Capítulo Doze: Sorria

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◆ Oi, tutupom bininas (os)?

Capítulo para explicar algumas coisas, não me matem pufavô,  juro que tudo vai se encaixar soakekwkek

Bora ler 》》》》

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~ I Didn't Cry When You Left At First

But Now That You're Dead, It Hurts ~ Daddy Issues.




Procuro pelo cômodo o dono da voz conhecida - o homem da arma; eu me lembro.

Sem sucesso.

Todas as extremidades da sala são engolidas pelas sombras.

Meu coração começa a acelerar.

O sangue frio como gelo.

Respiração pesada.

Novamente essa sensação. Mas...está conseguido ser pior ainda.

Eu sou a única vítima agora.

O meu peito aperta ao notar que Jeff não está aqui. Não deveria estar receosa, mas estou.

A última coisa que ouvi foram os seus gritos de ódio - não me lembro as palavras.

Não sei o que aconteceu.

Me debato na cadeira. As amarras das mãos não tem uma brecha sequer. Não ouso mexer os pés, que estão presos um ao outro. Isso dói.

Me sinto extremamente grogue, e a parte de trás da minha cabeça dói - levei uma bela porrada ali.

Se eu for sequestrada mais uma vez e levar mais uma pancada, devo morrer. Dois sequestros em um mês e meio. Sorte, não? Quase hilário.

Agora passos ecoam pelo cômodo.

Um homem se revela entre as sombras, na minha frente. Ele usa um casaco amarelo, mas não é o mesmo da rodovia...noto isso pela máscara: branca como porcelana, com olhos, boca e sobrancelhas desenhados na cor preta.

Há sangue respingado na parte da frente do seu casaco.

Sinto um arrepio na espinha.

Ele se aproxima em passos tão calmos quanto a sua voz. Seus braços estão para trás do corpo.

Se abaixa na minha frente, apoiando seus braços nas minhas coxas. Há uma faca na sua mão.

Tomba a cabeça para o lado.

Minhas pernas bambeiam.

Escuto a sua risada abafada.



  - O-onde...Jeff... - Balbucio. Mal consigo formular uma frase.

 
  - Morto.



Isso...Não é possível.

Jeff não é assim.

Meu coração aperta.

Eu sempre desejei isso. Por que dói tanto?

Um tiro doeria menos.

Uma súbita raiva toma conta de cada canto do meu corpo.

Sem pensar, tento acertar o seu estômago com o meu pé bom.

Ele desvia sem esforço algum, levantando-se. 

E então seu punho acerta em cheio o meu rosto. Minha visão escurece e demora para se recompor; meu rosto adormece.



A Nova Proxy | Jeff The Killer {EM REVISÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora