Capítulo 06

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As línguas se encontraram e em um ritmo quente começaram a se mover em suas bocas. As mãos de ambos não tardaram a darem o ar da graça. As dele já passeavam deliberadamente por todo o corpo dela, apertando-a fortemente, por onde passavam.

Ela tinha as suas projetadas na nuca dele, e a cada aperto que ele lhe dava, ela puxava-lhe o cabelo e mordi lábio inferior.

A mão esquerda dele desceu diretamente para a coxa descoberta dela, apertou a região, sentindo a pele dela queimando em baixo de sua mão, ele sorriu, puxando o lábio inferior dela com os dentes, arrancando um gemido baixo dela. Gemido esse que incendiou o corpo dele ainda mais, se é que isso é possível. A cabeça dele, desceu diretamente para o colo desnudo, mordendo levemente. Enquanto as mãos iam diretamente para a bunda dela. Fazendo-a enlouquecer, ainda mais.

Ela espalmou as mãos no peito largo dele, descendo-a em direção a barra da camisa, adentrando a peça e alisando aquela região, que ela não sabia, mas estava formigando por um toque seu. Ela subiu e desceu suas mãos por toda a extensão do peito dele, fazendo-o gemer rouco em seu ouvido.

- Não provoca! – ele sussurrou e ela sorriu.

- Quem está provocando?

E oh Deus, aquele maldito sorriso não saia daquela boca malditamente saborosa. Ele apenas beijou-lhe outra vez, enquanto erguia uma das pernas dela, fazendo o curto vestido que usava deslizar deixando a coxa totalmente a mostra. As mãos dele não tardaram a acariciar a parte interna, chegando até a virilha dela e voltando. Ela gemia entre o beijo, enquanto seu corpo estremecia e ela apertava os ombros dele, fortemente.

E mais beijos. E mais gemidos. E mais sussurros.

Ele acariciava ferozmente os seios dela já enrijecidos por baixo do vestido, enquanto ela gemia em seu ouvido. Deixando-o louco.

- Se continuar nesse ritmo eu não vou aguentar e vamos cometer uma loucura aqui mesmo! – sussurrou, mordendo o lóbulo da orelha dela.

- Eu amo loucuras! – a voz dela saiu rouca e ela mordeu a bochecha dele – Te quero aqui e agora!

- Estamos num lugar inapropriado!

Ela não disse nada, apenas empurrou seus quadris em direção aos dele, podendo sentir toda a ereção dele já bem presente e visível. Ele soltou um gemido e ela riu.

- Vai dizer que nunca transou com um desconhecido num canto escuro de uma boate? – perguntou com um tom totalmente safado.

- Claro que não! – ah, ele era mesmo um santinho.

- Bem, pra tudo tem sua primeira vez! – empurrou novamente seus quadris, chocando-se com os dele – Eu não aguento ir para um lugar apropriado – e então, fez Alfonso quase sair voando, descendo sua mão até o membro dele, alisando por cima da calça – E pelo visto, nem você!

Ele soltou um rugido, enquanto respirava fundo. O resquício de consciência que ainda restava nele, havia evaporado.

As suas peles estavam ardendo. Seus corpos ansiando por um contato maior.

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