CAPÍTULO BÔNUS

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Boa noite amores 🤗 como eu prometi aqui está o capítulo bônus, não é olicity e está narrado pela Sara, no entanto seria bom  lê para entendermos o próximo capítulo, fica a escolha de vocês, postei como prometi.
Beijos 😘💕

                 SARA

A vida nos traz surpresas ora agradáveis ora desagradáveis. Somos um termômetro humano que vai vivendo em oscilantes vibrações. Altos e baixos fazem parte do monitor que controla a nossa existência, monitorando a frequência de como estamos indo. 

Ainda respiramos! 

Superamos traumas, curamos feridas, esquecemos decepções, deixamos de lado o que nos dói, seguimos um dia de cada vez sem a pressão da chegada, apenas se envolvendo com a largada 
e com o caminho a percorrer.

Tudo que não esteja relacionado com a nossa sobrevivência, torna-se pequeno diante da grandeza de estarmos vivos. Somos de carne, cheio de ossos que nos mantêm em pé. Somos consciência, cheio de razão sem a certeza de nada. Somos força, cobertos de fé por um Deus único e salvador. Somos o aqui, de um agora que nos faz presentes.

Tudo vira de lado, tudo muda de posição, tudo acontece com ou sem a nossa anuência e tudo nos faz ser: sons, atos, sentimentos, movimentos, silêncios. 

A vida respira em nós!

Durante muito tempo questionei-me por que coisas ruins acontecem com pessoas boas, se hoje sou advogada e faço de tudo para fazer justiça devo isso a minha irmã, Laurel além de uma advogada brilhante era minha melhor amiga, ela quem me incentivou a sempre ser uma pessoa boa, quando ela morreu de forma trágica desabei, ela tinha acabado de realizar seu sonho de se tornar promotora e estávamos felizes por trabalharmos Juntas, depois do acidente que matou nossos pais era apenas nós duas, uma pela outra como  ela sempre gostava de dizer. Parei de frente a uma das últimas fotos que tiramos juntas e foi impossível não me emocionar, Tommy quem tirou a foto, estávamos comemorando a vitória do meu primeiro caso. Uma lágrima solitária rolou por minha face sem que eu pudesse evitar, pensar em Laurel trazia-me lembranças felizes mais também muito tristes pois sempre me lembrava do dia em que a encontraram morta, foi um dos piores dias da minha vida, daquele dia em diante me dediquei a encontrar o desgraçado que fez tamanha crueldade com minha irmã e foi nesse momento que meu relacionamento com Tommy desandou, não por culpa dele obviamente, se eu tiver que culpar alguém pelo nosso rompimento culpo a mim mesma, Tommy é um homem maravilhoso, eu o amava mais acho que não o suficiente para deixar minha obsessão por encontrar o assassino de minha irmã de lado, sempre entrávamos em conflito por conta disso até que em um determinado momento não deu para tapar o sol com a peneira, a decisão de deixá-lo foi minha, em nossa última discussão falamos coisas que nos magoaram profundamente e foi a gota d'água que faltava, foi logo depois que Felicity foi sequestrada e Oliver acusado de matá-la. O que aconteceu com a Lis foi muito parecido com o que fizeram com minha irmã, aquilo mexeu comigo de tal forma que  mais uma vez me vi com sede por vingança. Tommy estava certo, eu queria vingança e não justiça, esse era o real motivo de nossas discussões.
Peguei a foto e deitei-me no sofá  abraçando-a  lembrei-me com emoção da última conversa que nós duas tivemos, lembro-me como se fosse hoje ela dizendo que eu seria muito feliz, em minha primeira briga com Tommy bebi horrores e Laurel foi quem cuidou de mim, ela disse que se não fosse o Tommy o amor da minha vida que eu não me preocupasse pois um dia o destino me colocaria diante dele quando eu menos esperasse.
- Como ela poderia saber que algo assim aconteceria? questionei-me ainda abraçada a foto.
A vida é mesmo uma caixinha de surpresas, quando menos esperamos coisas maravilhosas acontecem, Laurel estava certa pois encontrei o amor da minha vida.  Em um momento bastante tenso para mim o destino colocou-me diante dele e eu sequer fazia ideia que era ele. Acho que devo agradecer Oliver e Felicity por que de certa forma eles são os responsáveis por hoje Ronnie e eu estarmos juntos e felizes.
A primeira vez que o vi foi quando fizemos a armadilha para expulsar Isabel da mansão, desse dia em diante Ronnie e eu começamos a nos aproximar como amigos, Tommy e eu já tínhamos dado um tempo, as coisas entre nós não estavam bem e só piorou com o passar dos dias, eu estava me sentindo sufocada então resolvi viajar, esfriar a cabeça longe de tudo o que me fazia lembrar que eu ainda não tinha encontrado o assassino de minha irmã.  Fiquei alguns meses fora, algumas vezes liguei para Felicity por que conversar com ela me ajudava muito a manter a calma,  Infelizmente eu não estava presente quando ela mais precisou de mim, me senti culpada por isso voltei, assim que cheguei fui direto para o hospital, ela e o bebê ficaram bem mais Isabel, Slade e a vadia da Helena atacaram sem piedade. Nesse dia mataram o Berry e também descobri que esses desgraçados foram os responsáveis pela morte da Laurel,  mais uma vez desabei, fiz o que pude para que eles recebessem a pena de morte, Laurel e Berry não foram suas únicas vítimas, o pai da Lis, Moira, Robert e até a morte da maldita Helena foi culpa de Isabel, eu tentei de tudo para levá-los a cadeira elétrica mais tudo o que aconteceu foi a desgraçada ir para um manicômio judiciário e Slade para uma penitenciária de segurança máxima, o que de nada adiantou pois eles fugiram, fiquei tão furiosa com isso que desisti de tudo e decidi ir embora novamente mais mudei de ideia, no jantar que Oliver e Felicity fizeram para anunciar os padrinhos do Henry ao invés de anunciar minha partida afirmei que não iria a lugar nenhum, naquele momento eu não sabia o por que tomei essa decisão, fiquei muito feliz e emocionada com o convite da Thea para ser a madrinha  de seu filho que não tinha nascido e nem sabiamos se seria menino ou menina mais não foi isso o que me fez ficar, então, quando naquela mesma noite Ronnie foi brutalmente atacado e corria um grande risco de ficar paraplégico soube o por que de não consegui dizer adeus. A princípio pensei que ele precisava de mim mais na verdade, era eu quem precisava dele. Lembro-me como se fosse hoje o dia que  ele descobriu  que não poderia mais andar, essa foi a primeira vez que vi um sorriso triste em seu rosto.

AMOR POR CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora