Metade Do Dia - Capítulo 7-8

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Notas prólogo

Have a good read ^^

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JiSung insistiu que pegassem um táxi para ir até o apartamento que comprara, já que, de acordo com ele, era muito longe do aeroporto para ir a pé (apesar de que qualquer coisa era longe do aeroporto). Desde que se viram não soltaram mais as mãos, colados um no outro com corações nos olhos.

Mark estava totalmente perdido. Logo ele que pensava que conhecia o mais novo tão bem, simplesmente não conhecia nada dele afinal. Sentou-se no banco da frente, os pequenos atrás para ficarem um ao lado do outro, apenas aproveitando a companhia.

Mochisung, você vai realmente morar sozinho? - enfatizou a última palavra.

–Bom… - estendeu para pensar um pouco. –Tecnicamente sim. Uma amiga do appa vai vir umas três vezes por semana pra ver se estou bem e se preciso de algo, mas aposto que as visitas serão bem curtas.

–Por que não me disse que pintou o cabelo? - logo em seguida perguntou.

–Eu nem pensei na verdade, imaginei que soubesse. - sorriu.

Era estranho para o Hyung, seu coração estava disparado e aquecido ao mesmo tempo, essa era a sensação que Jae estava sentindo agora, uma paixão ardente. Entretanto, diferente de Mark, sabia exatamente o porquê desse sentimento.

Jae, temos que conversar. - falou agoniado.

–Mas como você está Noona? - o mais novo falou apertando os dedos nos da irmã.

–Bem na medida do possível, nada muito diferente. - ignorou o mais velho completamente. –Como foi na Suécia?

–É um país maravilhoso! - empolgou-se. –As pessoas são muito educadas, mas em janeiro faz muito frio.

–Você ficou em Estocolmo, não foi?

–Sim, eu queria visitar mais lugares, mas eu não tive tempo, então só visitei Gothenburg. Era lindo lá, mas como eu fui em uma época que faz mais frio não tive oportunidade de aproveitar direito.

JiSung já era tão viajado, mal podia acreditar nas realidades quase opostas que possuíam, sendo que quando eram menores ficavam sempre juntos com as vidas exatamente iguais. Estava diferente, estava bonito, estava inteligente, tudo isso sendo inegável.

–Noona. - chamou baixo.

–Hm?

–Como está a omma? - não iria negar que todo esse tempo sem falar com sua mãe sentia falta dela.

–Ela está bem.. Sente sua falta inclusive. - "deixou escapar" o que por noites, durante anos, sua mãe dizia em prantos do quarto.

–Eu estava com tanta saudade. - apertou mais o abraço entre eles.

E não muito tempo após já estavam em frente ao prédio, desceram do táxi sem pressa, pegando as três bagagens enormes que o mais novo trouxera consigo da viagem ao país nórdico.

Assim que JiSung disse seu nome na portaria do condomínio o porteiro lhe reverenciou levemente, mais em respeito ao seu pai do que ao garoto em si.

–Chegou bem de viagem?

–Cheguei Fred, obrigado.

–Eu vou pegar sua chave, só um minuto.  

Jae. - Mark lhe chamou novamente.

–Mark. - o repreendeu baixo.

–Aqui está sua chave, cobertura. - o tal Fred retornou com o objeto prateado, o menor assentiu apenas e pegou. –O apartamento todo já está limpo, mas alguns móveis seu pai decidiu que é melhorar comprar aqui.

Mark Lee, A Consciência (PD)Onde histórias criam vida. Descubra agora