Lume Lhano Culposo - Capítulo 11

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Notas prólogo

Polêmica no ar~~~

Have a good read! ^^

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-Hyung. – chamou após o fim do primeiro episódio.

-Hm. – olhou para baixo, encontrando os olhinhos pequenos e curiosos.

-Um livro favorito. – sorriu.

-Esse é difícil. Eu tenho muitos!

-Pelo menos um, vai... – manhou.

Sua insistência era muito fofa aos olhos de TaeYong, afinal havia pedido para que não ficasse triste e desde quando colocara o pequeno entre seus braços, nada o havia atingido, assim como deveria ser.

-Harry Potter? – arriscou.

-Clássico não vale.

-Tá... Hm... A Arte da Guerra de Sun Tzu. 

-Do que fala? – se ajeitou mais perto, para ouvir com mais atenção.

-É um livro que foi encontrado da dinastia Sung, na China, fala sobre as treze estratégias de combate, basicamente.

-E por que o escolheu? – rastejou os dedos até pararem no peito do outro, onde deitava parcialmente.

-Mais pelo valor simbólico dele. – riu baixinho. -Aprendi muita coisa com ele e a pessoa que me deu é muito importante.

-Quem?

-Minha mãe. – vagou rapidamente em suas lembranças. -Ela é muito especial pra mim, muito mesmo.

-Imagino... – entristeceu, voltando a afundar o nariz no pescoço pálido e exalando a colônia.

Não queria lembrar de sua própria mãe, eram tantos sentimentos ruins que rondavam essa palavra que nem sequer gostaria de pensar sobre.

-Ei... Por que ficou amuadinho? Hm? – tentou olhar em seus olhos, mas o pequeno apertou-se mais em si, não permitindo.

Jae não iria responder, não valia a pena estragar seu dia que começara a ficar bom. Não faria tal coisa. Tinha que aproveitar o tempo que ainda tinha com TaeYong, mesmo que esse tempo fosse proibido.

-Deveria estar na escola, você sabe como ela vai ficar se descobrir. – ouviu Mark Hyung dizer, desprendendo do mais velho no mesmo segundo, mirando na direção da voz, atrás do sofá.

-Hyung?

-Não fale comigo.

-O que? – TaeYong respondera rápido, atraindo sua atenção. -Algum problema Jae?

-Esses são os poucos momentos que eu tenho pra você me escutar e não interromper. – falou alto o suficiente para que escutasse seu tom decepcionado. -Eu venho tentando conversar com você, mas nada parece adiantar. Não olhe pra mim e responda ele.

-Jae? – viu expressão confusa quando virou-se, não sabia o que responder.

Não tinha o que responder, na verdade, Mark estava bem ali, parado no meio da sala de TaeYong com as botas molhadas e frescas de lama, os cabelos molhados e o casaco grande e preto também molhado lhe cobrindo o corpo todo. Parecia cansado, não podia olhá-lo, não podia falar com ele, isso lhe partia o coração. Mark precisava de atenção, tudo que ele tinha era o menor afinal, porém não notara isso ainda.

-O que foi? – ouviu o mais velho sibilar outra vez, passando o polegar pelas bochechas lisinhas, tentando de todas as formas analisar o que ocorria. Agora o maior já estava sentado bem à sua frente, preocupado.

Mark Lee, A Consciência (PD)Onde histórias criam vida. Descubra agora