Capítulo 28

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(...)

Dia seguinte

Assim que acordei tomei meu banho, um gole de café e peguei estrada rumo a Parnamirim e logo que cheguei na cidade fui direto na casa onde morava com meus pais e ao chegar lá encontrei minha mãezinha fazendo a colheita das verduras e das frutas para vender na feira, deixei meu cavalo na arvore e fui caminhando até ela

Gabriel: Mamãe – falei me aproximando

Joselma: Meu filho – falou se virando e caminhando até mim – que saudades – disse me abraçando

Gabriel: Como a senhora está? – perguntei

Joselma: Eu estou bem – disse ela

Gabriel: E meu pai? Ainda trabalha lá na casa do seu Manoel? – falei segurando em suas mãos e caminhando até a casa

Joselma: Trabalha sim filho – sorrio pegando a garrafa de café e colocando para nós – o que te fez voltar? – perguntou

Gabriel: Fui convidado pra participar da vaquejada da cidade – falei bebendo um gole de café

Joselma: Hum... – sorrio

Gabriel: E a minha morena? Minha Marília? – perguntei

Joselma: Ela está bem, já está formada e ainda mora com os pais – disse

Gabriel: Fico feliz por ela – sorrio – ela está casada? – perguntei

Joselma: Não que eu saiba - respondeu

[...]

Marília Narrando:

A melhor época do ano chegou, o tempo de vaquejada aqui da cidade, Théo já está com 20 anos e decidiu se tornar um vaqueiro, assim como seu pai, aliás, ele está a cara do pai dele

Theo: Mãe – me chamou

Marília: Oi filho – o olhei

Theo: Meu avô disse que eu tenho uma possibilidade muito grande de ganhar a vaquejada amanhã – falou empolgado

Marília: Filho, mesmo você não ganhando, já és um vencedor – falei

Manoel: Filha, ele vai se tornar um grande vaqueiro se ele fizer tudo certo – falou

Marília: Amém meu pai – falei sorrindo

Meu pai mudou bastante, tirou aquele conceito de que ele tinha que arrumar um casamento pra mim e pra Mari, que inclusive se casou com Ruan e mora numa fazenda aqui perto da do nosso pai, ela que comprou junto com Ruan.

(...)

Dia seguinte

Theo está acordado desde cedo, não está se aguentando de ansiedade e está muito nervoso, pois era a primeira vez que ele iria derrubar um boi na pista, levantei e fiz minhas higienes, troquei de roupa e sai do quarto encontrando todos tomando café na sala de jantar.

Marília: Bom dia – falei me sentando

Monalisa: Bom dia, filha – disse

Manoel: Bom dia, querida – falou tomando seu café

Théo: Bom dia, mamãe, bença? – falou me dando a sua mão

Marília: Deus te abençoe, filho – sorri pra ele e depositando um beijo em sua mão

Tomamos nosso café com risadas e histórias que meus pais contavam para Théo, ele tem curiosidade de conhecer o pai, ele sempre perguntou e eu nunca escondi o que aconteceu, sempre falei a verdade para ele.

A Filha do FazendeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora