Capítulo 4

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Na hora que elas me viram pularam em cima de mim, caímos no sofá. Foi tão bom perceber que estava com a minha família. Elas começaram a falar, falar e  falar e eu não conseguia entender nada.

- Calma, calma acabei de voltar e vocês já queiram me enlouquecer. - falei rindo da situação

- Ok, vamos mais devagar .- A Paty disse rindo

- Podem perguntar o que quiserem, mas vou logo avisando - elas me olharam com os olhos arregalados - Mais tarde, o Fernando vai levar todas nós para um jantar para comemorar a minha chegada - Abaixei o olhar - E também a ida do Alê.

Elas me olharam como se já soubessem, eu sabia que de algum modo elas já sabiam de tudo, nem quis discutir.

- nossa, Ali senti tanto sua falta, principalmente da sua comida, nós sabemos bem que a Paty não cozinha muito bem e eu nem sei fritar um ovo, foi muito difícil ficar sem você aqui - ela disse com os olhos marejados.

- A amiga você sabe que eu te amo né? - disse abraçando ela

- Ei - Disse a Paty e me abraçou

Olhei no relógio e percebi que já eram 18:00, resolvi mandar mensagem pro Fernando.

Alice: Nando que horas você vai passar aqui em casa?

Logo em seguida sua mensagem chegou.

Fernando: 20:30 estou saindo de casa e indo para sua casa, então estejam prontas.

Alice: Ok, até mais tarde.

Olhei para as meninas e elas estavam olhando uma bolça que estava na poltrona, foi ai que me lembrei que o Jorge deve ter esquecido.

- Ai, Ai vocês não me contaram sobre os vizinhos tive que descobrir do jeito mais estranho possível - eu ri - Essa bolça é do Jorge ele me ajudou e deve ter esquecido aqui, mas depois vocês me explicam sobre eles e porque nunca me contaram nada, agora vamos nos arrumar. Vocês sabem que o Nando não tolera atrasos, então . . .

- Ah . . . Não sei se quero  ir Ali - Disse Tati franzindo o senho

- A não você vai sim - disse a Paty - Você tem que superar

- Olha eu ei que vocês se gostam, mas que não podem ficar juntos, mas não tem porque você não ir - disse e segurei sua mão - E eu acho que a Nucci não vai

Depois de convencer a Tati fomos fazer nosso ritual de beleza.

[...]

Depois de prontas o Fernando pediu para o porteiro interfona e mandar a gente descer. Peguei meu celular, a chave do apê, e a chave do carro coloquei na minha bolsinha coutch.

Quando fechei a porta do apê as meninas estavam conversando com um carinha gato, alto cerca de 1,85, cabelos castanho escuro, olho claro, lábio rosado, ele é realmente muito lindo, fiquei encantada com o cara, mas ele tinha a parecia de ser do tipo  galinha. Fui em direção ao elevador e chamei elas.

- Vamos? O Nando está esperando

- Claro - assentiu a Paty

- Ali esse é Thomas, nosso vizinho do  apê da frente.

- Pode me chamar de Tom - Ele disse e me deu um sorriso

- Olá - apertei sua mão, e soltei um sorriso fraco, fui indiferente, apertei o botão e o elevador se abriu - Vamos meninas?

- Depois vocês se conhecem melhor - a Tati disse com um sorriso maldoso

- Tchau Tom - disse antes da porta se fechou

[...]

Depois do jantar que eu tive que  aguentar fomos pra uma choperia ali perto. Pensei que seria algo agradável. O Alê me evitou a noite inteira, a Tati e o Nando ficaram se estranhando, a única que estava de bem com todos era a Paty. Quando deu uma hora da manhã, eu e as meninas decidimos ir embora. O Alê disse para as meninas não se esquecerem de estar as cinco da tarde no aeroporto. Fomos para casa quando chegamos lá dei boa noite para elas, tomei um banho e me deitei.

Fiquei pensando no que o Alê disse, será que eu devo ir me despedir dele amanhã? Ou ficar na minha e esquecer ele ?

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