Capítulo 40

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Meu celular toca incansavelmente, mais não posso atender pois estou em uma reunião, amanhã será meu último dia aqui e depois poderei voltar para minha mulher.
Assim que a reunião acaba, pego meu celular e vejo 50 ligações do Rodrigo, 30 da Isabella e umas 60 só da minha mãe.  Resolvo retornar logo e ligo para a Isabella que me atende no primeiro toque.

Ligação on

- Alô! Amor, onde você estava? - ela diz meio chorosa.

- Eu estava em uma reunião? Estava chorando?

- Olha preciso que você me escute! Rebekah sofreu um acidente.

- O QUE? 

- Ela... ela... foi atropelada!

- Já estou voltando!

- Se não puder não tem problema! 

- Já estou voltando!

Ligação off

Nós se despedimos e depois aviso os acionistas que adiasse a reunião para outro dia e eles concordaram. Me despeço de todos e saio praticamente correndo até o aeroporto, por sorte o próximo vôo sairia em alguns minutos. 

[...]

O vôo parece que durou uma eternidade, assim que cheguei encontrei meu antigo motorista, que agora é da minha mãe me esperando e agradeci muito quem pensou nisso.

- Sr.Castelli

- Olá Alfred! Vamos o mais rápido possível.

Dito e feito, Alfred chegou em menos de 10 minutos e nem esperei o carro parar, já fui logo descendo.

- Obrigado!

Entro no hospital e encontro minha mãe, minha namorada, meu irmão é minha cunhada sentados olhando para o nada.

- Aí que bom que você chegou! - Isabella diz.

- Alguma notícia?

- Nada. - minha mãe diz.

As horas passam e nada, nenhuma informação da minha irmã, já estava angustiado até que 2 horas e meia um médico aparece para dar a notícia.

- Parentes da Rebekah Castelli!

- Somos nós! Como ela está doutor? - minha mãe diz.

- Ela está bem! Está fora de perigo.

- E o bebê? - Isabella pergunta.

- É o bebê?  - Rodrigo repete.

- Infelizmente o bebê não resistiu, de acordo com algumas testemunhas a Srta Castelli foi atropelada de propósito por que a pessoa nem se quer prestou socorro.

- Merda! - digo. 

De repente um rapaz chega desesperado a procura da Rebekah.

- Rebekah! Onde ela está?

- Quem é você? - pergunto.

- Eu sou o pai do bebê!

- SEU DESGRAÇADO! - avanço no garoto e dou um soco. - VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE FEZ COM A MINHA IRMÃ? ELA PERDEU O BEBÊ!

- Eu...eu não fiz nada! Ela o que?

- Se acalmem por favor aqui é um hospital! Se acalmem ou chamarei os seguranças.

- Calma meu amor! - Isabella disse. 

- Eu... Eu não sabia que ela estava grávida... Quer dizer eu soube esses dias mais fiquei muito perdido e pedi um tempo.

- Ela perdeu o bebê! - digo.

- Eu... Eu... Sinto muito!

- Bom eu vou começar a liberar as visitas, ela deve estar acordada, só pode entrar de dois. Com licença.

Depois que estava mais calmo, fui ver minha irmã ela chorava baixinho e isso acabou comigo.

- Rafa eu o perdi!

- Xiii! Vai ficar tudo bem!

- Não! Não vai!

Cada pessoa teve 5 minutos para ver Rebekah o imbecil do ex namorado dela foi o último. Assim que ele saiu notei que seus olhos estavam vermelhos, sinal que havia chorado.

- É... obrigado por deixarem eu vê  - lá, eu já vou indo.

Ele sai quase correndo e some das nossas vistas. 

Rebekah

Não acredito que perdi meu filho, e ainda Pedro teve a cara de pau de vim aqui ver como eu estava, achei o cúmulo do absurdo. Todos ficaram triste com a notícia, mas não era para ser.
Espero que peguem quem foi a pessoa quem me atropelou, essa pessoa não pode sair impune, tenho certeza que meu irmão vai investigar. 

O médico entra no quarto e me diz que ficarei dois dias em observação, o que eu acho desnecessário pois estou ótima. Minha mãe falou que vai dormir comigo esses dois dias e agradeço por ter uma mãe tão ótima igual a ela.

Sr. ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora