Número desconhecido [ KatsuDeku ]

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Urgente: Nessa tarde de quarta-feira, uma das melhores escolas do Japão explodiu. Ainda não se sabe ao certo o motivo que causou a explosão, mas muitos acreditam que foi um homicídio e não um vazamento de gás.

A polícia está buscando esse suposto assassino. Isso é, se ele não foi um homem-bomba que explodiu na escola também.

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Naquele quarto espaçoso e luxuoso, um jovem estava amarrado na cama e sua única vestimenta era um suéter enorme de cor bege. Ele tremia, porém não era de medo, mas sim de excitação. A droga do êxtase que ele havia injetado em seu corpo começava a fazer efeito, deixando seu membro duro e rígido.

A notícia se repetia em todos os canais e toda vez que a via, pensava o quão inteligente seu amante havia sido ao por esse plano em prática. Graças a Katsuki, ambos foram dados como mortos e estavam livres para serem o que quiserem. Graças a Kacchan, Izuku estava finalmente livre.

— Você está lindo, Deku~ — Bakugou apareceu enxugando seus cabelos loiros. — Verdadeiramente delicioso~

Midoriya sorriu paciente, desfrutando da bela vista do torço desnudo do seu parceiro. Bakugou, engatinhando pela cama, se aproximou do sardento e começou a tocar em cada cantinho que fazia o menor delirar em prazer. Seu Deku era perfeito, a criatura mais bela que ele já havia visto em sua vida.

Um verdadeiro coelhinho.

Porém, esse papo era para outra história.

— Deku, você me ama mesmo, não é? — questionou em um tom baixo. Era vergonhoso, mas Katsuki amava escutar seu garoto dizer que o amava.

— Eu te amo do fundo do meu coração, Kacchan. — respondeu contente, abrindo as pernas para que Kacchan pudesse se encaixar entre elas. — E agradeço por tudo que fez por mim! Você me libertou daquele lugar, Kacchan!

O loiro, encantado e excitado, iniciou mais uma vez aquele ato prazeiroso que ambos amavam muito. Izuku deveria admitir que sentiria falta do mundo, todavia se Katsuki dizia que ele estava seguro ali, permanecendo na casa, estava tudo bem. Contanto que Midoriya tivesse Bakugou, aceitaria tudo sem questionar.

Porque ambos se amavam. Ou melhor, estavam obcecados um pelo outro.

E pensar que tudo começou com uma mensagem de "boa noite". . .

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Uma hora o coelho era o caçador.
Outrora o coelho era presa.

Uma hora o lobo era o caçador.
Outrora o lobo era a presa.

Mas no fim, ambos se caçavam.

Sendo assim, quem caçou quem no fim?