PV: FELICITY
Minha casa virou um cenário de crime, era mesmo que está assistindo um seriado de tv, os policiais andavam pra todo lado e faziam perguntas que me custava muito responder, mas a cena que realmente quebrou meu coração foi ver meu irmão ser algemado e levado preso como um assassino qualquer.
- Eu Prometo que farei de tudo pra te tirar da cadeia Roy, falei enquanto o abraçava, minhas lágrimas lavava meu rosto sem cerimônia.
- Não quero que se preocupe comigo, eu vou ficar bem...
- Como quer que eu não me preocupe se você está sendo preso por minha culpa! falei o interrompendo.
- Ei ! o que aconteceu não foi sua culpa nunca mais repita isso entendeu! Roy falou me abraçando ainda mais forte.
- Não quero que fique aqui sozinha, vai pra da Cait e fique lá, não volta pra casa tá me ouvindo Lis?
- Roy perguntou preocupado, assenti.
- Temos que ir garoto! um policial puxou Roy dos meus braços o levando de forma brusca e se não fosse por Barry correr ao meu encontro teria caído no chão.
- Eu Prometo que vou procurar o melhor advogado pra ajudar você Roy! falei alto pra que ele ouvisse.
- Cuida dela até eu voltar Barry! Roy gritou de volta antes de ser levado preso para a delegacia.
- Você precisa prestar esclarecimentos sobre o que aconteceu aqui moça...
- Têm que ser hoje? ela não está em condições de esclarecer nada, não está vendo o estado dela?
Barry veio em minha defesa agradeci em silêncio.
- Vá a delegacia amanhã bem cedo com um representante legal, o policial falou.
- E eu espero que o advogado seja muito bom por que o pai daquele garoto vai pedir o fígado do seu irmão, o policial falou me assustando enquanto apontava para os legistas levando o corpo de Cooper.
- Não se preocupe Felicity vai dar tudo certo, Barry tentou me acalmar mais falhando miserávelmente.
- Amanhã vou está lá com o melhor advogado, falei com uma confiança que eu nem sabia que tinha, o policial apenas assentiu e foi embora.
- Vêm, eu vou te levar pra casa da Caitlin, Barry praticamente me carregou nos braços de tão mole que eu estava, minhas pernas não me obedecia.
Cait não morava muito longe e como sempre tinha roupas nossas uma na casa da outra nem me dei ao trabalho de pegar roupa lá em casa, acho que nem dava pra entrar já que tinha fita amarela por toda a casa.
- É melhor você tomar esse chá pra se acalmar um pouco, você está muito nervosa Lis, Cait fala me entregando uma caneca de chá aceitei de bom grado e a agradecendo.
- Teve notícias do seu pai? é Barry quem pergunta, apenas balancei a cabeça em negação.
Quando meu pai fugia dos cobradores passava semanas sem aparecer em casa, agora depois do que aconteceu vai passar meses tenho certeza.
- Ele está fugindo com certeza, falei com desgosto.
- Lis eu não tenho certeza se isso vai te ajudar, mais vou falar com meu chefe pra falar com o amigo dele que é advogado pra ver se ele te ajuda...
- Está falando daquele seu chefe mulherengo e irresponsável que sempre aparece nas revistas com várias mulheres? pergunto a interrompendo.
- Ele pode ser irresponsável e tudo o que você quiser, mais têm um amigo que é advogado, um dos melhores criminalistas...
- Você acha que ele pode me ajudar?
- Não custa nada tentar Felicity, Barry fala nos interrompendo e eu assinto.
- Tudo bem! fala com seu chefe, se ele realmente me ajudar serei muito agradecida a ele, falei confiante, o som do celular da Cait tocando chamou nossa atenção.
- Olha só! é ele, Cait fala animada e se levantando do sofá.
- Vou aproveitar pra falar agora mesmo com o Sr.Quee.
Cait se afastou pra fala com o tal chefe dela e eu realmente esperava que ele pudesse ajudar.
- Ei! não fica assim, vai dar tudo certo, Barry me abraça tentando me consolar.
- Estou com medo do que vai acontecer com meu irmão Barry, falei entre soluços.
- Lis você deveria ir ao hospital, Barry fala tocando meu rosto machucado.
- Acho que tenho que fazer um exame antes de ir a delegacia, falei com pesar e Barry assentiu.
- Pronto Lis! o Sr.Queen me pediu um favor e eu aproveitei pra pedir outro em troca, ele vai falar com o advogado amigo dele e amanhã mesmo a gente vai no escritório falar com ele...
- Obrigada Cait, agradeci sincera, pelo menos eu tinha amigos com quem contar em uma hora como essas.
- Acho melhor você tentar descansar um pouco Lis! Barry fala carinhoso.
