Cap. 4 - Vamos para a escola?

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Ao anoitecer completamente e eu ter certeza que todos estavam dormindo e que a chuva tinha parado, saí do meu quarto, corri pelo corredor e, ao descer as escadas, tropecei e caí no chão.
Yui - Ai...  Eu tenho que sair daqui. Se recomponha, Yui!
Depois disso, fui até a porta de entrada, e ela continuava destrancada. Abri sem fazer barulho e fui até a fonte que havia fora da casa.
Yui - Pai, espero que possamos nos ver de novo e voltar a passear pela cidade juntos. Nos divertir juntos. Sinto muito sua falta. Não aguento ficar sem você.
Corri até o portão principal e tentei abrir, mas era inútil. Estava trancado.
Yui - Não... Tem que abrir...
Voltei a tentar abrir, mas, não consegui. O portão estava realmente trancado.
Reiji - O que pensa que está fazendo?!
Yui - Re - Reiji?
Nossa, agora já era.
Reiji - Por que está aqui fora? Você devia estar dormindo. Amanhã vamos para a escola.
Yui - E - Escola?
Reiji - E enquanto você não estava aqui, você não ia pra escola? Suba e vá dormir.
Yui - Ok, estou indo...
Eu não sabia que mesmo sendo presa fácil para um bando de vampiros eu precisava ir pra escola. Eu sabia que o sofrimento ia aumentar.
De manhã, acordei com o alarme que coloquei no meu celular e fui tomar um banho, morrendo de medo de encontrar Ayato, Laito ou qualquer outro dos vampiros.
Fui até o banheiro, e, durante o banho, graças a Deus, nenhum dos vampiros apareceu. Depois de sair da banheira, me enrolei na toalha e sequei o cabelo, mas acho que comemorei cedo demais.
Laito - Ei, Bitch - Chan, que tal continuarmos nossa brincadeira de uma forma mais quente?
Olho para trás e vejo Laito me encarando.
Yui - L - Laito! Não...
Nem tive tempo de avisar que tinhamos que nos arrumar pra escola, porque, outra vez, fui prensada contra a parede. Mas, quando Laito ia me morder, ele percebeu as marcas das presas de Ayato.
Laito - Então Ayato se aproveitou de você, não é? Não vai ter mais essas marcas horrorosas em sua pele.
Ele mordeu meu pescoço um pouco ao lado das marcas de Ayato e, elas sumiram! Confesso que eu não sei se queria que elas sumissem ou não, mas simplesmente sumiram.
Laito - Pronto, Bitch - Chan, essas marcas horrorosas já sumiram de você. Mas não pense que vou te liberar. As marcas vão sumir, mas não é por isso que não vou me aproveitar de você também.
Ele voltou a morder meu pescoço, mas, dessa vez, não me preocupei com as marcas, pois sabia que iram sumir, mas mesmo assim, eu sintia muita dor.
Yui - L - Laito... T - Temos que ir p - pra escola...
Laito - Que se dane a escola, Bitch - Chan. O que importa é que eu possa tomar seu sangue doce todos os dias.
Ele novamente mordeu minha coxa e a dor continuava a me tomar por completo.
Yui - L - Laito... P - Pare...
Laito - Não adianta implorar, Bitch - Chan. Vou tomar o quanto eu quiser.
Ele continuou mordendo minha coxa e ignorava eu implorando para que ele parasse, me mordendo durante um longo tempo.
Antes de me liberar, ele mordeu minha outra coxa durante um tempo e me deixou ir para meu quarto.
Laito - Ok, já é o suficiente. Vá se arrumar e não tente me seduzir com seu jeito, pois eu ainda vou querer mais.
Coloquei o uniforme, passei uma maquiagem básica, arrumei o cabelo, coloquei os sapatos e desci as escadas para me encontrar com todos os outros.
Yui - Bom dia.
Ayato - Bom dia Chichinashi.
Laito - Pare de chamar ela assim. É um apelido idiota.
Ayato - Se você não quer cair na porrada na frente de todo mundo, é melhor calar a boca.
Laito - E quem disse que eu não quero, Ayato?
Subaru - Ninguém vai sair na porrada com ninguém aqui!
Reiji - Chega de toda essa gritaria logo de manhã e vamos.
Entramos em uma limosine preta e ninguém falou uma única palavra durante o caminho. Até porque, se eles falassem alguma coisa, eu nem ouviria, porque estava com fones de ouvido, ouvindo qualquer música em meu celular.
Eu estudava na mesma sala que Kanato e Ayato. Eles se sentavam incrivelmente longe um do outro, talvez seja por causa do professor.
A sala estava vazia, porque havíamos chegado bem cedo.
Yui - Com licença, eu vou ao banheiro.
Ayato - É bom não demorar, Chichinashi.
Kanato - Deixa ela, Ayato.
Ayato - Não se mete onde você não foi chamado, Kanato.
Saí da sala e deixei os dois discutindo. Sinto que eu que causei tudo isso, mas parece que Ayato tem algum problema comigo.
Como eu estava meio perdida, já que eu não conhecia aquela escola, enquanto olhava para trás, esbarrei em alguém no corredor. Hoje não é o meu dia!
Yui - Oh! M - Me perdoe...
Eu nem pude me desculpar, pois a pessoa me pôs contra a parede.
Yui - S - Shu?
Shu - Shhh, calada.
Nunca imaginei que o Shu, que sempre ficava na sua, iria fazer isso comigo.
Eis que eu estava enganada. Ele me mordeu, mas não adiantava pedir socorro, pois a escola ainda estava vazia.
Shu - Se eu escutar qualquer coisa, sua punição não terá uma piedade.
Ele não me mordia tão forte quanto Ayato e Laito, mas, mesmo assim, eu sentia muita dor.
Yui - S - Shu... N - Não...
Shu - Eu disse que eu não queria escutar nada.
A mordida ficou muito mais forte e eu senti muito mais dor.
Yui - N - Não... P - Por favor...
Depois de muito tempo me mordendo, ele simplesmente foi embora e me deixou morrendo de dor.
Fui até o banheiro, lavei o rosto e observei a mordida em meu pescoço. Sabia que aquilo iria sumir, mas não sei o que fazer para esconder essas mordidas de Ayato, senão, sei o que pode acontecer comigo.

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