Capítulo 2

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Antes de pagar a conta,  Gabriela resolve ir ao banheiro, aviso ela que vou esperar ela na entrada, saio caminhando e vejo um carro de sorvete passando resolvo pegar um para mim e para minha irmã, atravesso a rua sem olhar e só escuto uma buzina alto, olho para o lado mas como um flash sou jogada em cima do carro e depois caio no chão. 

- Você tá louca garota? - nossa que cara grosso. 

- Hey não grita foi você quem me atropelou seu idiota. 

- Se tivesse olhado para os lados isso não teria acontecido! 

- Olha aqui... - tenho me levantar mas meu joelho e tornozelo doem e caio de bunda no chão - aiii! 

- Esta tudo bem?  - o homem que até então não tinha olhado para ele, se preocupa. 

- EU PAREÇO BEM SEU RETARDADO? - grito.

- OLHA AQUI O PATRICINHA, EU SÓ ESTOU QUERENDO AJUDAR.

Numa hora dessas tem um monte de gente ao nosso redor e uma fila de carros atrás e no sentido ao contrário. 

- O que esta acontecendo... Meu Deus você está bem? - minha irmã se desespera.

- Não. Fui atropelada por esse IMBECIL! 

- Já chamei a ambulância estressadinha. 

Olho para ele de cara fechada, como que um cara gato desse é um chato,  imbecil, idiota?
Em instante a ambulância chega,  os paramédicos queriam me colocar em uma maca mas falei que não era necessário então eles me ajudaram a entrar na ambulância. 

- Quer que eu vá?  - o desconhecido gato fala. 

- NÃO! Não quero mais olhar para sua cara. 

Ele fecha a cara e eu entro na ambulância ainda o olhando com a mesma raiva que ele. Escuto minha irmã o agradecer. 

- Mil desculpas pela minha irmã! Somos novas aqui e ela está estressada. Obrigada por chamar a ambulância. 

- Por nada! - diz seco. 

Minha irmã sobe na ambulância e então as portas se fecham e aquele homem some das minhas vistas. No caminho fixo na parede do carro e sinto minha irmã suspirar. 

- Deveria ter agradecido ele pelo menos. 

- Ele foi um grosso. - digo cheio de raiva. 

- Ele era um gato!  - ela diz animada demais. 

- Nem reparei estava e estou com raiva dele ainda. 

Chegamos ao hospital e logo sou examinada,  não sofri nada demais, apenas um ralado no joelho e uma torção no tornozelo, logo fui liberada. 

Ao chegar em casa,  vou para meu quarto e tomo banho e vou para a sala assistir alguma coisa.

1 Semana Depois

Já faz uma semana que eu melhorei e pedi para minha irmã não contar nada aos nossos pais, porque já viu,  eles viriam no primeiro voo.  Hoje vou sair para entregar alguns currículos por aí, não posso mais ficar parada. Gabriela também fará o mesmo.

- É difícil achar um emprego na área em que eu seja formada. - minha irmã reclama. 

- Mas é assim Gabi,  você não vai se formar e já trabalhar na área. Eu mesmo o que aparecer eu pego. 

- Você está certa. 

Gabriela é formada em moda, se formou recentemente.  Já eu sou formada em engenharia civil.
Continuamos entregando currículo em vários lugares até que paramos em frente a um prédio todo espelhado. 

- Lindo né? Pena que meus currículos acabaram.  - Gabi diz. 

- Ainda tenho dois! - digo e entro na grande empresa. - Oi queria deixar um currículo aqui!  - digo simpática. 

- Ah claro! - uma morena de olhos castanhos, simpática por sinal pega e eu me despeço e saio.
O último currículo deixo em uma loja de roupas e  depois eu e gabi voltamos para casa. 

- Estou morta! - digo. 

- Eu também!

- É mas vou ter que fazer almoço e você vai me ajudar. - levanto e puxo ela para a cozinha. 

- Nananinanão a cozinha é só sua hoje! - ela sai correndo para o quarto dando gargalhada e eu começo a fazer comida e decido fazer macarrão com molho branco.

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora