Capítulo 48

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Na volta para casa, deixei meu carro com a Gabriella e fui com o Rafael para a casa da mãe dele. Antes de descer Rafael pede desculpas.

- Meu amor me desculpas! Você sabe que sou ciumento e ver Carlos perto de você dá vontade de soca - lo.

- Calma Rafael eu estou com você não estou? Tenha calma.

Eu dou um beijo nele, uma forma de eu dizer que o amo e que nada vai nos separar e depois saímos. Como sempre sou recebida de braços abertos, dona Vera pode ser considerada minha segunda mãe.

- Queridos vocês por aqui! 

- Como vai mãe?

- Bem meu filho! Como você está querida!

 Ótima!

Chegamos bem no chá da tarde da Dona Vera com suas amigas, elas são bem... simpáticas. 

- Filho os homens ficam daquele lado!

Acho que esse chá não era só para as mulheres, assim que cheguei no meio das mulheres vejo Simone já com um sorriso forçado.

- Pessoal quero lhe apresentar minha segunda nora! Essa é a namorada do Rafael.

- Oh ela é muito linda!

- Muito obrigada!

Sento ao lado da Simone que pela cara, já está enjoada de ficar no meio de tanta gente desconhecida.

- O que faz aqui? - pergunto sussurrando.

- Vim visitar a sogra! Rodrigo está pra e você?

- A mesma coisa!

Eu e Simone tentamos entrar na conversa que elas estavam tendo até que uma senhora nada discreta diz:

- E você querida está de quantos meses?

Espantada com a pergunta, olho para todas as mulheres e até atrás de mim para ver se ela não está falando com outra pessoa.
- Mamãe! - a filha repreende.

- Eu... Eu... Não estou grávida! Não que eu saiba!

- Desculpa minha mãe! Desde o tempo da minha tataravó a nossa família tem um dom de olhar para a mulher e dizer que ela está grávida. Quando fiquei grávida minha mãe e minha vó soube antes de mim.

- Ah que legal! Mas eu não estou grávida não.

Olho para dona Vera e ela está com um sorriso estampado no rosto.

- Você não sabe querida vai que você esteja! - ela diz.

- Não eu... eu... Não estou!

- Tá vamos mudar de assunto que está deixando ela igual a um pimentão. - todas caem na risada.

Eu meio atordoada levanto e vou até a varanda tomar um ar, Simone vem atrás para me fazer companhia. 

- Está tudo bem?

- Sim! Só estou tomando um ar!

- Você acha que elas estão certa?

- Não claro que não! Eu tomo pílula e nos prevenimos.

- Ela parecia certa no que diz.

- Mas não está!

Olho para frente, fecho os olhos e respiro fundo. Mais a frente todos os homens que veio acompanhado de suas mulheres, o Rodrigo e Rafael conversam. Rafael está me observando de longe. Apenas sorrio.

- Vem vamos entrar! - Simone diz e entramos.

- Meninas onde estavam? - Dona Vera pergunta assim que entramos.

- Lá fora conversando! - sorrio.

- Venham já vou servir o chá!

Eu e Simone nos sentamos e nos servimos do chá que estava sendo acompanhado por biscoitinhos de nata.

Rafael

Sei que sou ciumento demais mas não gosto de ver Carlos perto de Isabella. Meu sangue ferve só de ver ele sorrindo para ela. Para acabar com a tensão entre nós, eu a levo para o chá que minha mãe está organizando em sua casa, sim chá, é meio brega e antigo mais ela ama fazer isso.

Como todos os chás, os maridos e namorados ficam todos em um canto conversando sobre negócios.

- Não sabia que viria! - Rodrigo fala.

- Não queria mas agora pouco tive um ataque de ciúmes e para amansar fera a trouxe aqui.

- Como está a empresa Rafael? - um senhor pergunta.

- Está indo bem! Está lucrando com os novos investidores.

- Que maravilha!

De longe vejo Isabella na varanda, ela meio que tomou um fôlego, Simone chega atras e acho que percebem que estou observando, pois logo entram.

- O que foi aquilo? - Rodrigo também observava. 

- Não deve ter sido nada demais!

Voltamos para a conversa que nunca acabava, já estava querendo ir para casa de tanto tédio.

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora