A descoberta: Crônicas da Brasil

Feliz dia dos pais.... Portugal[1/2]

(Aviso importante! Eu tive que alterar um pouco a história Br para se encaixar nos fatos a seguir... Obg <3)

Não havia 10 anos que Brasil tornou-se independente, mas Portugal ainda sofria muito com a 'perda' , ele nunca esqueceria o olhar da brasileira, raiva , angústia... Lágrimas.
Se culpava por tudo que havia feito, desde que a tornou sua colônia. Ainda trancado no quarto , remoendo tudo.

Flashback

22 de abril de 1500.
Portugal , junto com uma caravela decide explorar o que todos em seu navio pensavam que era impossível. Existir outras terras. O que ninguém desconfiava era que Portugal já tinha estado lá ... A alguns anos atrás.
Pedro Álvares Cabral: Tens certeza? E os monstros marinhos?
Portugal: Pedro , confia em mim eu sei que existe !
Os meses passaram e nada... Alguns marinheiros morrem de escorbuto deixando os outros membros da tripulação sem esperança. A caravela bate em algo, terra.
Todos saem do navio , assustados , Portugal sai , ansioso. Quando todos os marinheiros saíram da embarcação, se deparam com uma menina de seus 3 anos de idade, era parda , cabelos curtos e ondulados , uma pena se sobressai de sua cabeça. Um calafrio corre pela espinha do português, o mesmo pede para ninguém sair ou ataca-la. Ela era meio familiar ao português.
Portugal: Miúda ? Consegue entender-me ?. A pequena olha para ele , abraça sua perna.
???: Ubã!
Ubã? Portugal tenta relembrar o pouco que aprendeu quando esteva lá a alguns anos, pai. Por que a miúda o chamou assim? Ele a carrega e a deixa na altura de seus olhos.
Portugal: rapariga, sabes falar português?
???: Um pouco.... Mãe me ensinou antes de ... Ir embora. Mãe disse que era para mim esperar ubã. Ubã viria em canoa grande ... E seria diferente de todos.... Ubã... Mãe disse que somos diferentes de todos .... É verdade ?
Portugal estava sem palavras... Não conseguia pronunciar uma sílaba. Coloca a pequena no chão, vai em direção a caravela , pede para João Vás de Caminha para escrever uma carta ao rei , iriam pegar suprimentos e voltar a sua terra natal. Não dirigiu uma única palavra para a pequena. E quando partiram ele pode a ouvir chorar , caída na praia.
Fim do flashback.
Agora , lágrimas queriam escorrer pelo rosto do português... Como ele pode ter feito isso.

Flashback.

4 de agosto de 1504.
Portugal chega sozinho a sua nova intitulada colônia, precisava fazer algo.
???: Ubã ! Vosmecê voltou ! -falava a pequena indiazinha sorrindo enquanto corria ao encontro do português.
Portugal: Primeiramente, pare de usar essa linguagem, segundo o correto é "Vossa mercê" não "vosmecê" fixe ?
Portugal foi duro, mas se surpreendeu quando a pequena não parou de sorrir e disse:
???: Eu vou tentar u- pai !
Portugal: não me chame disso, chame-me de Portugal ou Metrópole.
???: Tudo bem U-Pa-Portugual !
Portugal a ensinou português , deu-lhe roupas decentes, mas faltava um nome para a pequena colônia , o escolhido foi Terra de Vera Cruz. O que mais tarde se Tornou Brasil.
Fim do flashback.

Portugal tentava ao máximo não falar com a sua colônia, medo talvez ? E a "abandonou" até 1530 depois de uma invasão francesa.

Flashback.

??? De 1530.

Brasil: Portugal... Onde vamos ?
Portugal: Para um lugar seguro. Não olhe para trás !
Eles embarcaram em uma caravela e seguiram viagem, Brasil ao perceber implorou para não irem, aquela era ainda a sua casa.
Passaram dois meses, ainda estavam em alto mar. O barco balançava muito, era de noite, no porão do navio estavam eles , lado a lado , Portugal tinha olheiras pela insônia que o assolava a 3 dias sem sono, Brasil por outro lado não queria largar o português, estava com medo do escuro, do navio, do mar e principalmente do homem a quem segurava.
Brasil: Pa-Portugual.... Estou com medo....
Portugal: Eu estou cansado Vera Cruz... O quer que eu faça ?
Brasil: Pode cantar a música que ensinou para a Mãe? Ela cantava para mim....
Esse era um assunto ao qual ele queria esquecer , mas o cansaço foi tanto que não pensou direito e cantou uma  antiga canção portuguesa.
Quando menos esperou , ele dormiu assim como a pequena colônia que estava aconchegada com a cabeça em sua barriga.
Fim do flashback.
Agora era tarde demais , lágrimas quentes escorriam pelo rosto do lusitano, estava sozinho em seu quarto.
Flashback
Era de manhã, o português não havia saído de sua cama quando um aroma o faz levantar. Era um forte cheiro de café.
(Desculpa dividir essa história em duas partes ksksksk não consigo escrever tanto assim , foi mal ^^;
VAI FICAR TUDO BEM NO FIM!)