Capítulo 38

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E na mesma hora eu começo a tirar o vestido, entrego para a costureira que logo guarda, caminho até a porta e assim que ela fecha a capa, eu abro e ele entra.

Gabriel: Obrig.. – logo ele se assusta ao me ver somente de roupa íntima – obrigado amor e boa tarde a vocês – fala indo até a banca e eu seguro meu riso com o susto dele

Marília: Por nada amor – começo a rir e logo vejo ele sair

Monalisa: O susto dele – fala rindo – está tudo certo com o vestido então né? – pergunta

Marília: Sim, mãe – respondo me trocando

(...)

Alguns dias depois

Os dias se passaram e o grande dia do meu casamento chegou, o casamento era bem simples, vai ser aqui na nossa fazenda mesmo, estava me arrumando no meu quarto, quando ouço batidas na porta

Marília: Entra – falo passando o batom e logo vejo a porta se abrir e por ela passar os meus pais, sorrio para ambos

Manoel: Você está linda, minha filha – fala me olhando emocionado e logo em seguida eu me viro pra ele

Marília: Obrigada pai – me levanto e caminho em sua direção, dou um abraço e logo em seguida vou até a minha mãe – Obrigada mãe, as suas orações deram certo, eu vou casar com alguém que me ama e me respeita, assim como o meu pai é – falo com os olhos marejados

Monalisa: Sim, deu certo – fala sorrindo e logo a porta se abre novamente e a minha irmã entra – pra você e a sua irmã – fala olhando pra nós duas e em seguida eu dou um abraço na mesma

Mariana: Você tá linda, mana – solto a minha mãe e me viro pra ela

Marília: Obrigada mana – vou até a mesma e dou um beijo em seu rosto e na sua barriga que já estava aparecendo – dinda te ama viu – sorrio – eu amo vocês, muito obrigada por todo apoio que me deram nesse tempo todo e por me ajudarem com o Théo, eu não sei o que seria de nós dois sem vocês três – falo com os olhos marejados e sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto

Manoel: Eu te peço desculpas, filha, por não ter deixado você viver esse amor anos atrás – fala me olhando e logo vou para a frente dele e pego em suas mãos

Marília: Não precisa se desculpar pai, eu te amo, sempre te amei, mesmo o senhor sendo aquele cara durão e que não deixava a gente dar um passo sem sua permissão e sempre irei te amar, o senhor foi o pai do Théo por 20 anos e será por muito anos – sorrio

Estávamos os quatros conversando, quando ouvimos batidas na porta e a cerimonialista dizer que já estava na hora, logo a minha mãe sai junto com a minha irmã e eu fico no quarto com meu pai.

A Filha do FazendeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora