Capítulo II

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            Então todos começaram a se interessar e aprofundar-se no o caso, fazia anos que não havia um caso como esse. Começou então a real investigação. Os detetives leram e releram aquele diário, juntamente com o e-mail, e se perguntaram quem era aquele Alex Matos, ele  tinha antecedentes criminais? Por que mandaria um e-mail daqueles? Então começaram a pesquisar no banco de dados da delegacia algum parente, amigo, ou alguma informação adicional que poderia ajudar a achar Alex. E no meio de tantos dados, viram que o mesmo possuía uma mulher chamada Monique Matos, que seria supostamente a dona do diário.

              Leila estava cada vez mais preocupada com este caso, ela percebeu que era só o começo de uma longa e misteriosa investigação. Os outros delegados Luiz e Wagner estavam a procura de Monique, no meio de tanta procura surgiu o nome de Rebekah Webber que seria a prima de Monique. Os delegados foram a procura dela. Rebekah morava em um apartamento no centro da cidade, seria muito mais fácil encontrar ela. Rebekah estava muito atrasada para seu trabalho e saiu apressadamente, quando de repente um dos detetives esbarra nela.

—Olá, bom dia... Rebekah?

— Oi! Sim, sim, desculpe estou atrasadíssima.

— Um minuto, por favor! Preciso fazer umas perguntas.

—Ok, ok! Já estou atrasada mesmo, fale... — disse Rebekah tentando ler o nome no crachá de Wagner.

— Sou o detetive Wagner, você conhece uma mulher chamada Monique Matos?

— Sim, é minha prima, por quê? Ela esta bem? O que houve?

— É isso que eu e meu amigo Luiz estamos tentando desvendar, aparentemente ela é dona de um diário que foi encontrado no pavilhão do centro da cidade, e nesse diário havia vários relatos de maltratos...Saberia me dizer onde posso encontra-la?

— Meu Deus! Detetive... Wagner, como assim?! Não, não, eu... Eu não falo com ela há alguns meses... Ela mudou de número também. —Rebekah estava pálida ao saber da novidade.

— Ok, e posso fazer outra perguntinha?

— É... Sim.

— Conhece Alex de Medeiros?

— Olha detetive Wagner, eu estou atrasada, já devo ter perdido meu ônibus, droga! Pegou-me desprevenida, porem me recordo desse nome, era o ex- marido da minha prima — disse Rebekah se afastando já dos detetives.

— Ok, desculpa o incômodo, obrigada pelas informações!

— De nada, tchau! — Rebekah acabou pegando um taxi logo à frente.

Alguns minutos depois, Wagner ligou para Leila e repassou as novas informações obtidas naquela manhã e terminando a ligação, Luiz o interrompeu.

— Que tal a gente ir tomar um café no restaurante do tom?

— Sério Luiz?! Estamos em uma investigação, não em um passeio.

— Qual é a gente nem tomou café ainda, e esta investigação está começando a me agoniar.

— Nossa! Tudo bem... Concordo, vamos relaxar por alguns minutos.

 Chegando ao restaurante, sentaram-se no mesmo lugar de sempre, nas poltronas perto da saída. Pediram dois cappuccinos e Luiz pegou o jornal que estava jogado na mesa.

— Nossa, cada dia o consumismo aumenta, olha só! Tantas casas e carros pra vender em uma página e na outra, várias promoções de... Carros e casas!

— Acordou com o pé esquerdo hoje, foi?!

— Não, não, eu estou muito bem, é que essa investigação... Wagner olha isso! O nosso suspeito se chama Alex Matos não? Parece que ele esta vendendo essa casa! — Disse Luiz apontando para o jornal.

— Nossa, é mesmo, já temos uma pista! Vamos ligar para a Delegada e mandar esse número disponível no jornal.

Enquanto isso, no escritório.

— Fala Wagner! — disse Leila.

— Delegada, eu e o Luiz conseguimos mais pistas sobre nossa investigação.

— Pode falar.

— Achamos a prima de Monique, ela disse que esse tal de Alex é o ex-marido de Monique, e também vimos nos anúncios do jornal que tem uma casa pra vender e quem anuncia é o Alex posso te passar o número?

—Ótimos rapazes, claro! Pode passar.

— É 8-4-6-5-3-7-8-9.

— Obrigado! Qualquer coisa falo com vocês e vice versa ok?!

— Sim delegada, até logo.

— Até logo.

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