Capítulo 16 - As Pessoas do Futuro

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Yndit e Arthur chegam no centro de encontros de Keywest, depois de se aprontarem e comerem.

O lugar é um paraíso verde, repleto de praias que eles atravessam em levitações. Existe um corredor, chamado Duto, que passa de uma ilha a outra, também, com a passagem de energia que transporta as pessoas.  Com um recife de corais à frente da costa, formando piscinas naturais de peixes, arraias e golfinhos que avisto da beira-mar. Algo que só tínhamos em Fernando de Noronha, no Brasil.

− Yndit, por que esse corredor?

− São dutos energéticos, que ajudam as pessoas a não ter que usar sua própria energia levitando. Eles fornecem a potência para esse trajeto e a pessoa é arremessada ao outro lado, com uma força propulsão, que impulsiona seu corpo naquela direção.

− Interessante.

− Depois, você irá conhecer o que chega no continente da Europa.

− Atravessa daqui para lá?

− Isso!

− Deve ser magnífico.

− Você vai conhecer.

− O que posso esperar nessa festa?

− As pessoas te perguntando muitas coisas.

− Você vai me colocar nessa cilada!

− Não temos muita escolha. Esse é o lugar deles. E, quem não quer conhecer um viajante do passado, que tem uma história incrível? Você é uma celebridade neste mundo.

− Vou ter que passar por isso em todos os lugares?

− Mais ou menos, depois dessa primeira vez, as pessoas se acostumam com você.

− Eu fico aparecendo num reality show?

− O que é isso?

− Um programa de TV onde as pessoas ficavam trancadas numa casa e eles viviam sendo espiados pelas pessoas.

− Não sabia que chamava assim, mas, aqui nesse mundo, tudo é reality show, então.

− Eu esqueço que vocês não tem barreiras.

− Vamos, então?

− Ok, estou pronto!

Caminhando junto à passagem para o centro de encontros, ladeada de coqueiros, com uma vegetação rasteira cheia de flores amarelas e árvores de Royal Ponciana e de suas Yuccas majestosas, com troncos imponentes, que se abrem numa chuva de galhos perfilados, como se fossem caudas de um cometa, que se juntam para alcançar o céu. Coisas que, para nós da civilização dos anos 2000, já tínhamos até esquecido. Aqui tudo é verde e se contempla a natureza em caminhos rodeados de flores e árvores exóticas.

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