A Nova Proxy | Jeff The Killer {EM REVISÃO}

Capítulo Seis: Pela Floresta

◆ Depois desse capítulo que a história começa mesmo, Opa Opa

◆ Antes de começar o capítulo, quero agradecer pelas 7 ☆ que eu recebi até agora KWJEIAKE eu tô toda feliz, sim, sou doente

Mas isso realmente me dá ânimo pra escrever, mesmo sendo uma coisa que gosto ♡

Muuuito Obrigada, até o próximo capítulo!  ◆

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Eu e Jeff estamos discutindo desde que amanheceu. Ele não está gostando muito da minha insistência.

"Me obedeça, sua vaca ingrata!" É tudo o que ele me disse até agora, além de falar sobre como salvou minha vida. Haha. Eu estaria rindo se Jeff não estivesse me dando nos nervos. E também, alguns calafrios. Acho que finalmente seria meu fim se eu risse.

Jeff está sentado no canto do sofá. Suas unhas estão cravadas no tecido vermelho e sua cabeça está abaixada. Seus fios longos e negros caem como uma cascata em frente ao seu rosto.

Ele vira para mim, apoiando o braço no encosto do sofá. Seu olhar fuzilante.

Graças a Deus sua faca não está aqui.

Ou não. Acho que ele pode me matar usando qualquer coisa. Do jeito que sua cara está, não seria estranho se ele arrancasse a madeira do chão com as próprias mãos e me batesse até a morte.

Ele murmura consigo mesmo. Alguns xingamentos saem de sua boca também, mas prefiro ignorar.

Mas eu não desisto. O encaro, determinada.

  — É uma escolha minha sair daqui.

Sim, eu estou olhando para Jeff The Killer e pedindo para deixar a sua casa.

Ele provavelmente me acha uma lunática. Eu sou sua vítima. Sua prisioneira.

Provavelmente eu estou lunática. Não duvidaria disso após a minha descoberta.

Jeff suspira forçadamente. Me olha com uma falsa pena. Um sorriso malicioso surge no canto dos seus lábios.

Ele se levanta, vai até um cômodo desconhecido para mim e então volta. Seus braços estão para trás, parece segurar alguma coisa.

Engulo seco.

Faz um sinal para que eu me levante. Hesitante, assim faço.

Ele caminha calmamente pela sala. A madeira range ao ser tocada pelas suas botas pesadas. Retira a sua jaqueta, ficando apenas com sua blusa branca.  Algo me diz que em breve ela estará vermelha. Ou não. Jeff é estupidamente imprevisível.

Jeff se escora na parede, ainda com os braços para trás.

Seu sorriso se abre, o que arrepia todo maldito pelo do meu corpo.

  — Eu quero brincar com você. —  Sua voz rouca transborda maldade.

Agora sim ele não está falando de igual para igual. E isso me deixa muito desconfortável. Meu coração volta a bater de forma descompassada.
 
É óbvio. Um jogo. Isso é bem o seu tipo, não é mesmo?

Assinto com a cabeça. Que escolha eu tenho? Ele QUER. Então Ele VAI. É assim que as coisas funcionam para Jeff.

Então, ele volta a andar. Sua demora sim é uma tortura.

  — Corra. Se tem tanta urgência em fugir, nada mais justo do que merecer isso. Sabe que se for de minha vontade, seu cadáver vai apodrecer nessa casa quando eu me cansar de você.