POEMA 57

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Eu toco meu samba
Sem pudor e sem pena
Canto a história e a veracidade
Uso o humor e a poesia
Caminhando em um mundo de rimas
Flutuando na imaginação
Do incoerente a imensidão
Ao escutar o som do cavaco e tamborim

Ele disse para que o deixasse ir
Pois precisava andar
Indo por ai, a procurar
E eu ri para não chorar
Porque o samba é feito de rimas
Mas também de (des)rimas
E eu toco todas elas ao som do agogô

E com um simples violão
Eu vou cantando na imensidão
Pois o meu samba é eterno
Assim como todos os outros
Seja na vida, seja na música
Seja na história
Apenas sempre na imensidão.


Pensamentos ao ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora