Querido eu!

amor arriscado

Acordei tarde, dei um pulo da cama e fui me arrumar para a escola.
Peguei o meu celular e estava decidida no que eu ia fazer.
- Erick precisamos conversar. Sem mais perguntas.
Eu tinha certeza que estava fazendo a coisa certa, na verdade já era para ter feito isso a muito tempo.
Peguei minha mochila e fui pegar o ônibus. Acho até que virou rotina eu quase sempre perder o horário.
Cheguei na escola, Darla sempre me esperava na frente da escola. Mas hoje foi diferente ela não estava sozinha na frente da escola. Ela estava com Dylan. Ah meu Deus que guri lindo ele era tão perfeito, tão lindo.
- oiê meus amores. Eles fizeram uma cara de surpreso. Por que quem fala assim é a Darla. Então quando eu percebo a expressão deles eu falo.
- que cara é essa gente, não posso ser otimista não.
Então Dylan vem me abraçar e fala.
- quem fala assim é a Darla, mas é bom ser otimista é bom te ver.
Disse sussurrando em meu ouvido me fazendo ter um sorriso bobo.
- oh sua safadaaa. Escuto Darla fala, em seguida vem me abraçar.
- eis uma tola né miga. Disse rindo, então logo em seguida concluí.
- vamos pra sala povo de Deus!!
Saímos da frente da escola e fomos andando pelo corredor. Deixamos Dylan na sala dele. Então quando eu estava saindo ele me pega pela sintura.
- a gente se vê no recreio.
Quando terminou de falar me deu um beijo na bochecha e entrou na sala.
Então fomos eu e Darla pra sala. Eu olho pra Darla e falo.
- nem um piu, dona Darla.
Ela começou a rir e me olhar com uma cara de safada.
- só acho fofo vocês dois.
Eu dei um tapinha das costas dela e entramos na sala.

DUAS HORAS E MEIA DEPOIS...

Bateu o sinal para o recreio quando eu e Darla menos esperamos estava Dylan nos esperando na frente da sala.
- sai um pouco mais cedo da minha sala.
Olhamos pra ele com um olhar com quem tivesse entendido. E fomos para a área de lazer. Lá era um dos nossos lugares preferidos. Estávamos conversando quando chegou Celeste e sentou no colo de Dylan. Será que aquela guria não se cansava de ser puta?
- oiê meu benzinho.
Disse ela para Dylan dando um beijo na bochecha dele.
- oiê Celeste.
Dylan respondeu tão frio e seco, fiquei até surpresa.
- o que nos leva a ter sua maravilhosa companhia Celeste. eu disse com um ar de deboche.
- só vim ver meu futuro namorado.
Eu olho para Dylan ele faz o mesmo. Nossos olhares nos fazíamos um querer o outro, queria sentir os lábios de Dylan, queria morar em seus braços.
- vai demorar para você ser minha namorada.
Dylan fala para Celeste fazendo que o queixo dela caia no chão.
- eu tenho que encontrar minhas amigas, adeus.
Ela saio o mais rápido possível, faria o mesmo se estivesse no lugar dela.
Meu celular vibra quando vou olhar e uma mensagem de Erick.
- pode falar Samanta.
- eu quero terminar, não está dando mais certo, a gente não liga mas um para outro. E eu não sinto mais nada por você Erick, já gosto de outra pessoa.
Sei que minhas palavras foram pesadas mas era necessário, não queria mais viver aquilo.
- é sério sam? É assim mesmo. E tudo que a gente viveu.
- tudo que a gente viveu se foi com o tempo, por que ultimamente a gente não viveu mais nada. Eu disse sem ter me arrependido de nenhuma palavra.
- mas eu te amo meu amor.
- não posso dizer o mesmo Erick, passar bem.
Desligo o celular e começou a conversa com Darla e Dylan. O resto da tarde não prestou para mim. Eu estava acabada depois da minha conversa com Erick. Quando terminou a aula não me despedi de ninguém só queria pegar meu ônibus e ir para casa. Teria ainda que explicar tudo para minha mãe. Cheguei em casa e minha mãe estava sentada na mesa tomando café da tarde.
- mãe precisamos conversar. Automaticamente minha mãe parou de tomar café.
- o que aconteceu Sam?
- eu terminei com o Erick mãe. Falei em prantos, pois estava ainda arrasada.
- ah minha filha, não fica assim. Mas por que você terminou, ele era um garoto tão bom tão educado.
- mãe eu simplesmente não sentia mais nada por ele. Mãe eu não quero mais conversa. Sai e fiquei em meu quarto em menos de trinta minutos minha mãe bate na porta.
- vocé esta bem meu amor?! Filha eu vou ter que sair aconteceu um imprevisto no trabalho!
Não respondi nada, mas ouvi os passos da minha mãe se afastando da porta.
Me levantei e coloquei um casaco sai na rua sem direção, pensei em ir pra praça da cidade. Quando cheguei lá dei de cara com Dylan. Ele estava fumando e estava sozinho. Ele me viu e sorriu. Até quando ele estava todo acabado ele ficava bonito. Mas o que será que aconteceu com Dylan para ele ter ficado daquele jeito.
- oiê meu bem. Ele me diz com uma voz cansada.
- oiê querido. Disse com um sorriso bobo. Sentei do lado dele. Ele me ofereceu um beck eu aceitei tava precisando se acalmar um pouco.
- o que aconteceu. Disse com um ar de preocupada.
- eu te amo Samanta, eu te quero mais que tudo. Mas você nunca vai me dar uma chance, por que você já tem seu namorado perfeito.
- Dylan posso te falar uma coisa?
- pode sim.
- eu terminei hj com o Erick. E eu quero que você saiba que eu também te amo.
Ele colocou a mão no meu queixo e quando eu menos esperei ele me deu um beijo. Era uma beijo tão bom. Era um beijo tão cheio de amor. Então eu paro de o beijar e falo.
- vem pra casa comigo, não quero ficar sozinha.
- é a coisa que eu mais queria agora.
Eu e ele nos levantamos e saímos de mão dadas e fomos para minha casa. Quando estávamos na porta da minha casa começamos a nos beijar quando eu vi nos já estávamos no meu quarto.
- Dylan, Dylan. Falei enquanto ele beijava meu pescoço. - acho melhor a gente ir com calma. Eu acabei de terminar um relacionamento. Acho que não é Justo.
- eu entendo. Então vamos fazer o que aqui.
- eu não sei você mais eu tô com uma larica danada. Disse rindo e dando um beijo na boca dele.
- já é quase meia noite, será que tem algum pizzaria aberta?
- deve ter. Por incrível que pareça tinha uma pizzaria aberta fizemos o pedido e ficamos deitados na minha cama vendo Netflix. Ele me envolveu em seus braços. Ah como era bom aqueles braços me envolvendo. A pizza chegou.
- meu Deus até que enfim chegou. Disse ele me abraçando por trás.
Comemos a pizza feito uns animais e rimos de algumas lembranças.
- posso dormir aqui?
Ele me disse com um olhar que falava "eu não vou fazer nada demais, juro"
- acho melhor não Dylan. Minha mãe daqui a pouco vai estar em casa e ela vai querer uma boa explicação então é melhor não.
- tá bom então, até amanhã querida.
Até...