Capítulo 54

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Nem sei como eu dormi, só sei que acordei com Carlos me cutucando.

- Desculpa Não foi minha intenção.

- Não foi nada! Vamos já chegamos!

Desço do avião junto com ele e resolvemos pegar o mesmo táxi.

Assim que chegamos em frente a mansão ele não estava acreditando no tamanho da casa.

- Ow! Que casa!

- Quer entrar?

- Não obrigado! Deixa para outro dia, vou descansar por que a noite tenho uma reunião para ir.

- Tudo bem!

Me despeço dele e vou para os portões da casa, os seguranças já me conhece e liberam minha passagem. Toco a campainha e quem atende é uma das empregadas, apenas sorrio e pergunto onde minha mãe está.

Subo as escadas e vou até o quarto onde ela está e bato na porta.

- Cabe mais uma aí nessa cama?

- Filha o que está fazendo aqui? - meu pai pergunta.

Sem dizer nada sorrio mais depois começo á chorar, é só isso que faço ultimamente. 

- Oh minha filha o que aconteceu? - minha mãe pergunta.

- Lembra que eu falei que estava namorando? - eles aceitem com a cabeça. - Então eu estava muito feliz mas alguém me tirou essa felicidade, armando contra mim. Meu ex me disse coisas horríveis, e justo agora que...

- Que o que filha? - meu pai insiste.

- Que estou grávida!

- Eu vou quebrar a cara desse infeliz! Ninguém machuca minha filha e sai impune.

- Calma Rômulo!

- Todos disseram que vão ajudar mãe! Até a mãe dele.

- Isso é bom!

- Nem acredito que vou ser vô! - meu pai diz sorrindo.

- Nem eu! - minha mãe diz quase chorando. - iremos te apoiar também querida!

Demos um abraço coletivo e depois minha mãe me ajudou a desfazer as malas.

2 meses depois

Quando descobri que estava grávida eu fui tão descuidada que a primeira vez ver meu filho quando estava com 1 mês. Mas quando escutei aquele coraçãozinho eu chorei igual criança. Minha mãe quem me acompanhou. Ainda está cedo para saber se será menino ou menina, não tenho preferência de sexo mais o que vier darei todo o meu amor.

Meus pais conheceram Carlos, apresentei ele e meu pai quase matou ele pensando que ele era o pai do meu filho, foi o maior sacrifício tirar meu pai de cima dele.

- Você conhece esse tal de Rafael? - ele pergunta ao Carlos.

- Sim! Somos sócios!

- Pai o Rafael não gosta dele por minha causa.

- Por que?

- Ciúmes! - Carlos responde.

- Ainda preciso ter uma conversa com esse rapaz.

- Ele está muito impossível agora. - Carlos fala.

- O que foi? - pergunto.

- Desde que você saiu de lá ele trata todos com frieza. Só mês passado soube pelo irmão dele que saiu muita gente.

- Nossa! - digo horrorizada. - ele está afundando e querendo levar a empresa junto.

- Pois é!

Depois do desentendimento meu pai pede desculpas e está tudo resolvido. Sobre a empresa da família, meu pai achou melhor eu assumir logo, mas minha mãe acha que só depois que meu filho/filha nascer.

- Mas mãe eu não estou inválida!

- Eu sei querida mais eu não quero que se estresse.

- Não mãe eu vou! Quero conhecer! Carlos será meu sócio!

- Com toda certeza!

Fomos todos no carro do meu pai, meu carro deixei com minha irmã já que não vou ficar levando e trazendo o carro.

- Seus pais são legais!

- Eles são um máximo!

Assim que chegamos na Damond Meirelles bateu aquela saudade de quando eu era pequena, eu corria para todo que é lado.

- A empresa é enorme! - Carlos diz surpreso. 

- Você não faz ideia! Olha que nem viu por dentro ainda.

Não deu outra, assim que entramos só faltou a boca dele cair de tanto admirar o lugar.

- Bem vindo a Damond Meirelles!

Meu pai seguiu na frente, enquanto eu e Carlos ficamos lá admirando o letreiro da empresa.

- Até hoje não sei por que trabalhava!

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora