— Papai? Estou enjoada de tanto dirigir. – Soya disse no banco de trás, já havia terminado seus pretzels e estava alternando entre cochilar e choramingar por estar no carro.
— Eu sei, querida. Eu também estou. – disse, mudando a estação da rádio mais uma vez. — Nós estaremos lá em cerca de... – ele checou o GPS em seu telefone. — Dez minutos.
— Em Busan?
— Não. – ele riu. — No hotel, lembra? Mas você só pode trazer o stuffie se você for se comportar, sim? – Soy apertou seu pinguim contra o peito.
— Eu estou comportada, papai! – disse, tirando sua franja que insistia em cair sob seus olhos. Jungkook havia tentado colocar o seu cabelo em um rabo de cavalo em uma das paradas de descanso, mas a maior parte tinha caído do laço roxo porque Soya era uma dorminhoca imprudente.
— Eu sei. – Jeon estava sorrindo, ele amava muito sua filha. — Você quer ouvir jingle bells mais uma vez? Quando a música terminar, estaremos muito perto do hotel.
— Sim! – Soy bateu as mãozinhas de prazer.
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Quando Jimin acordou, ele ainda estava triste. o desejo de ficar na cama pelo resto do tempo puxava-o, mas em vez disso, ele teve uma ideia.
Não ia chafurdar em sua tristeza.
Ele cruzou seu apartamento repugnantemente sujo (o que lhe deu em si mesmo uma bronca, pois em geral ele era praticamente um viciado em limpeza), e ficou sentado à sua mesa, carregando o seu laptop. A internet do edifício era lentamente frustrante, ele pegou a roupa perdida no chão e guardou um pouco do lixo no chão e na mesa de café.
Quando se sentou de novo, percorreu algumas listas de novos apartamentos pela cidade, precisava de um novo começo. Um novo lar.
Seu rosto se iluminou quando encontrou um, e mandou um e-mail para o corretor de imóveis pedindo uma exibição. Eles enviaram um email de volta quase imediatamente, dizendo que havia um apartamento de um quarto sobrando, e ele podia ver mais tarde naquele dia. Com um sorriso no rosto, ele levantou-se e entrou no chuveiro.
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— Yay, estamos no hotel! – Soya aplaudiu quando estacionaram. — Eu posso trazer stuffie, certo?
— Sim, você pode. – Jungkook disse com um sorriso, abrindo a porta para que Soya pudesse sair do carro. Ele pegou suas malas e Soy galopou atrás dele enquanto ele entrava. — Você quer colocar a chave na fechadura, Soy?
— Sim! – aplaudiu novamente, e bateu o cartão-chave, ela pulou na cama assim que entrou no ambiente, pousando em sua barriga com um riso alto.
— Bobinha. – disse Jeon com carinho. — Vamos lá, pequena. É hora de dormir para você.
Ela fez beicinho, mas meia hora depois já estava enrolada na cama, cochilando para dormir enquanto Jungkook cantarolava uma canção de ninar. Quando ela finalmente adormeceu, ele deu um beijo no topo da cabeça e cochilou.
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— Isso é incrível. – disse Jimin animadamente para o senhorio. — Eu vou ficar com ele. – era perfeito, não era pequeno ou repugnante, e ele foi autorizado a ter um cachorro – ele sempre quis um cachorro –. — Quando posso me mudar?
— A qualquer momento depois desta noite. – respondeu o senhorio. — O último inquilino se mudou na semana passada, e depois desta noite teremos terminado a limpeza e tudo. Teoricamente, você poderia se mudar amanhã de manhã. – Park assentiu.
— Oh, uma última coisa antes de eu assinar os papéis... Quem são os vizinhos? Eles são legais? – o senhorio sorriu.
— Eles ainda não se mudaram. É um homem e sua filha. Eu acho que ela tem seis anos e ele era muito educado ao telefone, parecia muito legal. – Jimin acenou com um sorriso.
Enquanto eles não fossem drogados que fariam o lugar fedorento de maconha, ele não se importava.
— Ok. Eu vou assinar. – ele não conseguia parar de sorrir enquanto lia e assinava o contrato.
Quando voltou para o seu lugar, começou a arrumar suas coisas. Ligou para seu amigo, Hoseok, para ver se ele poderia ajudar. Ele moveria o móveis que ele não podia mover sozinho, e quando Hoseok disse que sim, ele empacotou o resto de suas coisas.
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— Soy, acorde. – Jeon disse gentilmente, sacudindo-a. Ela piscou algumas vezes e então gemeu, estendendo a mão para ele. Já que eles não iriam muito longe para chegar ao carro, ele a deixou ficar de pijama, apenas puxando um casaco e colocando um chapéu para si. — Pronta para entrar no carro? Você pode dormir o resto do caminho até lá. – ele murmurou, e ela assentiu, estendendo as mãos para ele.
— Stuffie! – ela chorou, e Jungkook entregou-lhe o pinguim de pelúcia antes de colocá-la em seu quadril. Ela aninhou sua bochecha contra seu pescoço, cantarolando baixinho com os olhos ainda fechados.
Em vinte minutos, ela estava cochilando no banco de trás e eles estavam a poucas horas de distância de sua nova casa.
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icicle » jikook
Fanfiction''Querido Papai Noel, por favor faça com que meu pai se apaixone pelo homem triste que mora ao lado. Obrigada, Soy.'' ~ Ou onde Jimin mora ao lado de Jungkook e sua filha, Soya, e ela sabe que eles pertencem um ao outro. Mesmo que eles não saibam.