Capítulo V 🌹

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Olá meine Rosen! 💜💜

Sejam bem-vindos a mais um capitulo.

Beijinhos e boa leitura. 

Capítulo V

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Capítulo V

POV Justin Berlepsch

" Vem comigo meu menino" a mulher erguia as mãos na minha direção enquanto o meu corpo de menino se encolhia contra a parede suja de terra.

" Não mamã por favor." Os soluços sufocavam a minha voz e ela parou a olhar para mim com a cabeça inclinada.

" Eu não sou mais a tua mãe!" Ela berrou agarrando nos seus cabelos pretos. A arma baloiçava na sua mão tremula. 

Fechei os meus olhinhos com os braços encolhidos contra o corpo sentindo os meus braços arderem pelas cordas que me apertavam. 

" VEM!" sua voz gritou ao mesmo tempo que ouço um tiro.


Acordo ofegante na minha cama sentindo-me a tremer e a suar frio pela recordação em forma de pesadelos, o meu despertador toca ao meu lado simbolizando que são 6 da matina. Puxo o ar varias vezes tentando-me acalmar por acordar novamente de um pesadelo. Suspiro passando a mão no cabelo e vi as marcas ainda presentes na minha pele sentindo-me o menino de 9 anos outra vez.

Decidido a esquecer o assunto mais uma vez, atiro a coberta para trás e caminho pelo chão frio do meu quarto ate a única casa de banho da casa que fica a meio do corredor. Minha avo ainda se encontra a dormir certamente então deixo-me estar a tomar um banho bem prolongado para me acalmar. Odeio recordar daqueles dias, odeio-me por ter saído de casa naquele dia, odeio aquela mulher!

Suspiro desligando a água rapidamente e enrolo uma toalha branca na minha cintura enquanto passo a mão no espelho embaciado vendo o meu reflexo.

Agora eu sou um homem de 25 anos com um trauma estúpido que me afastou do meu país e da minha família, não sou mais um menino de 9 anos, mas o mesmo medo ainda percorre as minhas veias todos os dias.

Sai da casa de banho rumo ao meu quarto para me vestir. Aos domingos acordo sempre mais cedo para poder ir ao mercado da vila sem ter muita gente. As pessoas daqui não gostam da minha presença apenas porque sou filho de um soldado nazista, quer dizer um ex-soldado, mas mesmo a guerra ter terminado a opinião de todos continua igual em relação a minha raça. 

Sorri um pouco ao pensar em como eu senti o medo daquela menina intrometida que veio cá a casa ontem. Fez-me sentir um neto incompetente que nem pode cuidar direito da avó enquanto ela deve estudar numa boa universidade em medicina. Menina insolente.

Deixo a imagem da rapariga de capuz vermelho para trás e visto uma roupa quente porque a manha encontra-se gelada. Coloco um gorro grosso nos meus cabelos loiros quase tapando o meu rosto e saio do quarto, corro as escadas chegando a cozinha e pego num caderno velho escrevendo um recado a minha avó que irei sair para ir ao mercado.

Meine Rose 🌹  • Justin Bieber (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora