Pai, podemos passar na padaria perto da empresa?

Papai me olha desconfiado.

- O que quer fazer naquela padaria?

- Comprar algo.

Pisco

Entramos na padaria enquanto o atendente arruma meus pedidos papai faz o dele.

- Quantos donuts papai!

- Eu e seu avô vamos amamos isso!

- Cuidado com o diabetes depois!

Pegamos nossas sacolas e seguimos para o carro.

- Pode ir pra casa pai, eu ainda não terminei por aqui.

Ergo as sacolas.

- Já entendi, irá visitar um certo CEO.

- Sim, o CEO do meu coração.

- Não demore!

- Não prometo nada!

Jogo um beijo pra ele e atravesso a rua em direção a GEH.

- Andrea!

- Ana!