Capítulo I 🌹

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Olá meine Rosen! 💜💜

Sejam bem-vindos ao primeiro capitulo. 

Beijinhos e boa leitura. 

Capitulo I 

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Capitulo I 

Ano de 1946

Estávamos no ano 1946, poucos meses após o fim da segunda guerra mundial e tudo começava a entrar nos seus devidos conformes mesmo ainda com todo o caus no mundo.

Em estado de " guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra e deixaram de lado a distinção entre recursos civis e militares e várias pessoas perderam a vida, perderam familiares e amigos, muitos perderam a sanidade e a esperança. E nos Estados Unidos não aconteceu o contrário.

Mas graças ao meu Deus e a todas as suas boas obras, Adolf Hitler e os que estavam do seu lado foram vencidos e neste momento o causador de todo este mal deve estar a sofrer o seu justo juízo final.

" Ella, querida. Esta na hora de acordares!" ouvi a voz doce da minha mãe chamar por mim enquanto ainda me espreguiçava na minha pequena cama de madeira velha.

" Já vou mãe!" falei alto para que a mesma ouvisse e pode entender o seu afastar da porta do meu quarto.

Atirei as cobertas quentes para trás e ajoelhei-me colocando os cotovelos sobre a cama e cruzei as minhas mãos.

" Obrigada meu Senhor, por me deixares acordar mais um dia neste mundo incerto. Ajudai-me e protegei-me durante neste novo dia que tenho pela frente. A sua bênção meu Deus, Ámen." Fiz o sinal da cruz enquanto olhava para o retrato de Cristo na minha parede branca antes de me levantar e caminhar para a minha casa de banho.

Tirei a minha blusa de dormir deixando-a no chão e entrei no chuveiro pequeno para tomar um banho rápido. Apos me banhar rapidamente pelo frio do fim do inverno enrolei-me num pano branco grande enxugando-me rapidamente.

" Ella! O café vai arrefecer!" ouvi novamente a voz impaciente da minha mãe fazendo revirar os olhos. Odeio que me apressem.

" Já vou-me vestir mãe!" falei mais alto assim que atravessei a porta da casa de banho.

Abri o pequeno guarda-roupa de madeira branca e peguei num vestido azul comprido e com um cinto de castanho emoldurei a minha cintura, calcei os meus sapatos castanhos e sai do quarto com os cabelos ainda humidos.

Assim que desci os poucos degraus que dividia os quartos do resto dos cómodos senti o cheiro de bolo de laranja da minha mãe. Atravessei a pequena porta da sala para a cozinha e avistei a minha família sentada a mesa a tomar o café da manha entre sorrisos e palavras.

" Bom dia família!" falei bem disposta depositando um beijo no rosto do meu irmão mais velho sentado a mesa.

" Bom dia!" disseram todos em unissom sorrindo para mim.

O medo não estava mais presente nos nossos dia a dia e a alegria passou a reinar novamente pelas ruas de Valley Hill, uma pequena mas robusta vila no norte da américa. Agradeci silenciosamente o alimento sobre a nossa mesa e comecei a minha refeição enquanto meu pai lia o jornal da vila e que contava um pouco do mundo.

" Hoje quando fui ao mercado soube que a dona Genoveva esta doente mas não procura um medico." minha mãe falou enquanto passava manteiga no seu pão branco suspirando. " Deus a ajude."

" Sabe o que ela tem, mãe?" perguntei interessada e preocupada, Senhora Genoveva já era uma pessoa de idade para saber que não se pode andar a brincar com a saúde.

" Ela queixa-se com dores e tem febre querida." Minha mãe falou cautelosa enquanto me olhava com os seus olhos verdes escuros.

" Eu irei passar por lá!" falei decidida antes de colocar um pedaço de pão na boca.

" Ella, as pessoas já falam demais com o que fazes. Para de te armar em Deusa!" abri a boca para o absurdo que o meu irmão se atreveu a falar.

" Eu não sou uma Deusa, Deus há apenas um e é o nosso! Eu apenas pratico o dom que Deus me deu e que meu avô me ajudou a aperfeiçoar!" ralhei com o meu irmão que apenas revirou os olhos pegando na sua caneca de barro.

" A tua irmã tem razão Anderson!" meu pai interferiu olhando para o meu irmão severamente mas o seu olhar caiu sobre mim também. " Mas ele também tem razão Ella. As pessoas já falam demais desde que começaste a praticar isso e cada vez ficam mais convencidas de que és uma bruxa." revirei os olhos perante a preocupação do meu pai.

" Não há o que temer meu pai. As pessoas podem falar o que quiserem desde que isso não me impeça de praticar o bem. " Levantei-me da mesa e dei um beijo a cada membro da minha família. " Eu vou pegar umas ervas no porão rapidamente e vou a casa da Dona Genoveva, ela há de me ouvir."

" Tem cuidado no caminho querida, e toma cuidado com aquela rapaz que mora lá." vi minha mãe se arrepiar ao lembrar-se do rapaz que vive na casa de dona Genoveva.

Caminhei até ao porão emersa nos meus pensamentos e palpites sobre o tal rapaz e a doença da senhora. Certamente Dona Genoveva está com dores de garganta pelo frio de inverno que enfrentamos nestes últimos meses, e soluciono um chã de mel e limão que poderá ajudar nisso.

Enquanto pego nos frascos com os ingredientes e ervas fico a pensar no rapaz que tanto a vila fala e condena. 

Nunca o virá assim como quase toda a gente daqui, dizem que ele veio para cá muitos anos antes da segunda guerra começar a mando do seu pai, general do exercito alemão, sua avó o acolheu na sua casa no ano de 1932 quando eu tinha apenas 7 anos, o rapaz era visto com a sua avó poucas vezes já que ele quase nunca saia de casa, e os boatos de que ele pertencia ao lado inimigo começaram uns anos depois quando um homem num carro elegante parou à porta da senhora e a sua suástica no seu uniforme denunciou quem ele era. E assim nunca mais ninguém viu aquele homem ou aquele pobre rapaz alemão pelas ruas de Valley Hill.

" Que Deus me proteja." murmurei para mim assim que coloquei as coisas na minha cesta e suspirei sentindo-me com coragem.

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Meine Rose 🌹  • Justin Bieber (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora