Capítulo XI 🌹

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Olá meine Rosen! 💜💜

Sejam bem-vindos a mais um capitulo.

Beijinhos e boa leitura. 


Capitulo XI

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Capitulo XI

Ella POV

O sol passava pela cortina clara presente na minha janela enquanto eu estava acordava encolhida entre as minhas mantas perdida em pensamentos e lamurias. O dia de ontem foi exaustivo fazendo-me correr da casa de Justin e esconder-me no meu quarto longe das perguntas que poderiam vir por parte da minha família.

Não estava pronta para olhar para Anderson e não perguntar tudo o que eu quero ou dizer-lhe umas verdades. Também não estava pronta para responder as enumeras perguntas dos meus pais sobre como correu o meu dia e não desatar a chorar ao lembrar-me das palavras cruéis de senhor Smith.

E também tinha a questão do comportamento estranho e repentino de Justin que me deixava confusa. Ele mostrou-se um rapaz que sabe ouvir e compreensivo e não aquele ser frio e reservado como o tinha conhecido a poucos dias, eu ainda acho estranho por isso decidi  mânte-lo na distância de um braço para perceber quais são as suas intenções comigo.

Um pequeno barulho foi ouvido no meu quarto assim que algo chocou-se contra o meu vidro deixando-me alarmada. Levantei-me devagar tentando perceber que barulho tinha sido aquele até que se ouviu novamente. Coloquei os pés para fora a cama e procurei algo que me fosse útil para a minha protecção mas apenas conseguiu pegar na minha bíblia grossa sobre a mesinha de cabeceira. Bom que Deus me proteja.

Devagar segui até a janela enquanto o barulho continuava de vezes seguidas e aproximei-me da janela tentando ficar escondida pela cortina e pode ver uma pedra pequena chocar contra o meu vidro. Mas que coisa?

" Ella?" Ouvi alguém sussurrar de forma alta lá de fora e novamente uma pedra bateu no vidro. " Eu sei que estas ai! Sou eu, a Ruth!"

Rapidamente arrastei a cortina para o lado e vi Ruth lá em baixo com um casaco azul pesado e um vestido preto no corpo, nos seus braços tinha alguns livros da sua escola.

" O que estás aqui a fazer, sua desmiolada?" resmunguei enquanto apertava a bíblia em mãos.

" Quero falar contigo. Vai abrir a porta que está frio!" resmungou ela de volta enquanto apertou o seu casaco.

Suspirei revirando os olhos fechando a janela e a cortina. De forma sorrateira desci até ao andar debaixo sem fazer barulho para não acordar todo o mundo da casa já que ainda eram 6 e pouco da manhã. Assim que abri a porta Ruth saltou para o meu pescoço abraçando-me de forma desesperada.

" Ruth assim vou morrer." Resmunguei do seu aperto e logo ela afastou-se passando a mão nos seus cabelos castanhos. " O que fazes aqui tão cedo?"

" Temos que conversar acerca de ontem então decidi sair de casa mais cedo para passar por aqui antes de ir para as aulas." Assenti sorrindo levemente e puxei Ruth para a cozinha. " Estavas a dormir? Onde está a tua família?"

" Ainda são 6 da manha Ruth estão todos a dormir. Sorte a tua que não dormi nada hoje. Podes sentar-te." Convidei-a após responder as suas perguntas obvias e ela aceitou pousando os livros sobre a cadeira ao lado. " Vou aproveitar para tomar o pequeno almoço, queres também?"

" Eu já tomei mas aceito um café por favor." Assenti sorrindo começando a preparar as coisas. Ruth mexia nas mãos de forma nervosa e o seu olhar não parava num ponto fixo, era palpável a sua ansiedade.

Coloquei a sua caneca com café sobre a mesa com mais uma caneca de leite e dois pães com manteiga. Sentei-me de frente para Ruth e pode ver a mão dela tremer enquanto pegava na caneca.

" Porque que estás tão nervosa, Ruth?" perguntei de uma vez e o seu olhar caiu sobre mim de forma assustada. Ruth engoliu em seco olhando para o café.

" Vamos continuar amigas, não é?" perguntou ela baixo brincando com a caneca em mãos. Sorri sentindo o medo de Ruth e procurei a sua mão apertando-a por fim.

" Claro que sim Ruth. Melhores amigas para sempre lembraste?" Sorri assim que Ruth assentiu rapidamente. " As palavras do teu pai não abalaram a nossa relação Ruth. Quem foi cruel foi o teu pai, não tu."

" Mas eu devia ter sabido que ele tinha voltado! Assim ter-te-ia poupado daquilo tudo." Ruth falou amargurada enquanto se culpava, neguei com a cabeça e apertei novamente a sua mão mas ela ignorou-me. " Eu sou uma péssima amiga, eu compreendo se quiseres ficar longe de mim e..."

" Ruth, chega!" interrompi-a severamente. Ela não estava a ser coerente. " Foi o teu pai que me feriu, foi o teu pai que errou. Os problemas que eu tenho com ele não tem nada haver contigo. Eu continuo a amar-te e continuas a ser a minha melhor amiga, agora para de te culpares!" A cozinha ficou em silencio enquanto Ruth assimilava a minha pequena expulsão, suspirei enquanto peguei no meu pão fresco comendo um pouco a espera que Ruth dissesse algo.

" Eu só não entendo o porque de ele não gostar de ti. Ele costuma ser tão simpático para as pessoas." Ela deu de ombros e os seus olhos captaram nos meus. "Desde que a minha mãe morreu meu pai ficou com odio da tua família, de ti e do... do teu avô."

" Eu também não te posso explicar porque eu também não entendo Ruth." Falei devagar para que ela entendesse que esse assunto me cansava. " E acho que nunca vamos entender. Podemos mudar de assunto?" Ruth assentiu sorrindo mais aliviada bebendo o seu café. " Como tu estás a cerca daquilo?" apontei com a cabeça para o andar de cima e ela seguiu o meu movimento abrindo a boca devagar abaixando a cabeça.

" Ah, estou bem. Já superei." Olhei para ela com certa dúvida das suas palavras e ela revirou os olhos. " Eu continuo a gostar do teu irmão mas já percebi que ele não quer nada comigo. Muito pelo contrário, ele já tem outra." Suspirei sentindo-me atraiçoada pelo meu irmão.

" Já os tinhas visto juntos?" pergunto pausadamente e ela assente.

" Algumas vezes mas sempre pensei que era porque eles eram colegas de turma, mas ontem tirei todas as minhas conclusões de que eles são muito mais que colegas de turma." Ruth abanou a cabeça balançados os seus cabelos castanhos. " E tu, alguma novidade?" Ela mexeu as sobrancelhas criando uma careta maliciosa fazendo-me rir.

E então lembrei-me de que eu não tinha falado com Ruth acerca do Justin, não lhe tinha contado sobre as visitas a sua casa, as nossas poucas palavras e do encontro de ontem. Não porque eu tinha vergonha ou não queria contar, apenas escapou-me de lhe contar pois conhecia Justin a pouco tempo para achar que deveria contar a Ruth.

" Até posso ter." dei de ombros sentindo o meu rosto queimar pela vergonha quando Ruth exagerou na sua careta. " Nada disso, sua maluca!" Atirei com o pano ao meu lado contra o seu rosto começando a rir com ela.

" Ruth?" Levantei-me da cadeira assim que ouvi a voz de Anderson na porta da cozinha. Ruth abaixou a cabeça tristemente e pode ver ela com vontade de se levantar e correr daqui para fora.

Olhei para o meu irmão vendo uma rosa amarela na sua mão e na outra uma pasta preta, ele iria novamente encontrar-se com ela pela calada. Olhei para o rosto do meu irmão vendo o seu cabelo bem arrumado e o seu perfume entrar pelas minhas narinas, Anderson é um rapaz muito bonito e sempre se soube arrumar arrasando corações da vila como o de Ruth, mas ele tem se mostrado mais arrumada e perfumado. Como é que eu não suspeitei de nada?

" Anderson." Chamei a sua atenção para mim e o seu rosto mostrou-se confuso assim que ele viu o meu rosto sério. " Acho que temos de conversar." 

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Meine Rose 🌹  • Justin Bieber (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora