EPÍLOGO

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Era uma manhã tranquila para morrer.

"Você me prometeu que eu teria Anna de volta", disse o homem com as mãos ensanguentadas.

"Eu disse que você a teria a disposição. Se não consegue conviver com o preço que é preciso pagar, então não posso fazer nada", replicou o Dr. Descartes. "Agora larga essa faca."

"Você não sabe como é Dr.", gemeu o homem. " Dói... é vazio. O procedimento não é perfeito. Viver nessas condições é como estar morto. QUERO MINHA IDENTIDADE DE VOLTA!"

"Eu... posso consertar..."

Descartes mentia, mas Alfredo percebeu.

"Eu não posso ser Henry. Não posso mais ser Alfredo. Não consigo fazer com que Anna me ame. Eu perdi tudo, Dr."

Outra garganta foi cortada. Sem possibilidade de reconstituição.

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