Febril.

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Jung Park Jimin; três aninhos, gordinho, olhinhos escuros, cabelos castanhos escuros, dentinhos pequenininhos, branquinho como a neve, arteiro como nenhum outro bebê, chatinho, e dono de uma ficha extensa de artes e bagunças.

Fui dar banho de banheira num arteirinho e olha no que deu!

Imagina uma mulher toda descabelada correndo atrás de um bebê totalmente pelado, que corria pela a casa toda enquanto a banheira transbordava. Eu não sabia se pegava Jimin para ele não escorregar e cair ou desligava a torneira que estava ligada. Segurei o bebê com um braço e corri para o banheiro, onde rapidamente desliguei a torneira da banheira. Suspirei fundo e deixei escorrer ralo a baixo mais que a metade da água, e quanto estava pouca, tapei o ralo da banheira e coloquei Jimin dentro da mesma.

— Não me apronte filho, pelo o amor que você tem por mim e pelo o seu pai.

Dei graças à Deus por ter um ralo ali no banheiro, bem embaixo da pia. Peguei um rodo e puxei toda a água, e cada dois segundos eu olhava para Jimin, e agradeci eternamente por ele estar quieto brincando com um patinho de borracha. Depois que sequei todo o banheiro – finalmente, depois de longos minutos – peguei uma toalha azul com bordados de bichinhos e coloquei debaixo do braço, me aproximando da banheira e colocando as mãos na cintura do bebê, o fazendo ficar de pé. Peguei a toalha e passei envolta do corpo do meu bebê, logo o pegando em meu colo e indo para o quarto dele. Já no quartinho dele o deitei na sua pequena caminha, onde eu o sequei cuidadosamente, passei uma pomada para assadura e talco perfumado, depois coloquei nele a fralda. Suspirei aliviada ao perceber que ele não me deu trabalho para colocar a fralda.

— Não se mexe filho!

Andei até o pequeno guarda roupa branco e abri as portas, em seguida abri a primeira gaveta, pegando uma mini cueca preta e uma bermudinha de tecido fino da mesma cor que a mini cueca. Fechei a gaveta e abri a segunda, pegando uma camiseta de pano fino. Voltei a fechar a gaveta e desta vez fechei também as portas do guarda roupa, voltei para a cama e me sentei, começando a colocar as peças de roupa no Jimin. Ao terminar, segurei os pulsos do bebê e o puxei rapidamente para mim, o fazendo soltar uma risadinha sapeca e gostosa, sorri abobada com aquilo.

— Coisa mais linda da mamãe. – Dei vários beijinhos nas bochechas do neném e algumas leves mordidinhas, o fazendo choramingar. — Que vontade morder essas bochechas gordinhas.

— Mamãe. – Resmungou baixo, subindo em cima das minhas pernas. — Quelo mamadela.

— Então vamos para a cozinha meu amor, aí eu preparo sua mamadeira.

[...]

Enquanto eu preparava a mamadeira do meu menino, ele ficava na sala, deitadinho no sofá assistindo algum desenho animado que passava na TV. Depois de pronto, fui para a sala e entreguei a mamadeira para o meu bebê e em seguida me sentei ao seu lado, pegando meu celular do bolso e checando as mensagens de Hoseok; só dizia que me amava. Algo ele aprontou!

Como de costume, Jimin só tomava sua mamadeira se estivesse deitado em meu colo ou no colo do pai, e não foi diferente, ele deitou em meu colo e eu o segurei com o braço livre, enquanto eu ainda estava mexendo no celular, digitando – com dificuldade – uma mensagem para meu marido.

"O que você aprontou Hoseok? Está saindo para tomar lanchinho com alguma de sua coleguinha de trabalho? Ah se você estiver dando mole para alguma de suas coleguinhas, eu arranco esse seu órgão genital com um bisturi, seu vagabundo! Elas são todas oferecidas, todas querem um puta de um enfermeiro padrão, sabia? E você é esse enfermeiro padrão Hoseok! TOMA CUIDADO VIU? Você sabe o que irá acontecer se caso você OUSAR A ME TRAIR!!! Te amo."

Bebê ArteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora