Cap.3

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O quarto de Melinda era o último quarto , bem distante dos quartos do senhor Henry e do senhor Louis.
Melinda chorou na primeira noite que chegou à residência Osborne, sentia saudades de casa, sentia-se sozinha no mundo.
E por não conseguir dormir, passou a noite na alcova penteando seus cabelos; era um silêncio enlouquecedor. Rompido pelas batidas na porta do quarto, era o senhor Henry. Melinda finge dormir, pois sabia o que os patrões procuravam de suas funcionárias nesta hora.

Henry desiste e vai embora.

No dia seguinte, Melinda confronta Henry; ele explica que só queria terminar a conversa que sua mãe atrapalhara, sem dar atenção, Melinda prepara o café das trigêmeas Osborne.

O vento entra pela janela e brinca com o cabelo da jovem moça, e carrega consigo o cheiro de baunilha que exalava da alva pele da garota.
Henry acidentalmente observa uma gota de suor que escorre por entre os seios da dama; ela percebendo, sorri como quem não quer nada.

Melinda leva a bandeja de chá e bolinhos de canela e macarrons para a sala de estudos a fim de ensinar a forma correta de tomar chá.

-Então meninas a primeira lição é de como se portar em um chá das 17:00 ,já que vocês irão voltar para Londres, existem coisas que precisarão saber.

Alessa:
-O seu cabelo é tão lindo.

Alessia:
-Seu rosto é tão lindo.

Alissa
-Seu corpo é tão lindo.

Melinda fica corada.
Louis entra na sala.

-Eu devo concordar com vocês meninas. Desculpas por invadir assim a aula de vocês. Só gostaria de saber se a senhorita Melinda gostaria de me acompanhar em um passeio pelo jardim.

Henry pôde ouvir o restante da frase; ao perceber a indignação de Henry, Melinda responde:

-Claro, certamente será um prazer.

Henry deixa a sala atordoado.
Louis sai feliz da sala, e encontra Henry no corredor.

-Estou quase a sentir a pele dela na minha, essa virgem eu defloro.

-Você não se envergonha? Não deveria tratar essa moça dessa maneira.

-É apenas um hímen como todos os outros, você está precisando experimentar um para se acalmar.

Henry sai atordoado .
O ponteiro do relógio dançava a sua constante melodia pontual, e Henry  ficava cada vez mais nervoso. Quando a aula das trigêmeas acabou, Henry decidido derruba contra o lindo vestido florido de cetim de Melinda a bandeja de chá, numa tentativa de salvá-la do mau caratismo do irmão .
Melinda se irrita e vira a jarra de creme e mel na cara de Henry, que enfia um pão de canela no rosto da dama.
Que enfia um macarron na boca de Henry; ambos soriem e Henry cai por cima de Melinda, ambos entreolharam-se e os doces lábios de Henry aproximaram-se dos de Melinda; o beijo foi interrompido pela voz de Célia Osbourne.

-Estou interrompendo algo?

Henry abandona a sala a pedido de Melinda.

-Não senhora Osbourne, eu apenas escorreguei na barra do meu vestido.

-Espero encontrar tudo absolutamente limpo. Foca em sua missão e deixe  meus filhos em paz, fui clara ?

-Certamente.

Louis entra na sala atordoado e bravo.

-O que houve, que não veio ao passeio comigo? Disperdicei uma cesta de piquenique e um vinho.

-Desculpas meu senhor, é que tive um acidente com a bandeja de chá. Como podes ver.

-Oh , sinto muito pela minha insensibilidade. O que houve?

-Escorreguei na barra de meu vestido e caí.

-Você está machucada?

- Não, só sinto uma dor no joelho.

-Deixe-me ver.

Louis levanta o vestido até a altura da coxa de Melinda , e começa a fazer massagens em movimentos circulares.

Melinda sente excitar-se e acaba cedendo e beijando loucamente Louis.

E  os dois passam a se encontrar diariamente.

Meu CavalheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora