O gosto amargo do teu ser (EM PROCESSO)

Súplica

Sandra estava ansiosa para encontrar seu homem. Não podia se desesperar tanto, não podia se deixar levar pelo desejo, mas era o que ela queria.
Sandra queria o errado, era como algo precoce pois ela queria presenciar o ação reação.
Tudo naquele momento teria de ser rápido, pois poderia ser um erro, mas não saberia se não o fizesse. Não poderia recordar desse dia se ele não acontecesse.
No fundo Sandra sabia que superaria.. que iria esquecer o pecado e renascer. O sentimento iria florescer novamente e seria um processo natural. Quando se ama não se pode querer ter controle de nada. Seria um mimo querer controlar? Seria frescura?

Controle

Controle do que exatamente? Não sabiam o dia de amanhã, não sabia o que o outro sentia... se soubessem muitos dos erros não seriam cometidos.

Erros

Porquê ama-lo era um erro? Se tudo de fato não é dela... porque ele precisava ser? Era um mimo!

Estou sendo mimada. Mau acostumada. Nada me pertence... e eu não pertenço a ninguém.

Sandra estava a uma quadra de casa. Seu corpo fervia, estava molhada e desesperada. Talvez a essência de Rui fizesse parte dela nessa altura do campeonato.

Enquanto dirigia e pensava no que faria ao chegar, fora observando o lugar em volta. Realmente era tudo muito vago e vazio. Não esperava muito da cidade, o interior tinha disso, decepcionava os ansiosos. Sandra sempre quis mais, queria o máximo de tudo. Rui ficava no controle por isso, talvez a mulher se arriscasse demais e acabava prejudicando os dois. Rui sempre foi cauteloso.. sabia pouco da vida dele antes dela, mas o que importava era o agora.

Quando chegou, encostou o carro e foi em direção a casa. Ao entrar foi recebida com uma energia fúnebre. Algo triste e caído, mas sua vontade falava mais alto e nada iria atrapalhar a noite.
A janela da cozinha estava aberta e ventava. A lua cheia ficava visível e ela estava exuberante. Sandra tirou o vestido, deixando jogado pelo. Com cautela fora em direção ao quarto.
Rui estava encostado na cômoda do quarto que se encontrava em frente a janela.
Ela o admirou, estava com o cabelo bagunçado usando somente as calças. O homem tinha uma corrente no pescoço, e estava fumando um cigarro. Sandra o conhecia bem e sabia que esse não era o primeiro, o homem também estava desesperado.

Ele a olhou fixamente, sua lingerie branca e sua pele suada.
Perfeita
A mulher então tirou o sutiã lentamente e o jogou na cama.
O homem acompanhou a cena e depois voltou a olhar para a mulher.
Sandra andou dois passos lentamente... e começou a mexer na alça da calcinha, como que chamando Rui para terminar de despila.
Ele por sua vez deu o ultimo trago no cigarro e o jogou pela janela, se levantou e fora em direção da mulher. Rasgou violentamente a calcinha e jogou o que sobrou da peça. Pegou a mulher e a levou até a cama.

- Você viu. - disse Rui.

- Eu vi - respondeu Sandra segurando com força o rosto do homem.

- Eu vi Rui... E quero saber o que falta em mim.

- Nada. Não te falta nada. - respondeu o homem.

Sandra deu um tapa no rosto de Rui. Sua mão formigou e ficou quente.

Ele a segurou firme na cama.

- Quero saber o que está faltando Rui. Quero saber o que você quer de mim.

Rui estava mordendo todo o pescoço de Sandra. Se aproximou do ouvido e disse enquanto puxava seus cabelos:

- O que você quer de mim? O que eu preciso fazer para te ter por completo?

Sandra fechou os olhos.

- Você já me tem.

A mulher começou a tirar as calças de Rui com os pés. Ele a ajudou e por fim estava nu.

- Eu não tenho. - disse o homem. - Você diz que eu tenho.

Fraco.
Fraca.
Fracos. Extremamente fracos.

- Então me faça sua. Me obrigue a ser sua.

Rui começou a pressionar suas mãos no pescoço da mulher.Sandra já esperava... O sexo não poderia ser rotineiro. Não aquela noite.

Então a mulher pegou a mão do homem, a fechou e a direcionou ao rosto.
De imediato Rui a socou, e o nariz da mulher sangrou.
Ela gemeu e Rui sabia que o gemido era pelo prazer, pelo prazer da dor.

Ela jogou sua cabeça para trás e abriu um sorriso. O homem desceu e chupou a mulher. Ele mordeu, pressionou e invadiu.
E Sandra por fim gozou.
Rui não.
Rui não gozava. O prazer de Sandra era suficiente.

Acostume-se. Acostume-se a súplica.