[VENCEDORA NO CONCURSO JOVENS TALENTOS NA CATEGORIA FANFIC] (21/09/2018)
#2 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (4/08/2018)
#3 HISTÓRICA (8/08/2018)
No ano 1946 o mundo voltava aos eixos após o fim da segunda guerra mundial enquanto numa pequena vila dos Estados...
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Capítulo VII
O sol raiava no céu azul mas o vento balançava o meu vestido de domingo enquanto subi ate a porta da casa antiga da senhora doente. Ajeitei o meu vestido no meu corpo e os meus cabelos rebeldes antes de bater contra a madeira da porta. Olhei distraidamente para a vizinhança escondida nas suas casas ou longe delas em passeios de domingo em família. Pode ouvir passos apressados do lado de dentro deixando-me em alerta de que algo se passava.
" Gott*!" Uma palavra desconhecida foi dita bruscamente enquanto a porta era aberta. Dona Genoveva apareceu atrás da mesma com o seu rosto alarmado e com as mãos a tremer. " Ella! Graças a Deus! Eu preciso de si!"
Seus dedos enrugados da idade enrolaram-se no meu pulso puxando-me para dentro antes de fechar a porta bruscamente, para quem se encontrava doente Dona Genoveva encontrou forças escondidas no armário.
" O que aconteceu? A senhora está bem?" perguntei preocupada tentando olhar para o seu corpo para descobrir o que se passava.
" Não sou eu. É o Justin!" Olhei para o seu rosto com os olhos arregalados. " Ele magoou-se! Ele estava a rachar lenha enquanto eu estava aquecer um pouco de chá quando ele apareceu na cozinha com as mãos cheias de sangue a volta da perna!" Dona Genoveva tremeu o lábio antes de começar a chorar contra as mãos tremulas. " Ele não quer ir ao medico e não me deixa chegar perto! Tens que o ajudar Ella!" Ela balbuciava contra as mãos entre soluços deixando-me com pena.
" Eu vou a casa rapidamente buscar o que eu preciso, eu vou cuidar do seu neto." Coloquei a mão no seu ombro em forma de consolo sorrindo, a senhora ergueu o rosto limpando as lagrimas. " Tenha calma, eu volto já!"
Abri a porta da frente rapidamente e comecei a correr o mais rápido que podia em direção a minha casa, procurei na pedra pintada de vermelha a chave dourada escondida e abri a porta da minha casa. Corri novamente até ao porão onde se encontravam as minhas coisas, coloquei o álcool, quelidónia-maior que é útil para fazer um liquido para ajudar para não infeccionar as feridas e para ajudar a cicatrizar, algodão, adesivos, panos e compressas colocando dentro da minha cesta.
Antes de pensar em quer que fosse corri pela minha casa esquecendo-me de deixar a chave debaixo da pedra, mas minha mãe tinha uma com ela, então estava tudo bem. O que me importava agora é que Justin está ferido e mesmo ele não gostando de mim eu iria ajuda-lo.
" Já cheguei!" falei enquanto entrei de rompante encontrando Justin sentado no sofá da sala apenas de cuecas e uma camisa.
Senti o meu rosto queimar pela falta de roupa no seu corpo mas a voz raivosa de Justin atrapalhou-me os pensamentos.
