Capítulo 5 - Agora é real e oficial

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Anteriormente nessa porra...

Chego no lado de fora e me minha já esta me esperando, entro no carro, e antes de dar partida eu abro a janela e grito:

- Tchau seus merda, uma banana para vocês.

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Portas

Hoje neste lindo dia estou brilhando mais do que o sol, estou de bom humor e vou dar uma ótima dica pra você.

Se você tem uma porra de uma porta em seu quarto, por favor, use-a. Você pode impedir grandes catástrofes só fazendo isso. Ela pode ser bem útil caso você esteja fazendo algo vergonhoso demais, como por exemplo: cantar com uma gazela engasgada. Não que eu já tenha passadi por isso, puff claro que não. Só estou dando uma dica mesmo, mesmo. "

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Fecho a janela do carro, e me sento corretamente no banco, sentindo o olhar de reprovação da minha mãe em mim. Mas eu realmente não ligo, fiz e faço de novo. Estou rebelde hoje.

- Você é impressionante ne, Taehyung. Não pode ver uma vergonha, e já quer passar. – Resolvi nem me dar o trabalho de responder a afronta dela, não estou a fim de apanhar justamente hoje que estou tão bem. – Aqui está o remédio, daqui a 10 minutos ele começara a fazer efeito. – Não foi preciso pedir duas vezes. Peguei a cápsula da mão de minha mãe e tomei a seco mesmo, me arrependendo amargamente de tal ato, pois o gosto do remédio não era algo agradável ao meu paladar.

Logo após essa burrice, minha querida mãe, me concedeu um recipiente com água. Obviamente, após ela terminar a sua crise de risos. Francamente, com uma mãe dessas eu não precisava nem de um inimigo.

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Sinto-me um pouco sonolento, presumivelmente são efeitos do remédio, já que faz pouco mais de 20 minutos que eu o ingeri. Posiciono o banco do carro um pouco para trás, quero-me sentir o mais confortável o possível, visto que vai demorar um bom tempo para chegar a minha nova casa.

Remexo minha mochila em busca de meus fones, plugo no celular e quase como de forma automática eu vou diretamente para minha playlist de musicas da banda One Ok Rock. Amo essa banda, suas musicas me fazem pensar, e é exatamente isso que eu pretendo fazer agora. Pensar sobre tudo que está acontecendo. Minha mãe não chegou a me falar muito sobre o meu padrasto, mas também não irei perguntar, gosto de descobrir as coisas sozinho, porém ainda me sinto um pouco desconfortável devido a falta de informações. Não sei se ele é confiável ou se ao menos trata minha mãe bem. A única informação que tenho é que ele se chama, Seonghyun. Apenas isso, mas nada. Tudo que me resta é aguardar o momento de conhece-lo e suplicar aos deuses para que ele seja uma boa pessoa.

Dissuadi meus pensamentos sobre meu padrasto, para pensar ponderar algumas coisas sobre mim. Passei tanto tempo confinado dentro daquele internato, que eu tampouco sei oque exatamente é ser um adolescente. O pouco que eu sei não passou dos livros que li, filmes que assisti e as histórias que meus amigos me contaram. Mas eu quero mudar isso. Quero sentir na pele oque é realmente ser um adolescente. Quero festas, adrenalina, amigos loucos e tudo aquilo que eu não pude aproveitar esse tempo todo.

“Quando adolescente você tem a capacidade de amar, badernar, afligir-se e superar para começar tudo outra vez.” Laila Faria (Bexi)

Não sei ao certo onde que eu li essa frase, mas ela nunca fez sentido para mim. Anseio que agora faça.

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Estava tão imerso em meus pensamentos, que mal notei quando chegamos. Mas a minha mãe logo me fez notar quando me despertou aos berros, e eu não to exagerando. Ela gritou tão alto, que eu aposto que foi capaz de acordar mortos.- Ta eu admito, exagerei sim, mas só um pouquinho-.

Como (Não) Ser Um Ômega OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora