O mundo perfeito

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O Mundo Perfeito #Arrow

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O Mundo Perfeito #Arrow

Oliver acordou em seu quarto na mansão Queen. Estranhou num breve momento, mas logo sentiu o aconchego do lar. Lembrou de quando era adolescente e chegava das festinhas que participava e terminavam somente no outro dia. Oliver chegava tão cansado que apenas entrava no quarto e caía na cama de roupa e tudo, só acordando muitas horas depois. 

Só que não acordou vestido. Estava usando somente uma cueca preta. Oliver franziu a testa ao ouvir o barulho do chuveiro ligado em seu banheiro privativo. Não lembrara de trazido alguma garota consigo, até porque seus pais detestavam, a única para qual abriram exceção fora para Dinah Laurel Lance. 

Oliver sentou na cama e esfregou o rosto com as mãos. Sentia―se ainda dormindo, mesmo que acordado. Não era mais um adolescente, era um homem e seus pais não estavam mais vivos, foi o que se passou em seu pensamento, mas foi como um flash, muito rápido e confuso. Era como se seu cérebro lutasse contra suas lembranças e certezas. 

Balançou a cabeça e foi até o banheiro. Devagarinho, abriu a porta do banheiro e viu Laurel saindo do box gloriosamente nua, com sua pele ainda envolvida pela fumaça da água quente. Ficou ali, parado, fascinado pela beleza escultural da loira mas também porque em algum lugar remoto de sua mente aquilo não fazia sentido. Ele só não sabia explicar o porquê.

Laurel se envolveu com a toalha e sorrindo, se aproximou dele.

― Oi amor. Cansado da festa de despedida ainda? ―ela lhe deu um selinho. ―  Vim tomar um relaxante banho e sim, eu sei que às vezes demoro muito, mas estava tão bom...

― Laurel... ― ele falou ainda sem entender, ao mesmo tempo que achava que era familiar. ― Passamos a noite aqui?

― Somos noivos, quase casados, sua mãe que disse. ― Laurel sorriu e mostrou a aliança que usava. ― Ela prefere nos ter debaixo do teto dela e sob seu olhar vigilante. 

Vigilante. Aquela palavra soava familiar. 

Oliver olhou para Laurel. Era tão bom vê―la tão bonita e relaxada. Fazia tempo que não a via assim. Laurel parecia sempre pronta para um ataque ou uma discussão entre eles que nunca levava a nada a não ser mexer em velhas feridas. Mas ali estava ela, sorridente e feliz. 

Oliver sorriu e lhe deu um beijo.

― É bom estar aqui com você.

((O))

Oliver experimentou o terno. Iria se casar em poucas horas, era o que dizia o convite.  Estava feliz por estar casando com a única mulher que amou na vida, mas ainda assim, sua mente lhe enviava flashes de uma vida onde ele usava arco e flecha e punia aqueles que haviam falhado com Star City. Um defensor. Um justiceiro. Um Capuz Verde. 

Arqueiro Verde. 

A nomenclatura surgiu rapidamente e ele ficou ainda mais confuso. Não se lembrava de usar uma alcunha assim. Ele vivia bem, na mansão dos pais, Thea estava estudando e Oliver enfim se acertara de vez com Laurel. Então porque lhe soava falso? Era um mundo tão perfeito!

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