A Nova Proxy | Jeff The Killer {EM REVISÃO}

Capítulo Sete: Cidade

◆ Obrigada por ler ♥

◆ Eu estou pensando sobre colocar ou não outras
Creepypastas na história, tô num dilema horrível skaksksksjd qualquer sugestão por favor deixem nos comentários, caso queiram

◆Bora pro capítulo 》》》》

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  - Boa garota. 

Bagunço o seu cabelo e então sigo sozinho o caminho até a cabana, deixando-a para trás. Ela está parada como uma idiota no meio da clareira.

Ela acabou com a minha paciência.

Não costumo ser muito paciente. Foi um conflito interno pesado para não cortar a sua garganta, Emilly. Não quero matá-la. Não agora.

Ter a companhia de alguém -que esteja vivo- depois de tanto tempo é estranhamente...confortável.

Acho que me acostumei com Emilly. Isso é ruim.

Seu tipo é o meu preferido de matar. Aterrorizar até pedir para morrer. É divertido jogar com ela.

Ela vai como um animalzinho para todas as armadilhas que faço.

Consigo sentir seu medo. Emilly está surtando aos poucos, eu vejo isso.

Mas isso me deixa estranho, de alguma forma. Isso é um problema.

Eu estou fudido e cansado.

Afundo meu corpo no sofá e deito a cabeça no encosto.

Mesmo depois de tudo, ela continua inocente e pura. Uma garota comum da sua idade.

Seu lado humano continua ali, apesar de tudo. Isso é um erro. Me faz querer arrancar isso dela.

Meu estômago ronca ao sentir o cheiro de ovos e bacon vindo da cozinha. Vou quase que involuntariamente até lá de tanta fome que estou. Emilly está com um semblante cansado e acabado servindo um prato sobre a mesa. Seu cabelo preso e desgrenhado e suas roupas imundas, as mesmas do dia em que a capturei.

Torço o nariz. Sujeira é uma das coisas que não gosto. Sempre faço muito bem meu trabalho limpando toda a maldita sujeira, haha.

Ela precisa de algumas roupas. Cansei de dar minhas camisas, também.

Sento em uma das cadeiras e observo cada passo seu. Suas bochechas coram um pouco e ela faz as coisas sem jeito algum. Enfio minha faca na mesa, ela quase derruba as coisas que carrega com o susto.

Isso é divertido. Não consigo evitar de sorrir. Emilly tem motivos para me odiar.

Termina de arrumar as coisas e então vai em direção do corredor.

  - Sente-se. - Ordeno.

Quase vejo ela pular de felicidade, seus olhos brilham. Acho que seria maldade dizer que ela está parecendo meu antigo pet.

Emilly se senta do outro lado da mesa e se delicia com o bacon, comendo como um animal faminto.

Arqueio uma sobrancelha.

Ela percebe e para na mesma hora. Coloca uma das mãos sobre o rosto, envergonhada.

  - D-desculpa. -Seu rosto está completamente vermelho.
 

Rio pelo nariz. Ela tem ketchup em seu queixo. Parece que estou com uma criança, em todos os sentidos.

Emilly vira seu olhar pro prato, tímida.