Capitulo 11

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- Esqueceu que iremos almoçar na casa da minha mãe?

- Mas o Sr disse que...

- Disse mas já que é para eu te levar, que eu te leve agora ou senão ela não sairá do meu pé.

Ele então se desencosta e passa na minha frente, mas para em seguida e se vira para mim.

- Acho que esqueci minha chave do carro na sala, poderia ir busca - la? - aceno com a cabeça e volto para pegar a chave.

Entro na sala e procuro a chave, mas não encontro em lugar nenhum até que viro para frente e vejo Sr. Castelli parado perto da porta.

- Sr. Castelli eu não estou... hey o que está fazendo? - paro a frase e pergunto o que ele está fazendo já que entrou e fechou a porta.

- Você não vai encontrar!

- Então por que me mandou aqui? - ele se aproxima e eu assustada me afasto.

- Eu fiquei a manhã inteira incomodado, até agora não sei o por quê direito . - ele continua se aproximando e eu se afastando até que não tem mais para onde escapar. 

- Incomodado por...por...que?

- Por isto! - ele coloca a mão em meu rosto e me beija. Ele vai aproximando nossos corpos e vai intensificando o beijo. Nesta hora se eu não tivesse sendo segurada eu teria caído, minhas pernas se tornaram gelatinas e meu coração está quase saindo pela boca, só não está porque ela está grudada na boca do meu chefe. Aí meu Deus! Na boca do meu chefe? Paro de beijar ele e encaro seus olhos incrivelmente azuis.

- I...isso não deveria ter acontecido! Eu... Eu... - ele continua me encarando,  ele ainda está sério.
Ah quem eu quero engana?, faz meses que eu quero beija - lo. Eu encaro seus olhos azuis novamente e tomo a iniciativa. Beijo com vontade.

Paro o beijo e me sinto envergonhada, não sei da onde que tirei coragem, eu desvio o olhar e saio de entre ele e a parede

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Paro o beijo e me sinto envergonhada, não sei da onde que tirei coragem, eu desvio o olhar e saio de entre ele e a parede.

- Eu... acho que almoçarei aqui! - Ele só me acompanha com os olhos.

- Não. Temos que ir! Irei atender o seu pedido. Isso não deveria ter acontecido.

Ele passa na minha frente e eu fico com cara de tacho. Esse cara só pode estar brincando com a minha cara. Sigo ele até seu carro e em um silêncio constrangedor seguimos para a casa da sua mãe.  

Casa? Acho que me enganei, é uma mansão. Bateu saudades lá de casa agora. Dona Vera aparece em frente a sua casa com um sorriso no rosto.

- Que bom que veio! - ela diz. - Como está?

- Estou bem! E a senhora?

- Senhora está no céu! Me chame de você. - ela me abraça e se vira para o filho. - querido pensei que não viria e teria que buscar os dois a força.

- Também estou bem mãe! - Ele revira os olhos.

- Vamos entrando!

A casa por dentro é mais surpreendente ainda, Dona Vera nos leva para o sofá, onde uma garota que parece ter mais ou menos minha idade, está sentada.

- Rebekah levante e venha a nossa convidada chegou!

- Então você é a famosa Isabella?

- Famosa eu? Acho que não. - Rebekah me abraça. 

- Mano ela realmente é ótima!

Rafael Castelli me elogiando para a família dele? Essa eu queria ver. Dona Vera nos chama para a mesa e nossa eu nunca vi tanta opção de comida igual aqui. Nem minha mãe não coloca tudo isso de comida na mesa.

- Conte - me mais sobre você! - Dona Vera inicia uma conversa.

- Ah... Eu? Bom. Sou brasileira e vim para Nova York com minha irmã, ela é formada em moda e eu em Engenharia Civil. Viemos para cá para crescer na vida.

- Eu quero conhecer sua irmã! - Rebekah diz eufórica. - Também sou formada em moda.

- E onde se formaram querida? - Dona Vera pergunta.

- Em Harvard!

Enquanto eu falo vejo a surpresa na cara do meu chefe a minha frente.

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora