Existia sempre o sabor de M em sua língua,
M de morte, quando fechava os olhos,
De moradia, quando escrevia poesia,
M de mundano enquanto cumpria seu trabalho,
M De Magia, quando chegava o fim do dia.Ela conhecia muitas coisas com M,
Coisas das quais adorava,
Museu, Malabarismo, Mousse no fim de tarde, Música...Todas essas coisas
Que estavam constantemente em sua língua
Derretendo o sabor,
Marcando o estômago,
Também davam espaço nauseante para outras coisas sempre presentes em seu corpo.O Medíocre, o Medo, o Maligno e Mórbido.
13/08/19.
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Florejaste
PoetryUma longa jornada sobre perder pétalas e reencontrá-las em algum lugar, alguma estação, sob algum luar. Um livro sobre (re)florejar. 🏅 #1 em Poemas (30/01/2019) 🏅 #3 em Novos Talentos Poemas (01/07/20)