Sento no sofá e fico a encarando deixando. Ouço batidas e um médico entra, vejo que ela se derrete toda, e ele nem percebe minha presença, só quando ele foi sair que me viu. Falei meu nome e pelo visto ele sabe quem é pois tratou de sair rapidão.
Por fora eu tento permanecer calmo, mas por dentro eu estou me corroendo, então é por isso que ela quis ficar sozinha no hospital, mesmo ela negando sei que é verdade.
Estávamos aqui no maior clima, quando meu irmão resolveu estragar tudo. Desde que chegou meu irmão não para de me encarar, quero saber o que ele tanto pensa, então Rodrigo me chama para conversar fora do quarto.- Rafael, qual é a sua?
- O que?
- O que você quer com a Isabella? Ela não é para seu bico.
- Não aconteceu nada!
- Ainda né? O que você sente por ela?
- Eu não sei quais são os meus sentimentos por ela. - digo sincero. - mas não consigo tira - lá da cabeça.
- Meu irmão... - ele coloca a mão no meu ombro. - Você está apaixonado por aquela mulher.
- Não. Apaixonado não! Pode ser alguma atração.
Nessa hora o médico que atendeu a Isabella passa na nossa frente e sorri nos cumprimentando, eu fechei a cara e Rodrigo respondeu ao cumprimento dele.
- Que cara é essa?
- Esse é o médico da Isabella!
- E?
- Ele deu em cima dela.
Nos próximos minutos Rodrigo caiu na gargalhada e todos que estavam em volta começaram a olhar.
- O que foi agora?
- Você... você está com ciúmes! - ele ri mais.
- Ah me poupe Rodrigo!
Entro para dentro do quarto com tudo e atrapalho a conversa das meninas.
- Desculpa!
Olho para o Rodrigo e ele prende uma risada, enquanto Simone e Isabella me encarar surpresas.
- O que foi?
- Você pediu desculpas - Isabella diz e eu dou de ombros.
- Bom! Eu e Rodrigo já estamos de saída né?
- Estamos?
- Sim.
Eles se despedem da Isabella e depois de mim e saem nos deixando sozinho. Olho para a Isabella e ela está tensa, não sei o por quê mas ela também não olha nos meus olhos.
- Está tudo bem?
- Está sim!
Me aproximo dela e acaricio seus cabelos, ela então fecha os olhos e eu aproveito para beija - lá.
la tenta levantar mas depois geme de dor.
- Está tudo bem?
- Não posso levantar! Minha cabeça dói.
- Descansa um pouco eu vou ficar ali no sofá.
Sento no sofá e fico pensando no que Rodrigo me disse, e acabo pegando no sono.
Acordo no outro dia com a Isabella me chamando.- Bom dia! - digo.
- Bom dia! É... vo... o sr não vai chegar atrasado não?
- Não.
- Se quiser pode ir, agorinha serei liberada e minha irmã irá aparecer aqui.
Abro a boca para falar mais sou interrompido pela enfermeira que veio examina - lá.
Isabella
Acordo com uma pequena dor de cabeça mais nada com que se preocupar, olho para o sofá e vejo que Rafael está dormindo, ele dorme serenamente tenho até dó de acorda -lo. Assim que ele acorda falo que ele não precisa mais ficar aqui é que poderia ir trabalhar mas entra uma enfermeira.
- Bom dia! Vir ver como a Srta está, sente algo?
- Um pouco de dor de cabeça mas não está forte.
- Te darei um comprimido e agorinha o médico vem te dar alta. - ela me dá um comprimido e copo de água e depois se retira.
- E então? - pergunto.
- Ficarei aqui até a hora que sua irmã chegar.
Não digo mais nada apenas encaro a porta na esperança da minha irmã chegar logo e tirar aquele clima estranho que se instalou no quarto.
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Sr. Arrogante
Roman d'amourQuem imaginaria que um atropelamento surgiria um amor complicado entre Rafael e Isabella?