CAPÍTULO 11

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PV: OLIVER

Uma semana depois

Minha conversa com Dig tirou-me do chão, fiquei tão atordoado com o que ele falou que perdi completamente o rumo, dispensei a Cait e a mandei embora enquanto eu fui desabafar com o único responsável por minha vida virar de cabeça para baixo em tão pouco tempo, meu pai.

Flashe back on

Sem pensar duas vezes fui até o cemitério e ajuelhei-me diante de sua lápide.
- Por que fez isso comigo pai!
O que quer provar com tudo isso! questionei-o mesmo sabendo que não teria respostas.
- Você não podia ter feito isso comigo, obrigou-me a casar por um contrato!
- Mais não posso fazer o que pediu-me nessa maldita cláusula, não com ela, Felicity não merece e se eu a enganá-la irei magoá-la e ela nunca irá me perdoar, não posso participar desse seu jogo, me importo com ela, se você a conhecesse me daria razão!
Ela é tão doce e gentil, é o melhor ser humano que eu já conheci, minhas últimas palavras não passaram de um sussurro.
Flashe back on

Depois disso voltei para casa e deparei-me com a visão mais linda e perfeita que meus olhos já viram, quando felicity saiu do banheiro completamente nua, fiquei feito um bobo apenas a admirando, seu nervosismo e sua timidez só realçaram ainda mais sua beleza incomparável, foi impossível meu corpo não corresponder ao seu de imediato.
Tivemos alguns momentos em que quase perdi o controle mais com muito esforço consegui resistir.
Desde de que a desgraçada da Helena apareceu nossa convivência que estava fluido naturalmente as mil maravilhas voltou a estaca zero, durante toda a semana dormir em um sofá cama que providencie enquanto Felicity dormia na cama abraçada ao seu ursinho Ollie, as vezes tinha a impressão de ouvi-la chorar a noite e isso quebrava meu coração em mil pedaços.
Nossa relação perante todos era amigável e perfeita, mais quando estávamos sozinhos, éramos distantes e frio um com o outro. era horrível.
Passou-se uma semana e nada da nossa relação melhorar.
Já tinha algumas horas que eu estava acordado mais não tive coragem de levantar, abri os olhos pra ver se Felicity já tinha acordado mais ela parecia tão indisposta quanto eu.
Decidi iguinorar a preguiça e levantar-me de uma vez, ao que parece Felicity teve o mesmo pensamento pois levantamos ao mesmo tempo.
- Bom dia, tentei um diálogo,
- Bom dia, Felicity respondeu educadamente mais sem nunca encara-me nos olhos, suspirei pesado, precisava pedir um favor a ela e só não falei ontem por que quando cheguei ela já estava dormindo.
- Será que você poderia me fazer um grande favor hoje?
Felicity finalmente encarou-me.
- Do que se trata? sua voz não tinha emoção.
- Preciso fechar um negócio importante hoje, o investidor marcou um almoço em um Iate e como ele vai levar a esposa pediu-me pra levar alguém para fazer-lhe companhia, eu levaria a Cait para não te incomodar mais ela só vai chegar de viagem a noite.
- Não é incômodo nenhum Oliver, só me diz a hora que preciso estar pronta, senti-me um bobo por ver um sorriso amigável nós lábios de felicity, ela encarou-me por alguns instantes como se estivesse tentando me desvendar.
Soltei um suspiro de alívio e fui me arrumar, felicity não tentou mais nenhum diálogo entre nós e isso deixou-me profundamente triste, quando saí do banho Felicity estava ao que parece escolhendo uma roupa.
- Quem é esse cliente? ele é do tipo conversador, pouco conservador, franzi o cenho diante de suas perguntas, não entendendo o que felicity queria saber.
- Na verdade eu nunca o vi, não sei muita coisa sobre ele só conversamos por telefone, por que o interesse? mesmo que fosse um assunto da empresa estava adorando conversar com Felicity.
- Não estou afim de usar vestido hoje, têm algum problema eu ir de calça ? é social, completou.
- Pode vestir o que quiser você fica linda de qualquer jeito. fui sincero.
Felicity exibiu um meio sorriso antes de entrar no banheiro para se arrumar, quando ela saiu eu já estava pronto.
- Quer fazer alguma coisa antes de irmos para o almoço? eu sei que já passou a hora do café da manhã mais se quiser podemos pelo menos tomar um café antes.
- Pode ser, respondeu dando de ombros.
- Lis eu sei que as coisas estão tensas entre nós e eu queria muito que resolvessemos isso, essa frieza toda está acabando comigo, fui sincero e quando tive coragem de encara-la nos olhos felicity exibia um enorme sorriso.
- Você me chamou de Lis, você nunca me chamou pelo meu apelido, constatou sorridente.
- Todos te chamam assim e acho que de tanto ouvir eu acabei acostumando mais se não quiser...
- Eu adorei, apressou-se em dizer, seu sorriso satisfeito me fez sorrir também, felicity sentou na cama e deu-me espaço para sentar ao seu lado.
- Eu também não estou feliz com essa distância entre nós Oliver, confessou.
- É desconfortável e constrangedor, Felicity segurou em minha mão, percebi que estava nervosa.
- Um ano é muito tempo pra gente viver desse jeito, eu também não gosto disso.
- Podemos começar do zero, farei de tudo para não magoá-la, senti minha voz falhar ao lembrar-me do que o Dig falou.
- Eu gostaria muito disso Oliver, felicity surpreendeu-me com um abraço apertado, aceitei mais que satisfeito, colei minha testa na sua e mesmo com os olhos fechados podia sentir que ela encarava-me com certa intensidade.
- Eu quero te pedir desculpas por tudo felicity, quando te fiz a proposta sabia que aceitaria, de certa forma me aproveitei do seu desespero...
- Você não me obrigou a nada Oliver ofereceu-me uma escolha, aceitei por que quis, ouvi-la pronunciar tais palavras me fez suspirar aliviado.
- Você estava certo, nós dois estávamos desesperados, apenas nos ajudamos mutuamente, Felicity ergueu os olhos e pude ver a sinceridade em seu olhar, será apenas por um ano depois disso cada um seguirá seu rumo certo? você terá controle absoluto sobre sua herança e eu voltarei para minha vida de antes, não lhe respondi nada a abraçei ainda mais forte, talvez Dig estivesse certo, eu deveria falar francamente com Felicity, ela com certeza não iria aceitar mais pelo menos minha consciência ficaria tranquila. fiquei feliz por finalmente ver um sorriso sincero em seu rosto.
- Oliver é melhor descermos agora, Felicity tentou se desvencilhar de mim, nem tinha me dado conta que ainda estava a abraçando possessivamente.
- Têm razão é melhor descermos e tomar um café antes de irmos nesse almoço de negócios, nunca pensei que ficaria tímido na frente de uma mulher, mais Felicity não era qualquer uma, perto dela eu nunca sabia como agir, acho que era isso que eu mais gostava nela.
Descemos e logo de cara encontramos minha irmã, discutindo com Isabel, eu só queria encontra uma forma de expulsar essa cobra traiçoeira de nossas vidas.
- O que está acontecendo aqui? me fiz presente, Felicity segurou firme em minha mão, gesto esse que não passou despercebido por mim.
- Oliver essa mulher não quer liberar minha mesada, Thea estava tremendo e eu tinha certeza que era de raiva.
- Qual é o problema? por que não liberou a mesada dela? direcionei meu olhar raivoso para Isabel que apenas deu de ombros sorrindo deboxada.
- Ela não têm limites, gasta mais do que precisa...
- Isso não é problema seu, ela têm direito a mesada estabelecida no testamento, o que ela faz ou deixa de fazer com o dinheiro dela não é da conta de ninguém!
Surpreendi-me com a autoridade com que felicity falava, na verdade fiquei muito orgulhoso assim como minha irmã.
- Você insiste em me desafiar e se intrometer no não é da sua conta...
- Thea é minha cunhada e minha amiga é da minha conta sim! por acaso o advogado sabe que você está prendendo o dinheiro dela? até onde eu sei ele é quem surpervisiona sua administração, têm como não ter orgulho dessa mulher? claro que não, respondi meu próprio pensamento.
Isabel não lhe respondeu nada mais seu olhar sombrio fez até meus ossos estremecerem.
- Parece que você têm uma advogada, Isabel forçou um sorriso.
- Pode ficar tranquila que vou liberar sua mesada, Thea sorrio satisfeita enquanto Isabel parecia espumar pela boca de tanta raiva.
- Qualquer dia desses vou te ensinar a não me enfrentar garota estúpida...
- Não tenho medo de você, Felicity a corta sem sentir-se abalada.
- Mais deveria, você se surpreenderia se soubesse
o que sou capaz de fazer, Isabel não esperou resposta, foi embora mais sua ameaça deixou-me em alerta.
Sua voz tinha uma conotação pesada que não consegui indentificar.
- Credo que mulher estranha, Felicity fez o sinal da cruz enquanto olhava em direção a porta da frente.
- Obrigada por me defender é por isso que eu digo para todo mundo que você é a melhor cunhada do universo! Thea jogou-se em cima de felicity surpreendendo-a com um abraço.
- Não seja exagerada Thea, eu só disse a verdade, você também sempre me defende da bruxa , só retribuí ao favor, as duas sorriram cúmplices enquanto caminhavamos até a cozinha.
- O que aconteceu com você está tão calado, Thea franziu o cenho encarando-me desconfiada.
- Ele só está preocupado com o negócio que vai fechar daqui a pouco, felicity veio em meu auxílio, agradeci em silêncio.
- Espero que dê tudo certo, Thea deu-me uma piscadela.
- Você vai também? está tão linda com essa roupa, felicity sorriu com timidez ao ouvir o elogio de minha irmã.
(Roupa da fefe)

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