Capítulo 18

1.4K 77 9
                                    


Vi a médica sair e nos deixar só, assim que a médica saiu e fui me levantar pra ir pra casa quando senti meu pai me pegar pelo braço e me puxar com força

Manoel: Quando chegar em casa vamos conversar, eu e você – sussurrou em meu ouvido e eu só sabia chorar

(...)

Ao chegar em casa meu pai abriu a porta do carro e foi me puxando com força pelo braço, dava pra ver sua raiva pela sua respiração

Monalisa: Calma, Manoel – falou alto

Manoel: CALMA NADA – gritou e me jogou dentro quarto me fazendo cair no chão e fechou a porta – COMO FOI QUE ISSO ACONTECEU? – gritou

Marília: Eu... eu não sei – falei entre soluços

Manoel: COMO NÃO SABE MARÍLIA? – gritou – COMO? – falou me levantando do chão

Marília: Apenas acon.. – não terminei de falar ao sentir o meu rosto arder

Manoel: Vou mandar você pra longe daqui, pra você se afastar do pai dessa criança – falou caminhando de um lado pro outro

Marília: Não pai, o pai da criança já sabe – falei enxugando as lágrimas e vi ele me olhar sério

Manoel: Quando você descobriu? – falou se aproximando – e quem mais sabe?

Marília: Hoje de manhã, a minha mãe era a única que sabia fora o pai do bebê – falei

Manoel: Quando pretendia me contar? – falou – e quem é o pai?

Marília: Eu ia contar pro senhor logo – falei – é o Gabriel, filho do caseiro – falei – Não faz nada com seu João, eu imploro – disse

Manoel: Hum... filho do caseiro, não farei nada com ele e nem com o filho dele – falou – mas você vai morar com seus avós maternos em outro estado – falou abrindo a porta e saindo e vi a minha irmã entrar e eu desabei a chorar

Mariana: Ow minha irmã – falou me abraçando – eu estou aqui viu pra te ajudar – disse

Marília: Obrigada – falei e vi meu pai na porta

Manoel: Arrume suas coisas, você vai amanhã mesmo – falou saindo e vi a minha irmã ir atrás dele

Mariana: Como assim? Pra onde ela vai? – disse da porta

Manoel: Pra casa dos seus avós maternos – falou – se despeça dela – disse e vi minha irmã voltar

Mariana: Eu te amo, minha irmã – falou me abraçando

Marília: Eu também – falei me aninhando nos braços dela

(...)

Dia Seguinte

Vi o dia clarear, não consegui dormir pensando em tudo, já estava de malas prontas e já tinha tomado meu banho e me arrumado, estava sentada na minha cama observando todo o meu quarto, logo vi a porta do meu quarto ser aberta e por ela passar minha mãe que se sentou do meu lado

Monalisa: Ai minha filha – me abraçou de lado – Até tentei fazer seu pai mudar de ideia, mas não consegui – disse

Marília: Por que isso foi acontecer logo comigo? – falei me aninhando nos braços dela

Monalisa: Não sei – falou – Eu te amo filha – disse e vimos meu pai passar – MANOEL – gritou e vimos ele voltar

Manoel: O que? – disse

Monalisa: Por favor, deixe ela ficar aqui – falou e vi ele negar a cabeça

Manoel: Você já sabe que é não – falou

Monalisa: Então eu irei com ela – disse e eu me assustei a olhando e vi meu pai passar a mão na nuca

Manoel: Não – falou respirando fundo – ela fica, mas não vai mais encontrar com ele – disse 

A Filha do FazendeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora