Capítulo 2

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                      Após andar dois quarteirões aqui estou eu à espera do ônibus, já passa mais de 16h00, e hoje o dia foi exaustivo mas agradeço por ter tudo que tenho hoje, passei muita coisa durante anos, mas hoje agradeço muito à Deus por pode ter um lugar para chamar de meu e um bom serviço, com ótimas pessoas e bons amigos.  À espera do ônibus está me causando uma grande angústia pelo simples fato do clima está aparentando que ira chover, o que não me é estranho pois sempre foi assim em Londres e por estarmos entrando no início de novembro, se torna mais monótona e seu clima também.
               Com o tempo o ônibus chega, e pela minha sorte assim que entro começa uma chuva fina, oque é bom pelo fato de já esta dentro do ônibus.   Ao caminho de casa fico relembrando, os benditos pares de olhos azuis, foi tão estranho nunca tinhas visto olhos tão bonitos e ao mesmo tempo tão frios, era como se seus olhos fosse de um anjo, mas que seu interior fosse de um demônio. Eliza, Eliza, pare com isso, me repreendo tentando para de pensa naqueles olhos e quão bonitos eram, percebo que estou chegando em meu destino e me levanto para descer, a chuva ainda não cessou oque se torna bom já que estou à caminho de casa.
                    Após chegar em casa, tiro o tênis e jogo em qualque canto,vou para parte da cozinha pego uma jarra e coloco minhas flores na água, acho que virou um mantra pois ver flores no ambiente acalma meu espírito, após colocar as flores na água, resolvo ir para o quarto pego uma camisa e um short e vou para o banheiro tomar um banho.
                     Após um banho relaxante resolvo, fazer um chá de estrela de anis e canela, e resolvo descansar na poltrona lendo um livro, "Minha menina seja forte...". Acordo com eco desta voz em minha cabeça, droga devo ter pegado no sono novamente lendo, pego meu celular na mesinha e vejo que já são 21h00, como dormi tanto assim, me levanto e resolvo fazer algo para comer, aproveito e resolvo ligar para Manuel. Depois de comer uma bela macarronada ao molho branco e fica um bom tempo conversando com Manuel resolvo escovar meus dentes e ir deita.
              " Minha menina permite-se, não deixe que as feridas do teu corpo chegue em tua alma."
              Após uma boa noite de sono desperto com o barulho do celular, me levanto e vou a caminho do banheiro tomo um banho e faço minha higiene pessoal, me olho no espelho e vejo que fazia tempo que não me olhava tão bem, meus olhos mesmo que verdes estão com muitas marca de olheiras, meus cabelos mesmo compridos estão mal cuidados, vejo que realmente estou magra, Meu Deus oque me tornei, me questiono ao me olhar mais uma vez no espelho, resolvo me vesti escolho uma blusa de gola blanca com uma calça jeans e uma jaqueta de couro, prendo meu cabelo em uma trança,vou para cozinha tomo meu café e vou de caminho ao serviço.

          Hoje chego um pouco mais tarde que o normal, devido a ter saído fora do meu horário ontem, chego na lanchonete e logo sinto o cheiro de café e desta vez bacon também faz parte do cardápio.