- Eu venho te buscar amanhã pra fazer o exame falar com o advogado e depois ir na delegacia, eu sinto muito tudo o que aconteceu com você, seu abraço apertado me fez respirar aliviada, percebi o olhar de Cait desviar do meu ao ver Barry me abraçando com tanto carinho, na mesma hora nos afastei.
- Te espero amanhã então, falei me levantando um pouco sem graça. Barry era um fofo, eu o considerava meu melhor amigo, mais quando o assunto era o coração ele parecia tapado, Cait morria de amores por ele, ele se quer a enxergava, nos despedimos e depois que ele foi embora realmente tentei descansar.
- Você precisa tomar uma atitude já que o Barry não toma, comentei quando já estávamos deitada, Cait suspirou cansada antes de mumurar frustrada , ele é um idiota.
- A gente se conhece desde de criança Cait, Barry só não percebeu ainda que é você a mulher da vida dele, mais eu sei que se você não fosse tão você! ele já tinha te percebido.
- Barry sempre foi apaixonado por você Felicity, acho que sempre será, não estou te culpando, se apressou em dizer.
- Eu sei que você nunca lhe deu esperança, mais ele nunca vai olhar pra mim como olha pra você...
- Ele vai te olhar com amor, a cortei,
- E eu serei a madrinha do casamento de vocês, falei sorrindo.
- E esse será o dia mais feliz da minha vida, Cait suspirou apaixonada e eu assenti.
Conversamos por hora e quando finalmente o sono me venceu adormeci, quando acordei senti a dor em meu corpo me incomodar mais que antes, levantei com certa dificuldade e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal, quase não me reconheci ao encarar-me no espelho, meu rosto além de dolorido estava praticamente deformado, um suspiro pesado escapou de minha garganta, esforcei-me para não chorar, eu tinha que erguer a cabeça e seguir em frente, tirar o Roy da cadeia era meu primeiro objetivo, depois pensar em um jeito de saudar a divida do meu pai.
- Você está pronta? o Barry já chegou, Cait interrompeu meus pensamentos, assenti com um leve balançar de cabeça.
- Eu não vou poder ir com vocês mais esse aqui é o endereço, Cait entregou-me um pedaço de papel e me desejou boa sorte.
- Têm certeza que esse é o endereço certo? Barry encarava confuso o papel em sua mão .
- A Cait disse que era esse prédio mesmo, afirmei não muito confiante. tínhamos acabado de chegar ao endereço que a Cait nos deu
- Não quero te desanimar não Lis, mais acho que esse advogado deve cobrar muito caro, olha esse prédio! parece mais um arranha céu.
- Eu sei! mais estou desesperada Barry, com uma coragem que eu nem sabia que tinha puxei Barry pela mão e entramos no tal prédio.
- Por favor pode nos dizer onde fica a sala do Sr.Merlim? eu não sei se eram os óculos escuros que eu estava usando ou o cabelo que cobria parcialmente meu rosto, mais assim que a recepcionista me viu arregalou os olhos em espanto.
- Fica no vigésimo andar corredor três segunda porta, a secretária dele vai os anunciar, a recepcionista respondeu de imediato agradeci e logo em seguida Barry e eu entramos no elevador subindo direto para o vigésimo andar.
- Por favor só esperem cinco minutos, ele está ao telefone mais logo irá atendê-los, a secretária do Sr. Merlim era muito gentil.
- Vocês aceita uma água, suco ou café?
- A gente vai ter que pagar? encarei Barry como se tivesse um terceiro olho em sua testa, como ele me sai com uma pergunta dessas?
- É claro que não Senhor é cortesia, a moça respondeu com um sorriso divertido e eu dei uma leve cotovelada em Barry.
- Não precisa se incomodar moça muito obrigada, respondi com a mesma gentileza enquanto Barry resmungava um " Aí ".
- A gente vai ter que pagar? qual é Barry! já não basta a nossa cara de pobre! o repreendi.
- Eu não sei se você percebeu Lis, mais aqui é tudo muito chique a gente deve pagar até pra respirar, fiquei com medo hora essa! vai que o suco e o café vai pra nossa conta.
Se não fosse pelo moço moreno de olhos azuis nos chamando Barry tinha levado outra cotovelada.
Pelo menos o Sr.Merlim era super gentil, ele nos encaminhou até a sua sala e mesmo tímida e tentando esconder meu rosto sentei-me na cadeira a sua frente.
- Meu nome é Thomas Merlim mais podem me chamar de Tommy,
Em que posso ajudá-los? quem querem que eu ponha na cadeia? a confiança em sua voz me deixou muito contente.
- Na verdade é alguém que eu quero tirar da cadeia, respondi exitante.
