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Meses depois
Gabriel narrando:
Meses tinham se passado e eu não sabia se meu filho havia nascido a única coisa que eu sabia de lá era que eu estava bem famoso por lá, meus pais? Nem sei como andam, não tenho notícias, estava deitado no quarto de um hotel da cidade que eu participei da vaquejada e ao acordar vi que uma mulher dormia ao meu lado, me levantei, e fui acordar a menina do meu lado que resmungou por eu tê-la acordado,
Gabriel: Bora acorde, vou tomar meu banho e quando eu sair do banheiro não quero te ver mais aqui, se não será pior pra você – falei ríspido e fui para o banheiro
[...]
Estava andando pela cidade com meu cavalo e de longe avistei meus pais, e sem pensar muito galopei até eles, ao me aproximar deles desci do meu cavalo e fui andando até eles até que minha mãe me viu e soltou as sacolas que segurava e a minha reação foi tirar meu chapéu e me abaixar diante dela, que segurou meu braço
Joselma: Meu filho – falou com a voz embargada
Gabriel: Minha mãe – falei me levantando e abraçando a mesma bem forte
Joselma: Como você esta meu amor? – falou
Gabriel: Eu estou bem, mãe – falei limpando as lagrimas do meu rosto e soltando minha mãe – sem o meu grande amor, mas eu estou bem e meu pai? Cadê ele? – falei
Joselma: Oh meu amor – falou passando a mão em meu rosto – ele continua lá, trabalhando na fazenda do seu Manoel – falou enquanto eu me abaixava pra juntar as sacolas que estavam no chão – a gente sente tanto a sua falta filho – falou
Gabriel: Oh mainha, eu também sinto falta – falei – vamos nos sentar ali, pra conversar – a segurei pela mão e puxei para se sentar numa mesa de um restaurante – Como ela está mãe? A minha Marília? – perguntei
Joselma: Ela está bem, teve um filho – falou e eu engoli seco – um menino, parece que se chama Théo – falou
Gabriel: Entendi, é... – dei uma pausa – a senhora sabe quem é o pai? – perguntei
Joselma: Não.. mas e você meu filho? Por que fugiu assim? – perguntou
Gabriel: Foi por ela, a gente ia fugir juntos – falei – Na época ela.. – respirei fundo – estava esperando um filho meu – falei – Théo é meu filho – disse e vi minha mãe arregalar os olhos
Joselma: Como? – perguntou
Gabriel: A gente sabia da reação do pai dela e iriamos fugir juntos, pra criarmos nosso filho – expliquei e ficamos horas e horas ali conversando até da a hora da minha mãe ter que volta pra nossa cidade, me despedi dela e disse que qualquer dia voltaria
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A Filha do Fazendeiro
Fanfikce• Sinopse: Vou pedir licença pra contar a minha história Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias Mesmo sendo forte, o coração é um menino Que ama e chora por dentro, e segue seu destino Desde cedo assumi minha paixão De ser vaqueiro e ser u...