Mais uma vez acordo gritando com o pesadelo que me afunda a mais de 5 meses, a mais de 5 meses, indo cada vez mais fundo, indo para meu inferno pessoal, onde todo santo dia, vejo aquela cena, lembro como se fosse ontem.
"Estou tão feliz, amanhã completaremos 7 messes de namoro, estou pensando numa noite especial de pré-comemoração, o Breno não gosta muito dessas minhas manias, mas essa sou eu, e sei que ele me ama mesmo assim.
Decidi vir ao seu apartamento, peguei um ônibus e vim até aqui, vou fazer um surpresa, epero que ele goste!!
Como ele me deu a chave de seu apartamento, vou entrar de fininho.
Estou saindo do elevador, me direciono ao apartamento 506, e abro a porta.
Estou ouvindo alguns barulhos estranhos vindos do quarto dele, resolvo ir, vou silenciosamente, e abro a porta.
Fico paralizada.
Estou em choque.
O Breno, pelado com um homem (?).
Ele está me traindo?
Com um homem (?)."Depois desse dia o Breno me chamou para conversar, e eu aceitei, ainda na esperança de ser só um mau entendido. Mas novamente eu me iludi, Breno não sentia atração por mim, porque ele é gay , nunca em toda minha vida eu imaginária isso
Mas o pior, foi a sensação.
Traição, mágoa.
A sensação de ter sido usada
Dor.
Desde então, estou afundado nas magoas do sentimento de traição e dor.
Todos os dias eu penso no porquê de isso ter acontecido justamente comigo, alguém que ama, e que ama amar, mas que por um, apenas um amor, não consegue mais amar, e muito menos gostar do amor
Amor para mim agora é como uma barata, tenho pavor e nojo, não chego perto, e quando o faço, é para matar.
Não pense que sou uma má pessoa, não é isso eu só não consigo mais ver beleza e pureza no amor. Amor foi feito para nos fazer sofrer.
E eu cai nessa emboscada.
Eu queria tanto, mais tanto, que a falha tentativa de Breno destruir seu armário de gaysize, e me amar como uma mulher ama um homem desse certo. Mas a sorte não ando comigo.
Não pense que sou homofóbica, não sou, mas eu queria tanto, que Breno não fosse, porque ele é o amor da minha vida.
E eu não posso perde-lo.
Minha mãe está me pressionando para ir ao psicólogo, mas eu não quero, essa mágoa é só minha, e ninguém deve se intrometer. Ninguém.
Eu ando me cortando. É, nunca pensei que chegaria a esse ponto, mas cheguei.
Ninguém sabe, nem vai saber, mas é a única forma de aliviar o que sinto.
O problema é que meus cortes estão ficando fundos, e como uma boa sonhadora com o sonho de ser médica não vou chegar a esse ponto, então agora estou usando meu outro braço.
As vezes eu penso em suicídio, já tentei uma vez, mas sou muito medrosa. Do que, eu não sei, mas tenho medo. Talvez, se eu fizesse uma falsa tentativa de suicídio meu bre voltaria para mim
— Eu sou masoquista, eu gosto de sentir dor, mas isso, é insuportável, e eu não consigo viver com. Eu gosto de sentir dor, mas iszo não é dor, é puro e fresco sentimento que você respira e vai respirar até o seu último suspiro. Apenas apresse isso logo Bea.
Eu sinto um vazio, e a cada instante que eu respiro, ele aumenta. Talvez, se eu morresse, ele parasse, mas eu não sei, porque, mesmo se ele parasse dr crescer, ele continuaria ali, perseguindo minha alma até sua total destruição.
Eu só não consigo viver com esse vazio, que mesmo com toda a mágoa que sinto, não é preenchido.
Mas eu não tenho forças para morrer.
Não tenho forças para viver também.
Então eu fico assim.
Sozinha, em posição fetal, pensando.
Pensando na merda da minha vida.
Pensando se nessa vida, um dia, por um pequeno momento. Eu serei feliz
Não, não é possível.
Essa dor.
Não passa.
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Eai? Esse foi o prólogo dessa história, muita coisa vai rolar, uns personagem ainda vão aparecer.
Espero que gostem ♥️
Se quiserem que eu continuem a história, VOTEM!
sem o voto de vcs não dá!
Quando a história chegar em uma determinada quantidade de votos eu volto!
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Back to Me
Teen Fiction"Ao gritar pela décima vez no travesseiro, para abafar o som. Beatriz se encontra perdida. Seu porto seguro foi embora, sua esperança liquidou-se pelo chão. E agora, encontra-se sozinha. Agora, até mesmo a única esperança, foi perdida, e a distância...