Ao longo da semana Katsuki finalmente conseguiu ir para o hospital, quando conversou com médica de Ochako, a mesma disse que esqueceu de avisar que Ochako demonstrou ter narcolepsia nas semanas que ficou no hospital. Ela também disse que já receitou um estimulante para aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca, que ajuda a diminui o sono e o apetite.
Bakugou não sabia que ela tinha esse tipo de doença, a médica disse que era para ter bastante atenção e cuidado com Ochako, pois ela poderia ter fraqueza muscular, paralisia muscular e ter colapsos, além de poder ter alucinações.
Depois de assinar umas folhas, o loiro pegou os estimulantes, que eram para tomar regularmente, ou seja, outra coisa para Himiko lembrá-lo.
- SR. Bakugou! - A médica de Ochako lhe chamou quando estava indo embora.
- Sim?
- Escuta, o psicólogo que atendeu a Ochako me disse que talvez o motivo dela não falar direito seja por causa de um trauma. Que não foi causado somente pelo acidente.
- Além dos ferimentos... Um trauma? - Perguntou se sentindo ruim ao pensar no que Ochako estava passando antes do acidente.
- Sim, ela fica encolhida quando chegamos perto de si, você já deve ter percebido isso. Ela parece ter medo de contato físico, então não deve estar acostumada.
- Eu percebi, se bem que ela está mais confortável esses dias, principalmente com a minha irmã. Acho que é porquê Ochako tem mais contato com ela.
- Ah, que bom que ela se sente segura com vocês. - Disse abrindo um sorriso sincero. - Enfim, era isso que eu queria dizer a você. Se precisar de uma nova receita para os remédios dela, me procure.
- Tudo bem.
[...]
Quando chegou em casa teve um pequeno ataque, Himiko avisou que teria que sair correndo porquê um aluno precisava de ajuda, e como ela é professora de artes marciais tinha que ir. Porém, ela não teve tempo de ajudar Ochako a tomar banho, então esse serviço ficou para Katsuki. E claro, ele ficou branco com a notícia.
- Mas espera aí, Himiko! - Bakugou tentou segurar a irmã, contudo a mesma já tinha ido embora.
Suspirou alto e passou a mão pelo rosto, olhou para o sofá e percebeu que Ochako tentava ficar em pé, mas sua perna fraquejava.
Rapidamente foi até ela e passou o braço dela ao seu redor, para ajudá-la a se equilibrar. Ajudou ela até chegar nas escadas, depois teve que pegá-la nos braços e levar até o andar de cima. Ligou o chuveiro na água morna, e foi até o quarto onde estava Ochako, rezou todas as preces que sabia - não eram muitas - e começou a tirar a camisa da outra.
A mesma estranhou ser o loiro que vai ajudá-la e não Himiko, mas não viu mal algum em ser o Katsuki. Ao contrário do loiro, que via mal em tudo. Se abaixou para tirar a bota ortopédica já que ela não saberia tirá-la.
Ao olhar para cima quase teve um ataque nasal quando a viu tirar o próprio sutiã, a sorte é que Himiko estava a ensinando a tirar a própria roupa, implorou para Ochako tirar o resto de sua roupa e ficou de costas para ela, tentando se acalmar.
Agora Ochako se encontrava nua, em sua frente, e o pior é que ele teria que segurá-la, para ela conseguir tomar banho.Respirou o mais fundo possível e a levou para o banheiro, ele estava somente com uma bermuda, pois sabia que teria que se molhar também.
Desviou o olhar o máximo possível de seu corpo, o loiro ficou aliviado ao descobrir que ela sabia se ensaboar sozinha, ele sentia que seu corpo iria perder as forças se seu sangue não parasse de ir somente em seu rosto e para outro lugar.
- Katsuki... Cabelo. - Desviou seu olhar do teto e olhou para Ochako que segurava um shampoo com a mão que não estava segurando-se no loiro.
- Você não consegue lavar seu cabelo né? - Negou, Katsuki suspirou e pegou o shampoo, Ochako colocou os braços ao redor do pescoço do loiro e fechou os olhos.
No começo ele ficou paralisado, seu corpo estava colado ao dele, porém entendeu que Himiko a ensinou a fazer isso já que não conseguia lavar o cabelo de Ochako sem a duas mãos.
Trancando a respiração Bakugou começou a massagear os cabelos de Ochako com shampoo, tentando ao máximo, não ligar por sentir os seios dela em seu peitoral.
Isso não vai dar certo, não vai dar certo, não vai dar certo...
Repetiu essa frase em sua mente como um mantra até o fim do banho, Katsuki se sentia tonto, estava ofegante e não conseguia pensar direito. Ochako o guiou até uma cadeira que estava no banheiro, provavelmente sua irmã colocava a castanha sentada na cadeira para poder se secar sozinha.
O loiro suspirou aliviado por não ter que secar o corpo da garota, aquilo já estava torturante demais. Esperou a castanha se secar por completo para levá-la ao quarto.
Pegou uma calcinha e uma camisola, olhou Ochako sentada na cama e se perguntou até quando vai aguentar essa pressão de vê-la nua. Ficou satisfeito ao ver que ela conseguia colocar a roupa sozinha, mesmo tendo demorado para colocar a calcinha. Ligou o secador e começou a secar os longos cabelos castanhos, tinha que lembrar de ir a um cabeleireiro o quanto antes, esse cabelo era grande demais e atrapalhava ela.
Logo depois Bakugou a ajudou a se deitar e em menos de segundos ela pegou em um sono, o loiro fechou a porta lentamente e foi até seu quarto. Assim que adentrou o quarto se jogou na cama deprimido.
O que está acontecendo comigo? Pensou, se sentia um animal por quase não conseguir segurar seus instintos. Teria que convencer Himiko a ficar em casa por pelo menos mais uma semana, até Ochako se conseguir andar sozinha pelo menos.
Enquanto pensava na castanha, o loiro pegou um caderno de desenho, no qual faz seus modelos, e começou a desenha-lá. Usando a garota como modelo, surgiu novas ideias para a coleção de primavera.
Sendo um estilista famoso, seguindo os passos da sua mãe. Bakugou não podia se deixar descansar, mesmo estando de férias. E assim ele achou sua modelo perfeita para ocasião.
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O dia que todos esperavam, o querido banho com o Bakugou kkkkkkkk.
Como podem perceber, a cada capítulo aprendemos uma coisa nova da Ochako, agora o mistério das crises de sono foi resolvido.
Espero que tenham gostado❤️
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Damn Smile!
Fiksi PenggemarBakugou corria pelas ruas ensopadas de água, se xingava mentalmente por não ter ido de carro pro trabalho. Então, uma pessoa passou por ele, mais especificamente uma garota, com o sorriso mais doce que já tinha visto, e cometeria loucuras por ele. T...