         -  Bom dia flor de Liz.- Diz António sorrindo ao me ver chega.
        - Bom dia António.- Digo o abraçando e retribuindo sorriso.
        - Flor de Liz, oque tem acontecido?- Pergunta me olhando de cima a abaixo.
        - Nada António, porque da pergunta?- Estranhado o motivo da pergunta.
         - Eliza você esta muito magra, seu olhos estão com expressões muito fortes, seus pesadelos voltaram não foi?- Diz soando preocupado.
        - Você me conhece tão bem.- Digo o abraçando.
         - António eles voltaram, mas não se preocupa logo eles somem novamente.- Digo tentando acalma-lo.
        - Minha flor de Liz, você tem que se cuidar, Você sabe que é uma filha para mim, prometa que vai se alimentar?.- Diz  retribuindo o abraço.
        - Prometo! Agora vamos mudar de assunto.- Digo sorrindo, indo colocar meu uniforme, após uma longa conversa com António, os funcionários vão chegando é a lanchonete vai criando movimento, Será que vou ver aqueles olhos novamente,me pego pensando naqueles malditos olhos azuis, Droga Eliza ele só foi mais um cliente esqueça-o, repreendo meu subconsciente, com isso  o tempo vai passando.
          - Liz?!, ei está ai?!- Diz Manuel estalando os dedos e rindo para mim.
          - Ah, desculpa Manuel estava com a mente longe.- Digo envergonhada.
          - Percebi, mas então aquela mesa ali quer se atendida por você.- Diz sorrindo. Estranho mas não questiono faço questão de ir atender.
         - Boa tarde, oque posso ajudar?- Digo sem reparar muito quem são os clientes.
         - Olá Eliza, costuma atender todos seus clientes assim?Sem os olhar nos olhos?- Diz a voz aquela voz que faz-me sentir um corrente de energia passa sobre mim.
        -Oh, Me desculpe senhor, posso anotar seu pedido?- Digo um pouco envergonhada.
       - Senhor? Bem acho que pode me chamar de Dylan.- Diz  me olhando fixamente em meus olhos.
       - Bem senhor, acho que não seria muito apropriado.- Digo tentando não parece encomodada.
        - Bem Liz gostaria de uma xícara de café forte e sem açúcar e uma omelete quatro queijos esta bem.- Diz olhando fixamente em meus olhos.
        - Si...Sim, Senhor, já trago seu pedido.- Digo gaguejando um pouco ao fala mas logo saio.
         Depois de alguns minutos o pedido saí e vou entrega-los o que me da um pequeno frio na barriga algo que nunca tinha sentido antes.
          -Licença senhor, aqui está seu pedido.- Digo colocando com todo cuidado sobre a mesa.
         - Obrigado Eliza, não quer sentar-se comigo.- Diz olhando fixamente em meus olhos, que droga por que tem que olhar tanto fixamente para mim com este malditos olhos azuis, digo para meu subconsciente.
            -Bem desculpe mas não poderei aceitar seu pedido, como ver estou em meu horário de trabalho. - Digo tentando não deixar transparecer meu nervosismo, oque me é estranho nunca alguém tinha me deixado tão desconfortável.
                    - Bem se era só isso irei me retirar. -Digo mudando todos os rumos daquela conversa e dos meus pesamentos, e me retiro.
           O tempo vai passando e movimento diminuindo, tenho a sensação de se observada oque me incomoda mas não dou muita importância, com a diminuição do movimento resolvo sair para almoçar, infelizmente hoje Manuel está de folga então terei que almoçar sozinha. Compro um lanche em uma barraca em me sento no parque. Oque aquele homem queria comigo e aqueles olhos malditos olhos azuis, me vejo pensando no aconteceu mais cedo mas logo esqueço e me vejo admirando as crianças brincando no parque, eo quão é bonita ver suas simplicidade e pureza.
                   - Um doce pelos seus pensamentos.- Diz aquela voz que não me é estranha.
                - Ah, que susto, Vinícius né?- Digo sorrindo um pouco envergonhada.
             - Sim, e você é Liz né?, bem Liz você não respondeu minha pergunta.- Diz sorrindo para mim.
            - Não estava pensando nada, mas e você oque faz aqui?- Pergunto ainda olhando para as crianças.
           - Nada vi você sentada aqui e resolvi passar para da um oi.- Diz sorrindo para mim.
           - Dizer "Oi" para mim?- Pergunto um pouco envergonhada.
         - Sim estava aqui próximo quando vi você sentada, ai pensei deixe-me cumprimentar aquela bela moça- Diz olhando para mim, mas estranho pois ao contrário dos olhos de Dylan, estes por mais que seja de um tom claro, me da uma sensação de escuridão, e logo desvio meus olhos dos dele.
         - Bem melhor eu ir, minha hora de almoço está acabando foi um prazer fala com você Vinícius.- Digo me levantando e tentando não dar continuidade para aquela conversa.
         - O prazer foi todo meu Liz, espero que possamos nos encontrar mais vezes.- Diz se levantando e estendendo a mão para mim.
         - O prazer foi todo meu, até logo.- Digo me despedindo e saindo.

             Volto para a lanchonete, ela não está mais tão cheia e logo me vem no pensamento, será que ele esta aqui? Porque tive que me lembra de seus olhos? Oque esta acontecendo comigo?, droga Liz pare de pensa nele, qual o seu problema você nunca foi assim, repreendo me subconsciente e vou para meus afazeres. Tempo passa e logo chega minha hora de ir embora, e vou para o vestiário me troca.
          - Já vou indo António.- Digo me despedindo de António.
        - Até logo minha flor de Liz, e se cuida. - diz me abraçando- Ah! Flor de Liz já ia me esquecendo o rapaz que você atendeu mais cedo, acho que se chamava Dylan,queria saber o horário que você sai, marcou algo com ele?- Pergunta arqueando uma das sobrancelhas.
        - Não marquei nada, nem conheço ele. - Digo tentando acalma-ló
        - Flor de Liz Você tem que se da uma chance minha filha, por isso disse para ele seu horário de saída, ele me parece ser um bom rapaz, de uma chance a ele.- Diz sorrindo para mim.
         - António! Eu mau o conheço e outra ele perguntou por pergunta, agora já vou indo.- Digo lhe dando um beijo e me despedindo.
        - Até logo Flor de Liz. - Diz se despedindo.
     
         
              

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