POEMA 39

131 13 0
                                    

Minha doce bela e bruta flor

Eres tão teimosa, flor
Não sei como aquele príncipe se apaixonou
Devem ter sido os seus olhos
(Seus belos olhos)
Aquele castanho profundos e perdidos
Encontrados pelo infinito

Eres tão bela flor
Com perfume exalando a dor
Pelas batalhas sofridas da vida
Mas venceu todas cheia de feridas
E marcas que o tempo já levou

Eres tão bruta, flor
Mas também sabes dar carinho, amor
Porque sua beleza não vem apenas de fora
Pois o que há dentro ainda se preserva

E seus espinhos, flor
Eles machucam, amor
Mas isso não te impede de ser tão frágil
Mas também te deixam forte!

Mas e sua beleza, flor
Você é tão simples, Tão casta, tão pura
Nunca nem soube o que é chegar em casa
Se jogar no sofá
E perder horas e horas se afogando em Jack Daniel's

E ainda bem, amor
Porque o mundo não está perdido, flor
Nem quando seus mares secarem por falta de chuva

Você é como uma sereias, flor
Daquelas bem orgulhosas, amor
Que ao conquistar mares não gosta de os dividir
(Ciúmes sempre foi seu ponto fraco)

Também é como sonhos de uma noite de verão
Das alucinações lúcidas de Romeu
É a ponta de um iceberg
Só mostra o que quer
E esconde o que sente.

É tudo o que sempre quiseram
Mas nunca conseguiram
Ou apenas não econtraram... até agora!
E é com um sorriso
(aquele sorriso)
Que termino este poema
Não é trova, não é soneto
Apenas um simples poema
Tão simples e sincero, quanto seu sorriso.

Pensamentos ao ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora