8. Quelqu'un m'a dit

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Eu estou morto. Digo, não literalmente, mas gostaria. Meus olhos estão cansados, e tenho vontade de dormir até a próxima semana.

Sophie não para de mudar de canais. Segundo ela "temos que assistir um filme como namorados fazem", e eu só consigo pensar em como ela consegue apertar o botão mais rápido que qualquer outra pessoa.

A mãe dela não está em casa, muito menos seu irmão mais novo que é fascinado por hóquei e me faz milhões de perguntas quando me vê. Quase não dormi, e quase voltei para casa para tomar mais remédios que meu corpo suportaria.

— Por que tem canais de pornôs na sua TV? — Pergunto a ela depois de ter visto duas garotas nuas se agarrem loucamente.

Ela para de aperta os botões e me lança um olhar divertido pelo qual não sei interpretar bem. Seu cabelo está preso em um coque bagunçado e ela está vestindo minha blusa.
Os lençóis florido de sua cama estão jogados de forma despojada por nossas cinturas, seu corpo está apoiado no meu, e só agora consigo notar que ela parou em um canal de pornografia gay.

Ela diz algo, mas não consigo parar de olhar a tela a nossa frente. Os dois garotos estão se beijando completamente nus, enquanto o outro manuseia seu próprio pênis.

Caralho.

Desvio o olhar para seu rosto, e ela franze as sobrancelhas para mim, se aconchegando ainda mais. E então, congela no mesmo instante, e olha em direção a coberta em minha cintura. Mais especificamente, para como minha ereção está visível.

Penso que ela vai surtar, mas o que seu olhar diz algo completamente diferente.

— Se você queria transar, era só dizer. — Sophie dirige um sorriso malicioso em minha direção, e eu me sinto ligeiramente aliviado. Ela se levanta, ficando de joelhos na cama e tira a blusa por sua cabeça, ficando apenas de calcinha. Me obrigo a olhar para seus peitos, e esquecer os gemidos vindo dos dois caras na TV.

Seu corpo parece mais magro que antes, e me pergunto qual foi a última vez que transamos.

— Sophie, eu...

Em um segundo, seus lábios já estão grudados nos meus, e sua mão vai descendo por meu tronco nu, e para exatamente em meu short, ou melhor, na ereção que parece crescer ainda mais a cada gemido que eles soltam.

Minhas mãos vão para seu cabelo e ela solta uma pequena risada. Estou tão excitado, e quero ao máximo me convencer que é por conta de uma garota completamente gostosa que está com está apertando meu pau por cima do short nesse exato momento, e não por dois homens transando.

Guio minha mão para de seus peitos e eu o aperto. Ela parece feliz com minha atitude, porque morde meu lábio inferior com um pouco de força.

Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela. Estou excitado por ela.

Sophie descola seus lábios dos meus apenas para descê-los por meu pescoço. Sua língua vai descendo por todo meu tronco e para em meu short. E ela o desabotoa, e retira meu pênis de dentro da minha cueca box.

Perco fôlego assim que meus olhos param na TV, e me forço a olhar para baixo.

Que merda está acontecendo comigo?

Seu olhar sobe para o meu, e ela dá uma risada maliciosa, antes de lamber todo meu comprimento, e colocar boa parte dele em sua boca pequena.

Seus lábios sobem e descem lentamente e sua mão movimenta onde sua boca não alcança. Minha mão vai para seu cabelo e seu coque se desfaz por completo, eu só consigo pensar que tenho que gozar o mais rápido que posso.

Don't Say My Name - (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora