Sinto estar
cavando meu próprio buraco.
Barulho de pá
sobre a terra seca
Deito em meu leito
seguro lágrimas
que pingam sobre
essa terra maldita
Ninguém disse que a água
regaria minhas incertezas,
mas nada pode me trazer de volta.Deito,
fecho os olhos
não sinto ar
não sinto dor
só há eu e
minha própria escuridão
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Eu e alguns versos
Puisijá não pertenço mais a meu ser deixo as palavras me guiarem