Capítulo 13

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Ao amanhecer, Cosima anda solenemente para o quarto e arruma suas malas para voltar para casa em San Francisco. Quando ela esvazia as gavetas, encontra uma bolsa de plástico com o nome do hotel. Ela abre a bolsa e tira a camisa coberta de tinta de Delphine. Ela segura a roupa até o rosto, o cheiro de tinta seca misturando-se a um aroma que é claramente Delphine. As lágrimas começam a cair novamente como ela lembra daquela noite. Ela rapidamente limpa os olhos e empurra a roupa de volta para a sacola e coloca-a na bagagem.

Quanto Cosima desce para o lobby, Felix aparece atrás dela, sussurrando no ouvido – Ela te ama, você abe né?

Cosima se vira para encará-lo – Eu também a amo.

- Então brigue por ela.

- Ela não quer que eu. Pedi-lhe que viesse comigo e ela se recusa. Não posso força-la a fazer algo que ela não quer fazer.

- Eu não acredito nisso.

- Você quer que eu tente força-la?

- Não, eu não acredito que ela não quer. Eu simplesmente acho que ela acredita que ela não é digna de amor.

- Eu não sei o que ela acredita, Felix. E eu não acho que haja algo que eu possa fazer para que ela mude de idéia.

- Você pode ir atrás dela – sugere Felix.

- E fazer o que? Subir a escada de incêndio para o apartamento com um buquê de flores, professar meu amor eterno, implorar que ela seja minha? Eu tentei isso já, coloquei meu coração na reta e ela deixou claro que não é o que ela quer.

- Tem de haver uma maneira de passar por ela.

- Eu queria que houvesse, eu realmente queria. Infelizmente, eu tenho um vôo para pegar e uma vida para voltar.

Felix acena com a cabeça – Martin está esperando para leva-la para o aeroporto.

- Obrigado – Cosima estende o puxador de sua mala e começa a andar para a saída.

- Só pra você saber, Martin levou Delphine em casa ontem.

Cosima faz uma pausa – Adeus, Felix.

- Tchau, Cosima – Felix olha, desanimado, quando Cosima sai do hotel.

Eu tenho que admitir, Frenchie, estou surpresa ao vê-la de volta aqui – afirma Sarah quando Delphine coloca o café da manhã na frente dela.

- Por que?

- Sua namorada cientista. Quando eu vi você ontem, eu tinha certeza de que ela não iria deixar você ir.

Belle FemmeOnde histórias criam vida. Descubra agora