Capítulo 31

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Sento no sofá e fico a encarando deixando. Ouço batidas e um médico entra, vejo que ela se derrete toda, e ele nem percebe minha presença, só quando ele foi sair que me viu. Falei meu nome e pelo visto ele sabe quem é pois tratou de sair rapidão. 

Por fora eu tento permanecer calmo, mas por dentro eu estou me corroendo, então é por isso que ela quis ficar sozinha no hospital, mesmo ela negando sei que é verdade.
Estávamos aqui no maior clima, quando meu irmão resolveu estragar tudo. Desde que chegou meu irmão não para de me encarar, quero saber o que ele tanto pensa, então Rodrigo me chama para conversar fora do quarto.

- Rafael, qual é a sua?

- O que?

- O que você quer com a Isabella? Ela não é para seu bico.

- Não aconteceu nada!

- Ainda né? O que você sente por ela?

- Eu não sei quais são os meus sentimentos por ela. - digo sincero. - mas não consigo tira - lá da cabeça.

- Meu irmão... - ele coloca a mão no meu ombro. - Você está apaixonado por aquela mulher.

- Não. Apaixonado não! Pode ser alguma atração. 

Nessa hora o médico que atendeu a Isabella passa na nossa frente e sorri nos cumprimentando, eu fechei a cara e Rodrigo respondeu ao cumprimento dele. 

- Que cara é essa?

- Esse é o médico da Isabella!

- E?

- Ele deu em cima dela.

Nos próximos minutos Rodrigo caiu na gargalhada e todos que estavam em volta começaram a olhar.

- O que foi agora?

- Você... você está com ciúmes! - ele ri mais.

- Ah me poupe Rodrigo! 

Entro para dentro do quarto com tudo e atrapalho a conversa das meninas.

- Desculpa!

Olho para o Rodrigo e ele prende uma risada, enquanto Simone e Isabella me encarar surpresas.

- O que foi?

- Você pediu desculpas - Isabella diz e eu dou de ombros. 

- Bom! Eu e Rodrigo já estamos de saída né?

- Estamos? 

- Sim.

Eles se despedem da Isabella e depois de mim e saem nos deixando sozinho. Olho para a Isabella e ela está tensa, não sei o por quê mas ela também não olha nos meus olhos.

- Está tudo bem?

- Está sim!

Me aproximo dela e acaricio seus cabelos, ela então fecha os olhos e eu aproveito para beija - lá. 

la tenta levantar mas depois geme de dor.

- Está tudo bem?

- Não posso levantar! Minha cabeça dói. 

- Descansa um pouco eu vou ficar ali no sofá.

Sento no sofá e fico pensando no que Rodrigo me disse,  e acabo pegando no sono.
Acordo no outro dia com a Isabella me chamando.

- Bom dia! - digo.

- Bom dia! É... vo... o sr não vai chegar atrasado não?

- Não.

- Se quiser pode ir, agorinha serei liberada e minha irmã irá aparecer aqui.

Abro a boca para falar mais sou interrompido pela enfermeira que veio examina - lá.

Isabella

Acordo com uma pequena dor de cabeça mais nada com que se preocupar, olho para o sofá e vejo que Rafael está dormindo, ele dorme serenamente tenho até dó de acorda -lo. Assim que ele acorda falo que ele não precisa mais ficar aqui é que poderia ir trabalhar mas entra uma enfermeira. 

- Bom dia! Vir ver como a Srta está, sente algo?

- Um pouco de dor de cabeça mas não está forte.

- Te darei um comprimido e agorinha o médico vem te dar alta. - ela me dá um comprimido e copo de água e depois se retira.

- E então? - pergunto.

- Ficarei aqui até a hora que sua irmã chegar.

Não digo mais nada apenas encaro a porta na esperança da minha irmã chegar logo e tirar aquele clima estranho que se instalou no quarto.

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora