Capítulo 15

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Certo. Preciso de algumas armas e de uma moto.

- Pra quando?

- Pra agora! Falou no telefone.

Ela dirigia a sua moto em alta velocidade. O sol já estava se pondo ao horizonte, dando lugar a lua e as estrelas.

Em alguns minutos, a neblina fria começava a cobrir a estrada e ela acelerava ainda mais.

Um medo arrepiando sua espinha. E se ele já estivesse morto? Esse pensamento a fez acelerar ainda mais.

Entrou em uma estrada fina, indo diretamente para a floresta. Foi desacelerando a moto para não fazer muito barulho. Rapidamente chegou às coordenadas que Elisa havia lhe dito.

Saltou do veiculo e fez o máximo para não fazer zoada. Olhava cuidadosamente todo o lugar, era uma cabana no meio das árvores. Tinham dois homens em frente à uma porta. Alfonso estava ali dentro, ela tinha certeza.

Deu a volta, indo para a parte de trás da cabana se certificando que só havia vigilância na parte da frente. Babacas! Nem uma vigia eles sabiam fazer direito.

Silenciosamente sacou a sua adaga da bota, andando cuidadosamente encostada na parede, tomando cuidado ao passar pela janela para que quem estivesse lá dentro não lhe visse.

Olhava fixamente para os dois homens que se encontravam na entrada da cabana, conversando distraidamente.

A noite era gelada podia sentir a brisa em seu rosto, a adrenalina consumia todo o seu ser, seu coração batia acelerado.

Oh ela amava aquelas sensações.

Ela respirou fundo, andando até as costas de um deles e num movimento rápido, cortou a garganta, fazendo o sangue espirrar freneticamente e o jogou ao chão.

Olhou para o lado, vendo o outro homem lhe olhar com desespero e fúria ao mesmo tempo.

Ah, ela adorava despertas vários sentimentos nas pessoas.

- Sua filha da puta!

Ele correu pra cima dela, para lhe dar um soco, ela desviou, dando-lhe uma cotovelada nas costas.

Ele pendeu um pouco para frente, mas logo voltou para trás, olhando-a com mais raiva, acertando um murro no rosto dela, que deu dois passos para trás e sorriu, sentindo o gosto de ferro em sua boca.

- Você não devia ter feito isso, sabe? Eu adoro a minha bochecha!

Partiu para cima dele, acertando-lhe um chute nas partes intimas.

Sorriu ao vê-lo se contorcendo e murmurando de dor de joelhos no chão, deu três socos seguidos no rosto dele.

- Caralho, você quebrou meu nariz! Porra! – ela sorriu.

- Está doendo, está? – ela perguntou cinicamente.

- Vagabunda! – ela revirou os olhos.

- Eu vou acabar logo com você, sua voz está me dando nos nervos!

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