[VENCEDORA NO CONCURSO JOVENS TALENTOS NA CATEGORIA FANFIC] (21/09/2018)
#2 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (4/08/2018)
#3 HISTÓRICA (8/08/2018)
No ano 1946 o mundo voltava aos eixos após o fim da segunda guerra mundial enquanto numa pequena vila dos Estados...
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Capítulo II
" Já vais, Ella?" meu pai perguntou assim que atravessei a porta do porão com a minha cesta na mão. " Se quiseres eu posso acompanhar-te."
" Não é preciso pai. O seu trabalho fica do outro lado." Sorri para ele que assentiu colocando o seu casaco pesado no corpo. " Não se preocupe, eu irei passar por lá e virei logo para casa fazer o almoço."
" Tudo bem Ella. Até logo filha." Meu pai beijou-me a testa e saiu de casa com o seu chapéu na mão.
Peguei no meu casaco com capuz quente de cor vermelho feito à mão pelo minha mãe. Apesar de estarmos perto da primavera o frio ainda é rigoroso, no entanto não há altura melhor que esta para mim. Abri a porta de casa saindo pela mesma fechando após isso e caminhei sobre o chão com alguma neve presente.
Quando sai de casa a mesma estava silenciosa significando que toda a gente já foi trabalhar. Minha mãe trabalhava como cozinheira numa mansão de um importante homem já alguns anos, meu pai trabalhava até a alguns meses atrás como telefonista e correio do exercito americano mas com o fim da segunda guerra mundial trabalha agora como recepcionista num escritório de uma fabrica de madeira e o meu irmão esta a terminar o ultimo ano na universidade em arquitetura e costuma ajudar nos fins de semana numa loja de ferragem perto do trabalho do meu pai para ganhar algum dinheiro para si.
Não me considero uma pessoa rica, mas graças a Deus não passamos dificuldades e nunca faltou nada na mesa.
" Sai daqui menina. Sua bruxa!" uma senhora de idade murmurou assim que passou por mim com um semblante de raiva.
Suspirei cansada mas fingindo que não ouvi a pobre senhora ignorante. Porque era isso que estas pessoas são, ignorantes!
Nunca gostaram de ver uma rapariga de pouca idade com a mente e os conhecimentos mais avançados que todos. Nunca frequentei uma escola de medicina, muito pelo contrário apenas frequentei a escola até ao 6ºano, mas sai da escola por não suportar os comentários maldosos dos colegas ou dos adultos insensíveis. Mas graças ao meu avô aprendi os conhecimentos que ele foi adquirindo ao longo da sua vida, tudo o que sei sobre as misturas medicinais, ou feitiços como as pessoas da vila chamam, foi ele que me ensinou com toda a paciência e orgulho.
Com todos estes pensamentos nem dei conta que já me encontrava na frente da casa velha da Dona Genoveva. A casa apesar de velha mostrava o seu lado acolhedor e humilde com uma cor amarela viva e uma cadeira de baloiço branco na entrada. Sorri assim que coloquei os pés sobre o tapete a frente da porta de madeira.
Bati com os dedos sobre a porta e esperei pacientemente alguém a abrir. Uns minutos depois ouvi alguém destrancar a porta e a mesma foi abrindo lentamente, pode ver os olhos verdes de uma senhora espreitar, abri um sorriso gentil para a mesma.