- Qual a acusação? por que esse alguém foi preso? suas perguntas eram diretas.
- Homicídio, mais foi em legítima defesa, apressei-me em dizer.
- Me conte como tudo aconteceu moça, pediu-me.
- Pra entender melhor o Senhor precisa ver isso, levantei a cabeça afastei o cabelo do rosto e tirei os óculos escuros.
- Jesus Cristo! gritou horrorizado.
- Quem te atropelou? perguntou ainda analisando-me. Coloquei os óculos de volta e comecei a narrar com riqueza de detalhes tudo o que tinha acontecido, não me importava relembrar esse momento horrível desde que eu conseguisse tirar o Roy da cadeia estava disposta a qualquer coisa.
- Eu sinto muito por você, Felicity né! assenti com um leve balançar de cabeça.
- Infelizmente existem muitos vermes como esse desgraçado que tentou abusar de você, não sabe como os desprezo...
- Então o senhor vai me ajudar? perguntei nervosa, eu estava muito anciosa queria saber sua resposta logo.
- É claro que eu vou ajudar seu irmão Felicity, assim que Tommy respondeu pude finalmente soltar o ar que nem lembrava que tinha prendido.
- Muito obrigada Sr.Merlim, agradeci emocionada, e eu realmente estava não via a hora de contar ao Roy que tinha conseguido um bom advogado para ele.
- Quanto ao pagamento...
- Falamos sobre isso quando seu irmão já estiver livre, interrompeu-me.
- A verdade Sr. Merlim ...
- Por favor me chame de Tommy, interrompeu-me novamente.
- A verdade é que eu não tenho dinheiro para pagar seus honorários, mais eu estou disposta a trabalhar e se você tiver um pouquinho de paciência eu prometo que pago tudo...
- Vamos fazer um acordo Felicity, interrompeu-me mais uma vez.
- Vou trabalhar para tirar seu irmão da cadeia o mais rápido possível , acredito que não vai ser difícil principalmente depois que você fizer o exame.
Quando já tiver tudo certo e você e seu irmão tiverem como me pagar falamos sobre isso o que acha? meu sorriso satisfeito esticou-se de orelha a orelha ao ouvi-lo falar, pelo menos uma notícia boa.
- Pode parcelar em quantos anos? Barry que estava mudo resolveu se pronunciar, Tommy apenas sorriu como resposta.
- Faremos o seguinte falou se levantando, eu vou resolver tudo o que tiver que resolver aqui e encontro vocês na delegacia, a essa altura você já terá feito o exame e eu já terei preparado minha defesa, Prometo que vou conseguir que ele responda em liberdade e se tudo sair como eu espero, hoje mesmo seu irmão volta pra casa.
- Meu Deus eu nunca vou poder lhe agradecer o suficiente, falei emocionada.
- Esse é meu trabalho Felicity não têm que me agradecer, sorri de forma gentil.
- Na verdade temos sim Doutor, não é todo mundo que faz o que o senhor vai fazer pra gente, Barry falou e eu assenti.
Pelo menos eu saí do escritório do Tommy bem mais confiante, estávamos passando pela recepção e indo em direção a saída quando de repente tropeço e só não cai de cara no chão por que braços fortes. ampararam-me
- Têm que prestar mais atenção por onde anda loirinha! sua voz rouca fez minha pele se arrepiar.
- A culpa não foi só minha você também estava distraído! resmunguei sem encara-lo.
- É assim que você me agradece por eu te salvar de quebrar a cara? perguntou deboxado na mesma hora o encarei tirando os óculos escuros.
- Ai caramba! você já caiu quantas vezes? agora sua voz tinha um misto de preocupação e diversão que eu fiz questão de iguinorar.
- Isso não é da sua conta intrometido! praticamente gritei, nem entendi o por quê de agir assim com o estranho de olhos azuis.
- Calma! levantou as mãos em rendição.
- Sua namorada e muito estressada! acho que você não está fazendo o serviço direito rapaz, o estranho sorri deboxado e dando um leve soco no ombro de Barry, nem tive tempo de questionar seu comentário estúpido quando percebi ele já tinha entrado no elevador.
- Ele piscou pra mim? perguntei incrédula e se não fosse por Barry me segurar tinha ido atrás dele e lhe dado um belo chute na canela, era só o que faltava! o tico e o teco estavam em conflitos na minha cabeça, depois de tudo o que passei eu tinha que encontrar um abusado metido a besta! ninguém merece.
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AMOR POR CONTRATO
RomanceOliver Queen viveu toda sua vida como um bad boy irresponsável e mulherengo, sua relação com o pai não era das melhores, ele culpava seu pai pela morte de sua mãe e as coisas só ficaram piores quando seu pai se casou com uma mulher que tinha idade...